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Chile retorna à normalidade após fim do toque de recolher e apagão em massa
Os chilenos voltaram às ruas na manhã desta quarta-feira (26) após o fim do toque de recolher e do estado de exceção decretados em decorrência do grande apagão que afetou o país, embora 90% das casas já tivessem energia elétrica à meia-noite.
"O estado de exceção por catástrofe está suspenso a partir deste momento", declarou a ministra do Interior do Chile, Carolina Tohá, acrescentando que "as decisões (...) sobre o toque de recolher também não têm efeito", então "hoje deveria ser um dia normal".
As pessoas foram para o trabalho e carros e ônibus circulavam pelas ruas depois que a proibição terminou às 06h00, horário local (mesmo horário em Brasília).
O metrô de Santiago funcionava normalmente na maioria de suas linhas, depois de ter sido fechado devido à escassez de energia que afetou grande parte do país.
Em pleno verão, 95% dos 20 milhões de cidadãos do Chile sofreram uma interrupção incomum do serviço na tarde de terça-feira, que mergulhou o país no caos e na confusão.
O apagão, que começou às 15h16, afetou uma vasta área que se estende da região de Arica e Parinacota (norte) até a região de Los Lagos (sul).
Mas o fornecimento de energia começou a retornar à noite, especialmente na área central, incluindo a capital Santiago.
"Às 00h00 horas desta quarta-feira, 26 de fevereiro, o equivalente a 90% do consumo dos domicílios havia sido restaurado", disse o coordenador elétrico nacional em um comunicado.
Em resposta à emergência, o governo declarou toque de recolher das 22h00 às 6h00.
Em um pronunciamento à nação, o presidente Gabriel Boric disse que decidiu ativar "o estado de exceção por catástrofe" para garantir a segurança no norte e no sul do Chile.
Em Santiago, milhares de pessoas tiveram que caminhar por horas em temperaturas de cerca de 30 graus para retornar às suas casas.
"Os comércios estavam fechando quando eu voltava de bicicleta do escritório, especialmente os restaurantes. No banco onde trabalho, todas as operações tiveram que ser interrompidas", disse Jonathan Macalupú, de 25 anos, à AFP.
As aulas para cerca de 300.000 crianças em idade escolar também foram suspensas nesta quarta-feira.
- Pânico -
Cenas de pânico foram registradas no país durante o apagão. A imprensa divulgou vídeos de pessoas presas em elevadores ou em atrações de parques de diversões.
A circulação em Santiago foi gravemente afetada após a interrupção do metrô, que transporta diariamente quase 2,3 milhões de usuários.
"Eles nos deixaram sair do trabalho por causa do corte de energia, mas agora não sei como voltar para casa porque todos os ônibus estão lotados", disse à AFP Maria Angelica Roman, de 45 anos, funcionária de uma empresa de cobranças.
Com o passar das horas, as comunicações por celular e a conexão com a internet ficaram mais difíceis.
O corte de energia não alterou apenas a rotina da capital de sete milhões de habitantes. O Festival Internacional de Viña del Mar teve que cancelar a apresentação de terça-feira e reprogramou os shows para sábado.
Também em Valparaíso, uma cidade a 120 km de Santiago, testemunhas relataram que os comércios fecharam e havia caos no trânsito.
"Há carabineiros controlando o trânsito porque há muito congestionamento em ruas que costumam ser pouco movimentadas. Todos os estabelecimentos comerciais estão fechando", contou Anadriel Hernández, uma estudante de 20 anos, em uma conversa por telefone com a AFP.
- "Indignante" -
Este foi o apagão mais grave registrado no Chile desde 2010, quando grande parte da população também ficou sem serviço devido a uma queda da rede de eletricidade na região de Biobío (sul).
O governo rapidamente descartou a possibilidade de um ataque ou boicote contra a rede de fornecimento de energia.
"Não há nenhuma razão para supor que por trás disso exista um ataque. Seria uma falha de funcionamento do próprio sistema", afirmou a ministra do Interior, Carolina Tohá, em uma coletiva de imprensa.
Hospitais e prisões puderam continuar operando com geradores de emergência.
Boric responsabilizou as empresas privadas que administram o sistema elétrico.
"Isso é indignante! Não é possível que a rotina de milhões de chilenos e chilenas seja alterada dessa forma por empresas que não fazem o seu trabalho direito", criticou o presidente, que anunciou sanções.
V.F.Barreira--PC