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Ex-magnata das criptomoedas é condenado a 25 anos de prisão nos EUA
Sam Bankman-Fried, o magnata das criptomoedas caído em desgraça, foi sentenciado nesta quinta-feira (29), nos Estados Unidos, a 25 anos de prisão, meses depois de ter sido condenado por acusações de fraude, conspiração e lavagem de dinheiro.
Na audiência em que a sentença foi anunciada no tribunal sul de Nova York, o empresário de 32 anos pediu desculpas e admitiu que tomou uma "série de decisões equivocadas".
A pena é muito inferior à solicitada pelo promotor de Nova York, Damian Williams, que desejava entre 40 e 50 anos de prisão para o fundador e presidente da plataforma de transação de criptomoedas FTX.
Em novembro, um júri de Manhattan o considerou culpado de sete acusações, incluindo fraude, conspiração e lavagem de dinheiro.
Conhecido como "SBF", o empresário utilizou, sem consentimento, os depósitos dos clientes da plataforma para fazer transações de alto risco em seu "hedge fund", Alameda Research, e para comprar imóveis de luxo, além de fazer doações políticas.
Bilionário antes dos 30 anos, Bankman-Fried conquistou o mundo das criptomoedas com uma velocidade vertiginosa, transformando a FTX, uma pequena start-up que ele cofundou em 2019, na segunda maior plataforma de câmbio de criptomoedas do mundo.
No entanto, em novembro de 2022, o império FTX implodiu, incapaz de fazer frente aos pedidos maciços de retirada de fundos de clientes aterrorizados, depois que souberam que parte dos recursos depositados na empresa estavam comprometidos em operações de risco.
No momento de sua declaração de falência, faltavam aproximadamente 9 bilhões de dólares (R$ 44,8 bilhões, na cotação atual).
Os liquidadores do grupo já recuperaram cerca de 6,4 bilhões de dólares (R$ 32 bilhões) e planejam um reembolso completo aos clientes afetados.
Eles se beneficiam da valorização brutal das criptomoedas, que se recuperaram após um 2022 catastrófico, marcado por várias quebras e o escândalo FTX.
Catapultado pelo fluxo de capitais e o lançamento de um novo produto de investimento, o líder inconteste das criptomoedas, o Bitcoin, vem quebrando recordes desde o fim de fevereiro.
- "Megalomania perniciosa" -
Diante da possibilidade de uma longa pena de prisão, os advogados de Sam Bankman-Fried tentaram retratar um "SBF" mais humano, ao invés da imagem de manipulador que surgiu ao longo do julgamento.
"Aqueles que conhecem Sam sabem que ele é desinteressado, altruísta", escreveram seus defensores em um documento apresentado ao juiz federal Lewis Kaplan antes da audiência, junto com dezenas de cartas de apoio de pessoas próximas.
Quem o conhece "compreende que sua conduta nunca esteve motivada pela cobiça ou pela sede de prestígio", acrescentaram seus advogados ao citarem depoimentos para apoiar sua petição.
O certo é que este ex-aluno do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) nunca foi acusado de enriquecimento pessoal e manteve a maior parte de sua fortuna em ações da FTX, cujo valor evaporou.
Durante o julgamento, que durou cinco semanas, seus advogados o apresentaram como um jovem empresário sobrecarregado com sua carga de trabalho e vítima de erros de julgamento de seus sócios e funcionários.
Para obterem a clemência do magistrado federal, os defensores também mencionaram que seu cliente tinha o transtorno do espectro autista, o que, na sua opinião, o torna "vulnerável dentro da população carcerária".
Com base nesses elementos, a defesa propôs uma pena de pouco mais de cinco a seis anos e meio de prisão.
Desde que foi condenado, Sam Bankman-Fried mudou sua equipe legal e contratou os serviços de Marc Mukasey, muito mais extrovertido e afrontoso que o discreto Mark Cohen, seu advogado anterior.
"Em cada aspecto de sua atividade, e por cada um dos crimes cometidos, o acusado mostrou uma aberta falta de respeito pela lei", insistiu a equipe de promotores de Williams.
No processo, a defesa de "SBF" ficou fraca diante dos depoimentos de três ex-diretores da FTX e da Alameda, entre eles sua ex-namorada, que forneceram provas detalhadas do papel principal do acusado na fraude.
"Ele compreendia as regras, mas decidiu que elas não se aplicavam para ele", insistiu a Promotoria em um documento enviado ao juiz que menciona uma "megalomania perniciosa" e um "complexo de superioridade".
A.P.Maia--PC