![Macron descarta renúncia 'seja qual for o resultado' das legislativas antecipadas](https://www.portugalcolonial.pt/media/shared/articles/69/a1/d5/Macron-descarta-ren--ncia--seja-qua-111018.jpg)
-
Marie-José Pérec e Teddy Riner, dois monumentos do esporte francés
-
G20 se compromete a 'cooperar' para taxar grandes fortunas
-
Panamá diz que Venezuela bloqueou voo com ex-presidentes que observariam eleições
-
Rover da Nasa encontra em Marte rocha que pode conter vida microscópica antiga
-
Proibição de viagem de observadores aumenta tensão antes das eleições na Venezuela
-
Líder do cartel de Sinaloa se declara inocente nos EUA
-
Armário de Kobe Bryant nos Lakers e vai a leilão em Nova York
-
Advogado de Justin Timberlake afirma que ele não estava alcoolizado e pede encerramento do caso
-
Paris lança seus Jogos Olímpicos com cerimônia no rio Sena
-
Bandeira olímpica é hasteada em frente à Torre Eiffel
-
Febre do Oropouche, uma doença viral ainda pouco conhecida
-
EUA defende hegemonia na natação olímpica com a Austrália como grande rival
-
Aya Nakamura, estrela da música francesa, canta na abertura dos Jogos Olímpicos de Paris
-
Lady Gaga canta na cerimônia de abertura dos Jogos de Paris-2024
-
Presidente do México pede aos EUA 'relatório completo' sobre prisão de líderes do cartel de Sinaloa
-
Milei diz que Argentina apoia povo venezuelano em sua 'luta pela liberdade'
-
Chefe da Alpine deixará a equipe de Fórmula 1 em agosto
-
Trump critica democratas durante encontro com Netanyahu na Flórida
-
Com desfile no Sena, começa cerimônia de abertura dos Jogos de Paris-2024
-
Barack Obama expressa apoio a Kamala Harris em sua campanha contra Trump
-
Biden comemora prisão de dois líderes do cartel de Sinaloa
-
Apple aceita cumprir salvaguardas da Casa Branca para o uso de IA Generativa
-
Três búlgaros presos por pintar mãos vermelhas no museu Shoah em Paris
-
Lando Norris é o mais rápido no 1º dia de treinos livres do GP da Bélgica de F1
-
Apps de encontros tomam medidas de precaução nos Jogos Olímpicos
-
Mais de 130 detidos na Venezuela ligados à campanha da oposição, segundo ONG
-
Judoca iraquiano é primeiro caso de doping dos Jogos de Paris
-
Brasil pode 'competir contra todos', avisa Marcelinho Huertas, capitão da seleção de basquete
-
Após caso de espionagem, Canadá suspende treinadora e pede que seleção não seja punida
-
Lençóis Maranhenses entram na lista de Patrimônio Mundial da Unesco
-
Verstappen é punido com perda de 10 posições no grid do GP da Bélgica
-
Gangues rivais assinam trégua na maior favela do Haiti
-
Inflação nos EUA cai para 2,5% interanual em junho, segundo índice PCE
-
Trauma da guerra persegue soldados israelenses feridos em Gaza
-
Dezenas de países concluem negociações para acordo 'pioneiro' sobre comércio eletrônico
-
Sena aguarda a abertura 'incrível' dos Jogos Olímpicos de Paris
-
G20 no Rio e o desafio de taxar os super-ricos
-
Companhia ferroviária francesa denuncia 'ataque maciço para paralisar a rede'
-
Campanha presidencial termina na Venezuela com oposição otimista e Maduro combativo
-
Chefões do Cartel de Sinaloa são presos nos EUA, incluindo filho de El Chapo
-
'Não ficarei calada' diante do sofrimento em Gaza, diz Harris após encontro com Netanyahu
-
Promotor diz que imunidade não se aplica em condenação de Trump por pagamento a ex-atriz pornô
-
Nadal-Alcaraz: uma dupla mágica mas sem rodagem e com dúvidas em Paris
-
Califórnia ordena desmantelar acampamentos de sem-teto
-
Atores de videogames anunciam greve em Hollywood
-
Divergências sobre taxação mundial dos super-ricos marcam reunião do G20
-
Camisa de beisebol atinge recorde mundial para peça esportiva em leilão
-
OpenAI desafiará Google com novas funções de busca
-
França sofre mas vence Colômbia (3-2) em sua estreia nos Jogos de Paris-2024
-
'Não posso garantir que Nadal vai jogar' em Paris, adverte seu treinador
![Macron descarta renúncia 'seja qual for o resultado' das legislativas antecipadas](https://www.portugalcolonial.pt/media/shared/articles/69/a1/d5/Macron-descarta-ren--ncia--seja-qua-111018.jpg)
Macron descarta renúncia 'seja qual for o resultado' das legislativas antecipadas
O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que não renunciará "seja qual for o resultado" das eleições legislativas antecipadas, que ele convocou após a vitória da extrema direita nas eleições europeias, ao mesmo tempo que prosseguem as negociações entre partidos para a formação de alianças.
