- Atiradora viral sul-coreana Kim Ye-ji sonha com o ouro em Los Angeles
- Polícia espanhola prende acusados de campanha de ódio contra Vini Jr
- Deputados russos ratificam tratado de defesa mútua com a Coreia do Norte
- Parlamento Europeu concede Prêmio Sakharov aos líderes da oposição venezuelana
- Rei Charles III prova bebida narcótica em cerimônia em Samoa
- Novo premiê japonês enfrenta o risco de perder maioria em eleições antecipadas
- Aeroporto na Nova Zelândia impõe limite de 3 minutos aos abraços de despedida
- Polícia faz operação no hotel de Buenos Aires em que Liam Payne morreu
- Botafogo atropela Peñarol (5-0) e coloca um pé na final da Libertadores
- Perplexity AI busca novos parceiros para desafiar o Google
- Colômbia pedirá à Venezuela confirmar se líder guerrilheiro Iván Márquez está morto
- Trump é acusado de agredir ex-modelo apresentada por Epstein (jornal)
- Chefe do Pentágono expressa preocupação por ataques de Israel a Exército libanês
- Cruzeiro fica no empate em casa com Lanús (1-1) na ida da 'semi' da Sul-Americana
- Mural gigante com cinzas da Amazônia leva luta ambiental ao centro financeiro do país
- Congresso do Equador absolve ministra julgada por crise de segurança
- Musk é alertado de que sorteios milionários para fomentar voto nos EUA podem ser ilegais
- Comunicado oficial argentino causa polêmica por chamar Malvinas de 'Falklands'
- Kamala ataca Trump em meio a polêmica por supostos elogios a Hitler
- Tesla tem resultados melhores do que o esperado no 3T
- Subúrbio sul de Beirute é alvo de intensos bombardeios israelenses
- Atlético de Madrid perde em casa para o Lille (3-1) e se complica na Liga dos Campeões
- Marcus Thuram salva Inter de Milão contra Young Boys na Champions
- Barça goleia Bayern (4-1) com hat-trick de Raphinha pela 3ª rodada da Champions
- Justiça dos Estados Unidos indicia empresário venezuelano por lavagem de dinheiro
- Com dois de Haaland, City atropela Sparta Praga (5-0) na Champions
- Liverpool vence Leipzig (1-0) na Alemanha e se mantém 100% na Champions
- 'Zona Verde', o coração vibrante da COP16 em Cali
- Mais de 250 torcedores do Peñarol são detidos no Rio antes da semifinal da Libertadores
- Biden detalha empréstimos do G7 à Ucrânia e diz que 'tiranos' vão ter que pagar
- Audiência sobre jogadores de rugby franceses na Argentina é adiada para 1º de novembro
- Proporção de mulheres mortas em conflito dobrou em 2023, diz ONU
- Honduras extradita aos EUA suposto traficante de fentanil
- Brest e Leverkusen empatam (1-1) e mantêm invencibilidade na Champions
- Atentado atribuído ao PKK deixa 5 mortos na Turquia
- Djokovic anuncia que não vai disputar Masters 1000 de Paris-Bercy
- Julgamento de Harvey Weinstein é adiado para 2025
- Thiago Wild é eliminado na 1ª rodada do ATP 500 de Viena
- Mais de 200 torcedores do Peñarol são detidos no Rio por tumulto antes da semifinal da Libertadores
- Boeing registra perdas de US$ 6,2 bilhões e espera final da greve
- Coreia do Norte enviou 'milhares de soldados' à Rússia, afirma EUA
- Kamala e Trump visitam estados-chave em meio a polêmica por supostos elogios dele a Hitler
- Valor das exportações da América Latina crescerá 4% em 2024, diz Cepal
- Sergio Pérez diz que continuará na Red Bull e espera grande final de temporada
- Profissionais de transporte e comerciantes protestam contra extorsões no Peru
- Após sequestrar a própria família, homem mata pai e irmão no RS
- Putin diz que Venezuela é um 'parceiro confiável' da Rússia
- Bia Haddad abandona jogo por lesão e está fora do WTA 500 de Tóquio
- Tem início processo de impeachment contra ministra do Interior do Equador
- Atentado perto de Ancara deixa ao menos 4 mortos
Bombardeio mortal atinge escola em Gaza e milhares de palestinos fogem dos combates
Um bombardeio mortal atingiu nesta terça-feira (9) uma escola utilizada como refúgio no sul da Faixa de Gaza, enquanto no norte do território palestino milhares de pessoas fugiram dos intensos combates entre soldados israelenses e milicianos do Hamas.
