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Situação no Haiti se deteriora e EUA anuncia retirada de funcionários americanos
A capital haitiana de Porto Príncipe, continua imersa em uma espiral de violência desencadeada por gangues armadas, situação que levou os Estados Unidos a anunciarem neste domingo (10) a retirada de parte dos funcionários de sua embaixada e o reforço da segurança.
Hospitais sob ataque, escassez de alimentos e infraestruturas bloqueadas levaram a cidade a uma situação humanitária cada vez mais precária. O sábado (9) foi marcado por novos confrontos entre a polícia e gangues.
Porta-vozes militares dos Estados Unidos anunciaram neste domingo a realização de "uma operação para aumentar a segurança na Embaixada dos EUA em Porto Príncipe, permitir a continuação das operações" da missão diplomática e "a saída de funcionários não essenciais".
"O transporte aéreo de pessoal de e para a Embaixada é consistente com a nossa prática padrão do aumento de segurança", acrescentou um comunicado do Comando Sul do Departamento de Defesa americano.
A embaixada dos EUA publicou na rede social X que "o aumento da violência das gangues nas proximidades da embaixada dos Estados Unidos e do aeroporto levaram o Departamento de Estado a tomar medidas para permitir a saída de funcionários adicionais" da sede diplomática.
- População confinada -
"Os moradores da capital vivem confinados, não têm para onde ir", advertiu no sábado Philippe Branchat, chefe da Organização Internacional para as Migrações (OIM), descrevendo uma "cidade em estado de sítio" e alertando que as pessoas que tentam fugir não conseguem se comunicar com familiares e amigos nesta localidade "cercada por gangues armadas e perigosas".
Estas facções, que controlam grandes áreas da capital, bem como as estradas de acesso que levam ao resto do território, atacam há vários dias delegacias, tribunais e prisões, das quais fugiram milhares de detentos.
Estes grupos e uma parte da população exigem a renúncia do primeiro-ministro haitiano, Ariel Henry, que, segundo últimos relatos, está em Porto Rico.
Diante da violência, dezenas de moradores ocuparam no sábado um escritório da administração pública em Porto Príncipe para encontrar refúgio, relatou um correspondente da AFP.
"Desde ontem à noite não conseguimos dormir. Fugimos, eu com minhas coisas na cabeça, sem saber para onde ir", disse Filienne Setoute, que teve que abandonar sua casa.
Um dia antes, homens armados atacaram o Palácio Presidencial e a delegacia de polícia de Porto Príncipe, confirmou à AFP o coordenador geral do sindicato da polícia haitiana. Vários agressores foram mortos, segundo a mesma fonte.
- Insegurança -
Segundo Branchat, "a insegurança está prestes a se espalhar em escala nacional: há violência em Artibonite (noroeste), bloqueios em Cap Haitien (norte) e escassez de combustível no sul", destacou.
Segundo a OIM, 362 mil pessoas — das quais mais de 50% são crianças — estão atualmente deslocadas no Haiti, um número que aumentou 15% desde o início do ano.
O governo decretou estado de exceção no departamento Ocidental, que inclui Porto Príncipe, bem como um toque de recolher noturno difícil de ser aplicado pelas forças policiais, que estão sobrecarregadas.
Diante da situação, a Comunidade do Caribe (Caricom) convocou representantes dos Estados Unidos, França, Canadá e da ONU para uma reunião na segunda-feira (11) na Jamaica.
- Fome -
De acorco com a OIM, hospitais foram atacados por gangues e profissionais de saúde e pacientes, incluindo recém-nascidos", precisaram ser retirados das unidades médicas.
Segundo o diretor-geral da Autoridade Portuária Nacional (APN), Jocelin Villier, o porto da cidade foi saqueado.
A ONG Mercy Corps fez um alerta para os riscos no abastecimento de alimentos no país mais pobre da América.
"Com o fechamento do aeroporto internacional, a pouca ajuda que o Haiti recebe atualmente pode não voltar a chegar", alertou a agência na quinta-feira. E "se estes contêineres não forem acessados, o Haiti logo passará fome".
Caso a "paralisação" em Porto Príncipe continue nas próximas semanas, "cerca de 3.000 mulheres grávidas correm o risco de não terem acesso a cuidados de saúde essenciais", alertaram diversos representantes da ONU na semana passada.
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L.E.Campos--PC