- Ex-presidente peruano Toledo pega 20 anos de prisão por corrupção no caso Odebrecht
- Blinken viaja rumo a Israel para promover cessar-fogo em Gaza
- Mortalidade infantil aumentou nos EUA após revogação do direito ao aborto (estudo)
- Lula diz que ferimento em acidente doméstico foi 'grave'
- DEA planeja reforçar monitoramento do Uruguai
- Bloqueios de estradas aumentam mal-estar em mercados e postos de gasolina da Bolívia
- Rússia anuncia reunião entre Putin e Guterres na 5ª feira, após cúpula do Brics
- Real Madrid recebe Dortmund em reedição da última final da Champions
- Neymar volta a entrar em campo pelo Al-Hilal após um ano afastado
- Família de jornalista guatemalteco diz que vai continuar lutando por sua liberdade
- Chile começa a aplicar vacina que esteriliza cães temporariamente
- Arsenal busca recuperação na Champions; Barça e Bayern fazem duelo de gigantes
- Reta final entre Kamala e Trump, empatados nas pesquisas
- A frustração dos turistas estrangeiros em meio ao apagão de Cuba
- Ativistas israelenses de extrema direita pedem retorno dos colonos à Faixa de Gaza
- Motivado, Atlético-MG recebe River Plate na ida da semifinal da Libertadores
- França apoiará 'rápida saída' do Panamá da lista europeia de paraísos fiscais
- 'Os cinco do Central Park' processam Trump por difamação
- Ex-ministro do Petróleo Pedro Tellechea é preso na Venezuela
- 'Não percamos tempo': começa na Colômbia a COP16 para proteção da biodiversidade
- Swiatek, Gauff e Zverev disputarão a United Cup, que não terá Sinner e Alcaraz
- Lesionada, Naomi Osaka não joga mais em 2024
- Sinner segue como número 1 no ranking da ATP
- Metade de Havana volta a ter luz no 4º dia de apagão em Cuba
- Justiça peruana anuncia sentença do ex-presidente Toledo por suborno da Odebrecht
- Antes repleto de vida, sul de Beirute está devastado pelas bombas israelenses
- Referendo sobre a UE na Moldávia tem vitória apertada do 'Sim'
- Laurent Schwarz, o 'mini Picasso' alemão de apenas três anos
- Pregador muçulmano turco Fethullah Gülen, inimigo de Erdogan, morre nos Estados Unidos
- Israel bombardeia empresa acusada de financiar o Hezbollah
- Senadora australiana questiona o rei Charles III sobre a colonização
- Coreia do sul pede 'retirada imediata' das tropas norte-coreanas da Rússia
- Justiça britânica examina responsabilidade da BHP na tragédia ambiental de Mariana
- Presidente de Cuba alerta contra "perturbação da ordem" durante apagão
- Chefe da ONU pede em abertura da COP16 'investimento significativo' para salvar natureza
- Barcelona goleia Sevilla (5-1) na volta de Gavi após quase um ano
- Charles Leclerc vence GP dos EUA de F1 com dobradinha da Ferrari
- Olympique de Marselha goleia Montpellier (5-0) e é 3º no Francês
- Napoli vence Empoli (1-0) e se mantém na liderança do Italiano
- Promissor lateral Tom Rothe dá vitória ao Union Berlin na visita ao Kiel
- Bautista conquista ATP 250 de Antuérpia, o 12º título de sua carreira
- Liverpool bate Chelsea (2-1) e lidera Premier League; City vence Wolves nos acréscimos
- Milhares de manifestantes pró-europeus protestam na Geórgia a uma semana das legislativas
- Curdistão iraquiano elege seu Parlamento em clima de desilusão
- Tommy Paul vence Grigor Dimitrov e conquista ATP 250 de Estocolmo
- Atlético de Madrid vence Leganés (3-1) com gols de Griezmann e Sorloth
- Neymar volta a ser relacionado pelo Al Hilal após mais de um ano afastado por lesão
- Israel bombardeia posições do Hezbollah no Líbano e continua sua ofensiva em Gaza, causando dezenas de mortes
- Atacante do Leverkusen Victor Boniface sofre acidente de trânsito
- Fãs de todo o mundo prestam homenagem ao ex-One Direction Liam Payne
Kiev de luto após bombardeio russo em hospital infantil
A capital ucraniana está de luto nesta terça-feira (9) pelos bombardeios russos que deixaram mais de 30 mortos e destruíram o maior hospital pediátrico do país, um balanço que ainda deve aumentar à medida que os escombros são removidos.