Uma fonte do hospital Naser em Khan Yunis relatou que um bombardeio contra a escola Al Awada em Abasan deixou 29 mortos, revisando para cima um balanço anterior.
O Exército israelense disse que verifica os relatos, depois que suas tropas admitiram ter bombardeado outras três escolas desde sábado, em ataques que deixaram pelo menos 20 mortos, segundo autoridades deste território governado pelo Hamas.
Israel defendeu que os bombardeios tinham como alvo milicianos que estavam supostamente escondidos nas escolas.
Os soldados israelenses intensificaram a ofensiva no norte da Faixa de Gaza, antes de ambas as partes retomarem as negociações indiretas no Catar na quarta-feira para alcançar um cessar-fogo e a libertação de reféns, após mais de nove meses de guerra.
Os chefes da CIA, William Burns, e dos serviços de inteligência israelenses, David Barnea, se encontrarão em Doha com o primeiro-ministro do Catar.
Burns se reuniu nesta no Cairo com o presidente egípcio, Abdel Fatah al-Sisi, mediador no conflito junto com Catar e Estados Unidos.
O Hamas suavizou suas exigências, mas acusou na segunda-feira o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de bloquear as negociações.
"Os massacres, assassinatos e deslocamentos" na Cidade de Gaza as "consequências catastróficas" dos eventos atuais poderiam "devolver as negociações ao ponto de partida", alertou o líder político do Hamas, Ismail Haniyeh.
O Exército israelense lançou uma operação terrestre no bairro de Shujaiya, no leste da Cidade de Gaza, em 27 de junho, antes de estender sua ofensiva às áreas centrais, onde "dezenas de milhares de pessoas" receberam ordens de evacuação, segundo a ONU.
O braço armado do Hamas, as brigadas Ezedin al-Qasam, afirmou que os combates na Cidade de Gaza foram os "mais intensos em vários meses".
- "Campanha de fome direcionada" -
A Agência de Direitos Humanos da ONU declarou estar "consternada" com as ordens de evacuação, que obrigaram os deslocados a fugir para áreas no oeste e no sul da cidade, também alvos de ataques e onde "civis estão sendo mortos".
“A primeira pergunta que fazemos todas as manhãs é a mesma: o que vamos comer hoje?”, relatou na segunda-feira Maysa Saleh, representante da ONG Norwegian Refugee Council.
Especialistas da ONU acusaram Israel de realizar uma “campanha de fome direcionada”, resultando na morte de crianças na Faixa de Gaza.
“Trinta e quatro palestinos morreram de desnutrição desde 7 de outubro, a maioria deles crianças”, acrescentaram os especialistas, nomeados pelo Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, mas que não falam em nome da ONU.
A organização internacional não declarou oficialmente fome em Gaza. Mas para estes especialistas, incluindo para o relator especial da ONU sobre o direito à alimentação, Michael Fakhri, “não há dúvida” de que a fome se espalhou do norte de Gaza para o centro e o sul do território.
Yusef Jaber, um deslocado de 24 anos que se refugiou no acampamento de Jabalyia, relatou que a população sofre de uma "verdadeira fome".
"Não temos mais do que farinha e latas (...) não temos verduras para cozinhar nem carne para comer", lamentou.
- Bateria de foguetes lançada do Líbano -
A guerra eclodiu em 7 de outubro, quando comandos islamistas mataram 1.195 pessoas, a maioria civis, e sequestraram 251 no sul de Israel, segundo um levantamento da AFP com base em dados oficiais israelenses.
O Exército israelense estima que 116 pessoas permaneçam em cativeiro em Gaza, incluindo 42 que estariam mortas.
Em resposta, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas e lançou uma ofensiva contra Gaza que já matou 38.243 pessoas, também civis em sua maioria, de acordo com o Ministério da Saúde do território palestino.
A guerra provocou ainda um aumento da violência na Cisjordânia, ocupada por Israel desde 1967, onde a Autoridade Palestina relatou que um menor de 13 anos morreu por disparos das tropas israelenses em Ramallah.
Além disso, crescem os temores de que o conflito se espalhe pelo resto do Oriente Médio. A polícia israelense relatou nesta terça que duas pessoas morreram nas Colinas de Golã, um território sírio ocupado e anexado por Israel, devido a uma bateria de foguetes disparada do Líbano.
M.Gameiro--PC