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'Diddy' é absolvido de 2 acusações graves e condenado por outras mais leves
O magnata da música Sean "Diddy" Combs foi absolvido, nesta quarta-feira (2), das acusações de associação criminosa e tráfico sexual, mas o júri o considerou culpado de tráfico de pessoas para fins sexuais.
Após sete semanas de julgamento e pouco mais de dois dias de deliberações, o porta-voz do júri anunciou seu veredicto ao juiz Arun Subramanian, uma vitória para Combs, de 55 anos, e sua equipe de defesa.
O júri o absolveu das principais acusações, associação criminosa e tráfico sexual, e o considerou culpado de duas acusações de tráfico com fins sexuais, o que leva a uma pena de até 20 anos de prisão, dez para cada uma.
Aliviado, Combs juntou as mãos como se rezasse e as agitou várias vezes diante do juiz em sinal de agradecimento. Ao final da leitura do veredicto, ele se voltou para sua família que o apoiou durante o julgamento e murmurou: "Vou para casa."
Diante dos protestos da Promotoria, os advogados de Combs propuseram uma fiança de US$ 1 milhão (R$ 5,4 milhões) e a entrega do passaporte de seu cliente. "Este júri lhe deu a vida", disse seu advogado, Marc Agnifilo, antes de acrescentar que seu cliente "seria um imbecil" se violasse qualquer condição imposta pelo tribunal.
Contudo, o juiz negou seu pedido de fiança ao alegar que tanto o magnata quanto sua defesa não conseguiram demonstrar que ele "não representa perigo para ninguém", particularmente para suas acusadoras. Diddy está recluso desde setembro em um presídio do Brooklyn.
A Promotoria acusou o músico que colocou o hip hop no cenário mundial da música e criador do selo fonográfico Bad Boy Records de obrigar duas ex-companheiras, Casanda "Cassie" Ventura e uma mulher que testemunhou com o pseudônimo de "Jane" a manter relações sexuais indesejadas com garotos de programa, com a ajuda de uma equipe de funcionários.
- 'Abrir o caminho' -
Em um caso midiático e complexo do ponto de vista judicial, o júri demonstrou divisões. Na terça-feira, tinha chegado a um acordo sobre quatro das cinco acusações (as de tráfico sexual e tráfico com fis sexuais), mas declarou que as divisões entre os membros impediam um acordo final sobre a de associação criminosa, a mais importante e que leva à prisão perpétua.
O juiz pediu aos jurados que seguissem com as deliberações e, nesta quarta-feira eles chegaram a um acordo unânime.
"Este caso demonstrou que há tempos uma mudança deveria ter ocorrido, e continuaremos lutando em nome dos sobreviventes", disse, em nota enviada à AFP.
Ventura, ex-companheira de Combs por mais de uma década, denunciou o rapper na Justiça civil por estupro e agressão sexual. O caso foi resolvido extrajudicialmente com o pagamento pelo magnata da música de US$ 20 milhões (R$ 109 milhões, na cotação atual), mas levou a uma enxurrada de ações civis e, por fim, a acusações criminais.
O julgamento de Combs, que durou sete semanas, incluiu depoimentos por vezes perturbadores, assim como milhares de páginas de registros telefônicos, financeiros e audiovisuais.
Combs se declarou inocente das acusações e optou por não depor, uma estratégia de defesa comum nos Estados Unidos.
- Fim do movimento #MeToo? -
O veredicto é, sem dúvida, uma vitória para a defesa de Combs. A advogada Teny Geragos começou a chorar e ela e seu colega, Marc Agnifilo, se abraçaram.
Em uma mudança de contexto político desde que o movimento #MeToo surgiu em 2017, abrindo as portas para denúncias de abuso sexual no trabalho de muitas mulheres, a promotoria emitiu um comunicado não isento de preocupação, no qual indica ter feito "uma abordagem centrada na vítima".
"Os crimes sexuais deixam cicatrizes profundas nas vítimas, e a perturbadora realidade é que [...] estão muito presentes em muitos aspectos de nossa sociedade".
Em outro julgamento emblemático realizado em um tribunal próximo, o ex-magnata de Hollywood, Harvey Weinstein, foi absolvido recentemente de uma das duas acusações de agressão sexual que pesavam contra ele e voltará ao banco dos réus para ser julgado por uma acusação de estupro após a falta de consenso entre os jurados, que não conseguiram chegar a um veredicto.
X.M.Francisco--PC