O bombardeio do hospital infantil de Okhmatdyt chocou a Ucrânia, depois de mais de dois anos de uma guerra que começou com a invasão russa em fevereiro de 2022.
O ataque também foi condenado pelos aliados ocidentais da ex-república soviética.
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, indicou que 38 pessoas morreram em todo o país na segunda-feira, incluindo quatro crianças, e 190 ficaram feridas pelos quase 40 mísseis lançados pela Rússia.
Pelo menos 31 pessoas morreram em Kiev, onde bombardeios atingiram um hospital, uma clínica privada e prédios residenciais.
O papa Francisco expressou a sua "profunda dor" pelos ataques aos dois centros médicos, informou o Vaticano em um comunicado.
A Prefeitura declarou um dia de luto na capital, onde as bandeiras foram hasteadas a meio mastro e os eventos de entretenimento foram adiados.
Segundo o governo ucraniano, um míssil de cruzeiro russo Kh-101 atingiu o hospital pediátrico, embora a Rússia afirme que o ataque foi provocado pelos sistemas de defesa antiaérea ucranianos.
Moscou reiterou nesta terça-feira que as forças russas atacam apenas infraestruturas militares.
- Operações de resgate em curso -
As Nações Unidas afirmaram que havia uma "forte probabilidade" de que o hospital pediátrico tenha sofrido um "impacto direto" de um míssil "lançado pela Federação Russa".
A representante do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos na Ucrânia, Danielle Bell, admitiu que ainda era necessária uma investigação mais profunda, mas que as gravações mostraram "que a arma atingiu diretamente o hospital".
"A operação de resgate após o ataque com mísseis russos de ontem continua", escreveu Zelensky nas redes sociais, indicando que os pacientes do hospital pediátrico foram transferidos para outros centro médicos.
O Ministério do Interior ucraniano afirmou que duas pessoas morreram no hospital e 32 ficaram feridas. Oito crianças foram hospitalizadas, acrescentou.
"Continuamos o nosso trabalho para aumentar a proteção das nossas cidades e comunidades contra o terror russo. Haverá decisões. O mundo tem a força necessária para isso", acrescentou Zelensky.
O presidente ucraniano pede há meses sistemas de defesa antiaérea para enfrentar os ataques russos, que também danificaram a sua infraestrutura energética.
Zelensky participará do encontro de cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em Washington nesta terça-feira e deverá insistir nesse ponto.
O presidente ucraniano também convocou uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre os ataques que mataram 10 pessoas na sua cidade natal, Kryvyi Rih.
O principalórgão de segurança da ONU realizará uma reunião de emergência sobre a Ucrânia nesta terça-feira, informou à AFP um porta-voz do órgão, Farhan Aziz Haq.
- "Insuportável" -
Segundo Zelensky, quase 400 socorristas e centenas de voluntários trabalhavam na segunda-feira no hospital Okhmatdyt para ajudar a limpar os escombros e procurar sobreviventes.
O prefeito de Kiev disse que outras três pessoas foram encontradas nos escombros de um prédio residencial, em um bairro central que também foi bombardeado.
A paz é "de extrema importância" e "a guerra não pode resolver problemas", sublinhou o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, ao presidente russo, Vladimir Putin.
"Quando crianças inocentes são assassinadas, você as vê morrer, seu coração dói e essa dor é insuportável", disse o líder indiano em Moscou, onde está em visita oficial.
Os bombardeios russos não cessaram durante a noite e deixaram dois feridos na região sul de Kherson, além de outros três em Zaporizhzhia, duas regiões que o Kremlin reivindica como suas.
O Exército russo vem ganhando terreno na linha de frente há meses e tenta aproveitar as dificuldades de Kiev para reabastecer suas fileiras e obter mais armas do Ocidente.
Moscou reivindicou a tomada de Iasnobrodivka, uma localidade no leste da Ucrânia, nesta terça-feira, segundo o Ministério da Defesa russo.
Na zona fronteiriça russa de Belgorod, os bombardeios ucranianos deixaram pelo menos quatro mortos nas últimas 24 horas, segundo o governador regional.
C.Cassis--PC