"As instituições são claras e o lugar do presidente também, seja qual for o resultado", declarou Macron à revista Figaro Magazine ao ser questionado sobre o risco de o partido de extrema direita Reunião Nacional (RN) pedir sua renúncia após as eleições.
Apesar da antecipação inesperada das legislativas, previstas inicialmente apenas para 2027, Macron pode continuar como presidente até o fim do mandato, mas corre o risco de dividir o poder com um governo de outra tendência política, em uma "coabitação".
A cinco dias do fim do prazo para o registro de candidaturas, o presidente do partido conservador Os Republicanos (LR), Éric Ciotti, surpreendeu nesta terça-feira ao defender uma "aliança" com o RN, apesar da rejeição de vários líderes de sua legenda, que pediram inclusive sua renúncia.
"Precisamos de uma aliança com o Reunião Nacional, mas sem deixarmos de ser nós mesmos", afirmou Ciotti em uma entrevista ao canal TF1, garantindo os partidos têm uma visão conjunta dos "valores de direita" e que isso permitiria "conservar deputados", ante a queda projetada pelas pesquisas.
A líder do RN, Marine Le Pen, elogiou a "escolha corajosa" e o "senso de responsabilidade" de Ciotti, cuja proposta, caso seja concretizada, acabaria com o tradicional isolamento do partido que é herdeiro da Frente Nacional (FN) de Jean-Marie Le Pen, conhecido por suas declarações racistas.
A sugestão, no entanto, representou um terremoto político no partido que já governou o país com os presidentes conservadores Charles De Gaulle, Georges Pompidou, Jacques Chirac e Nicolas Sarkozy. Muitos políticos trocaram a legenda pelo partido de Macron desde 2017.
Emmanuel Macron chegou ao poder em 2017 com um discurso de centro, o que atraiu os descontentes com a tradicional alternância de poder entre socialistas e conservadores. Desde então, ele também tenta estabelecer distância dos "extremos" que seriam representados, em sua opinião, por RN e França Insubmissa (LFI, esquerda radical).
Apesar da queda de popularidade do presidente centrista, cujos mandatos são marcados por fortes protestos sociais como os dos 'coletes amarelos' ou contra a reforma previdenciária, o partido governista tenta resgatar o seu espírito inicial.
Macron convocou uma entrevista coletiva para quarta-feira com o objetivo de expor o que considera ser o "rumo" para a França e aparecer como a opção moderada contra as "forças extremistas", indicou uma fonte próxima do presidente.
- "Frente Popular" -
As discussões parecem reforçar os três blocos que surgiram na França após as eleições presidencial e legislativas de 2022: a aliança centrista de Macron, a extrema-direita de Marine Le Pen e a frente de esquerda Nupes (Nova União Popular Ecológica e Social), que foi rompida por divergências entre a ala social-democrata e a ala radical.
Socialistas, comunistas, ecologistas e a LFI concordaram na segunda-feira em apresentar "candidaturas únicas" nas eleições previstas para 30 de junho e 7 de julho, apesar da mudança de equilíbrio após as eleições europeias, com os socialistas à frente do França Insubmissa.
"Pedimos a constituição de uma nova frente popular que reúna, de forma inédita, todas as forças de esquerda humanistas, sindicais, associativas e cidadãs", afirma um comunicado conjunto publicado após a reunião em Paris.
Centenas de jovens permaneceram do lado de fora do local da reunião para pressionar por um acordo.
Milhares de pessoas protestaram contra o RN nas principais cidades da França na noite de segunda-feira. Outras manifestações foram convocadas para o fim de semana.
O jornal de esquerda Libération defendeu a criação de uma "Frente Popular", com um apelo à "responsabilidade histórica" da esquerda para "impedir a chegada da extrema direita ao poder".
O resultado das eleições europeias provocou alerta na França, com o risco de avanço da extrema direita, e também na Europa: Paris é um ator fundamental na União Europeia e no apoio à Ucrânia contra a invasão da Rússia de Vladimir Putin.
O RN recebeu no domingo 31,37% dos votos, muito à frente dos 14,60% do partido governista. Duas pesquisas sobre as eleições legislativas mostram o RN com 33-34% das intenções de voto. Segundo a projeção da 'Harris Interactive', o partido conseguiria entre 235 e 265 dos 577 deputados, contra quase 90 no atual Parlamento.
B.Godinho--PC