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Expectativa aumenta no Vaticano antes de nova fumaça; haverá um papa?
Milhares de pessoas começaram a se concentrar novamente, nesta quinta-feira (8), na Praça de São Pedro, na esperança de ver fumaça branca acima da Capela Sistina, que anuncia ao mundo a eleição de um novo papa.
Até o momento, a chaminé de cobre emitiu uma espessa fumaça preta em duas ocasiões, um sinal de que os 133 cardeais que estão incomunicáveis desde quarta-feira falharam em sua missão de escolher o sucessor do falecido Francisco.
"Eu estive aqui ontem à noite, hoje de manhã e agora. Não sairei daqui até que haja fumaça branca", disse à AFP Pedro Moreira de Almeida, um brasileiro de 38 anos que viajou da Espanha, onde mora, para Roma para esta ocasião.
Segundo indicações fornecidas pelo Vaticano antes do conclave, os cardeais já haviam votado três vezes até o meio-dia, quando a segunda fumaça preta foi recebida com aplausos e decepção na praça.
Até a eleição do sucessor de Francisco, que faleceu em 21 de abril aos 88 anos, os "príncipes da Igreja" realizarão duas rodadas de votação pela manhã e duas à tarde.
O conclave será retomado nesta quinta-feira às 16h00 (11h00 de Brasília) para a quarta votação, que poderia se postergar para uma quinta, caso não escolham um novo pontífice.
- Conclave incerto -
Os dois últimos conclaves, que resultaram nas eleições de Bento XVI em 2005 e do primeiro papa latino-americano em 2013, terminaram em apenas dois dias, com quatro e cinco rodadas de votação respectivamente.
Mas desta vez a decisão dos cardeais, guiados segundo a tradição pelo Espírito Santo e incomunicáveis, parece mais complicada. O pontificado de Jorge Mario Bergoglio gerou divisões consideráveis dentro da Igreja.
O jesuíta argentino criou quase 80% dos cardeais eleitores, mas agora os "bergoglistas", que defendem uma visão mais aberta da Igreja, e os conservadores precisam chegar a um acordo para a eleição do 267º pontífice.
A maioria exigida é de 89 votos, que correspondem a dois terços dos sufrágios. "A hora de escolher", afirma a manchete do jornal italiano La Stampa nesta quinta-feira.
Quando o número é alcançado, as cédulas de votação são queimadas em um fogão e produtos químicos são adicionados para deixar a fumaça branca. Se a maioria não é alcançada, as cédulas são incineradas com substâncias que deixam a fumaça preta.
- Bandeiras e guarda-chuvas -
A praça, onde quase 50.000 pessoas assistiram à primeira fumaça preta na noite de quarta-feira, começou a ficar cheia novamente. As pessoas se protegiam do sol com bandeiras e guarda-chuvas, algumas sentadas no chão devido à longa espera.
"Rezamos para que esta noite tenhamos um papa", afirmou Andrés Silva, um colombiano de 50 anos que espera com seu filho de 15. Seu desejo é que o próximo pontífice "siga os fundamentos de Francisco, não se feche e se abra para mais pessoas".
Laura de Biase passa o tempo jogando cartas com seus amigos sentados no chão: "O resultado mais provável é que o papa seja eleito hoje", mas "na pior das hipóteses, veremos fumaça preta, o que também é novo para nós".
A estudante italiana de 21 anos também espera que os cardeais elejam alguém ainda mais progressista do que Francisco, especialmente em relação às mulheres e às comunidade LGBTQIA+. Seu favorito é o filipino Luis Antonio Tagle.
Agustin, um estudante de Economia francês, prefere "alguém moderadamente conservador". "A Igreja precisa de unidade e valores fortes", acrescentou o jovem de 24 anos, com um rosário de madeira no pulso.
- "Intrigas cardinalícias" -
O sigilo domina o rito tradicional, que acontece a portas fechadas na Capela Sistina e é alvo de especulações sobre as "intrigas cardinalícias", como destacou o jornal La Stampa.
O local do conclave não é um espaço para discursos, debates e negociações. As interações acontecem durante as refeições ou reuniões na residência Santa Marta e outras dependências do Vaticano.
Embora o grande favorito no início do conclave fosse o italiano Pietro Parolin, que foi o número dois de Francisco durante seu pontificado, a imprensa italiana apontou nesta quinta-feira outros nomes em ascensão.
O grupo inclui o filipino Pablo Virgilio David, que em caso de eleição seria o primeiro papa asiático, além dos espanhóis Cristóbal López Romero e Ángel Fernández Artime.
O decano do colégio cardinalício, Giovanni Battista Re, pediu na quarta-feira aos cardeais que mantenham "a unidade da Igreja", em um momento "tão difícil e complexo da história".
Como demonstração da solenidade e complexidade da eleição, os cardeais escrevem o nome de seu candidato, dobram sua cédula e a colocam em um prato de prata, diante do afresco do Juízo Final de Michelangelo.
F.Carias--PC