- Meloni, na linha de frente da UE para seduzir Trump
- TikTok, a algumas horas de desaparecer nos EUA
- Holocausto cigano: um genocídio esquecido
- Governo Lula é forçado a recuar sobre Pix frente a uma onda gigante de desinformação
- Acordo de cessar-fogo em Gaza entrará em vigor no domingo
- Fundador do Telegram reconheceu 'gravidade' dos fatos de que a Justiça francesa o acusa
- Justiça sul-coreana analisa pedido para prolongar prisão de Yoon
- Trump lançará prisões em massa de migrantes sem documentos a partir de terça-feira
- Audiência para analisar pedido de libertação dos irmãos Menéndez é adiada nos EUA
- Número 4 do mundo, Jasmine Paolini cai na 3ª rodada do Aberto da Austrália
- Sinner emenda 17ª vitória seguida e vai às oitavas do Aberto da Austrália
- Aos 38 anos, Monfils vence Fritz e vai às oitavas do Aberto da Austrália
- Swiatek atropela Raducanu e vai às oitavas do Aberto da Austrália
- Benfica goleia Famalicão (4-0) e alcança Sporting na liderança
- EUA reforça segurança na fronteira com México antes da posse de Trump
- Monaco é derrotado pelo lanterna Montpellier e perde 3º lugar para o Lille no Francês
- Mesmo sem seu astro Marmoush, Eintracht vence (2-0) e mergulha Dortmund em crise
- PSG choca mercado do futebol ao contratar Kvaratshkhelia
- Argentina registra superávit fiscal anual por primeira vez desde 2010
- Denis Law, lenda do Manchester United e do futebol escocês, morre aos 84 anos
- Iranianos e israelenses são proibidos de entrar na Síria
- EUA mantém em terra foguete Starship da SpaceX à espera de investigação
- ONGs estão prontas para levar ajuda humanitária a Gaza, embora temam obstáculos
- Juiz boliviano ordena prisão de Evo Morales por suposto tráfico de menor
- Chefe da AIEA diz que está confiante em trabalhar com Trump sobre programa nuclear iraniano
- UE e México encerram negociações a três dias da posse de Trump
- STF reitera negativa a Bolsonaro para ir a posse de Trump
- Segurança da fronteira é a 'prioridade máxima', afirma futura secretária de Trump
- Bélgica demite técnico Domenico Tedesco após maus resultados
- Suprema Corte aprova lei que contempla proibição do TikTok nos EUA
- Camavinga vai desfalcar Real Madrid durante várias semanas por lesão na coxa
- Trump e Xi conversam por telefone e prometem melhorar relações entre EUA e China
- Suprema Corte aprova lei que proíbe TikTok nos EUA
- Tráfico de migrantes, um drama humanitário transformado em negócio na América Latina
- Arqueólogos descobrem grande complexo termal em Pompeia
- França investiga caso de mulher que sofreu golpe de falso Brad Pitt
- 'Não há dinheiro': pessimismo nas ruas de Pequim devido à desaceleração econômica
- Colômbia suspende negociações com ELN após dia de violência que deixou mais de 30 mortos
- Suspender atividade do X na Europa é possível, mas complexo, dizem especialistas
- Rússia e Irã assinam novo pacto estratégico que fortalece laços militares e comerciais
- FMI prevê crescimento da economia global de 3,3% este ano, 2,5% na América Latina
- China registra uma das menores taxas de crescimento econômico em décadas
- Biden, o presidente que tentou afastar Trump
- Setor musical se prepara para iminente proibição do TikTok nos EUA
- Líder separatista Carles Puigdemont aumenta a pressão sobre governo espanhol
- Donald Trump retorna à Casa Branca
- Destino de duas crianças mantidas como reféns em Gaza deixa Israel em alerta
- UE amplia investigação sobre rede social X
- David Lynch 'continuará alimentando a nossa imaginação', diz Festival de Cinema de Cannes
- Investigadores de avião que caiu na Coreia do Sul encontram penas nos motores
Maduro assume 3º mandato na Venezuela, chamado de 'golpe' pela oposição
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, tomou posse nesta sexta-feira (10) para seu terceiro mandato consecutivo, classificado de "golpe de Estado" pela oposição, e que provocou novas sanções dos Estados Unidos.
Maduro, no poder desde 2013, foi empossado pelo Parlamento, uma cerimônia com toda a pompa na sede da Assembleia Nacional, sob seu controle, bem como todas as instituições do país, incluindo as Forças Armadas.
"Juro" que "este novo período presidencial será um período de paz, prosperidade, igualdade e uma nova democracia", prometeu um Maduro enérgico, vestido com um terno escuro, diante do chefe do Legislativo, o poderoso líder chavista Jorge Rodríguez.
"Juro pela história, juro pela minha vida e cumprirei!", acrescentou o presidente esquerdista, antes de receber a faixa e o colar presidencial.
A oposição denunciou que Maduro deu "um golpe de Estado" ao tomar posse, apoiado "pela força bruta e ignorando a soberania popular que foi expressa de forma contundente em 28 de julho", dia das eleições presidenciais, nas quais reivindica a vitória de seu candidato Edmundo González Urrutia.
A bordo de um veículo militar, com escolta em ambos os lados, Maduro se dirigiu à Academia Militar da Venezuela, onde liderou um ato de "reconhecimento e reafirmação da lealdade" diante de mais de 3.200 militares, que o chefe do agrupamento de parada definiu como "combatentes revolucionários, socialistas, anti-imperialistas e hoje, mais que nunca, profundamente chavistas".
"Reconhecemos e reafirmamos lealdade e subordinação absoluta ao cidadão Nicolás Maduro", reiterou o ministro da Defesa, general Vladimir Padrino.
A autoridade eleitoral proclamou Maduro vencedor das eleições com 52% dos votos, mas não apresentou até hoje os dados detalhados da apuração, como determina a lei. A oposição, por sua vez, afirma que González Urrutia venceu com 70%.
- US$ 25 milhões por Maduro -
A oposição indicou que "González Urrutia é quem deve tomar posse", segundo uma nota da Plataforma Unitária, a principal coalizão da oposição.
A líder opositora María Corina Machado, que na quinta-feira alegou ter sido brevemente detida após liderar uma manifestação em Caracas, disse que explicará, na clandestinidade, "o que está por vir".
Os Estados Unidos chamaram a posse de "farsa" e aumentaram a recompensa oferecida pela captura de Maduro e seu ministro do Interior, Diosdado Cabello, para US$ 25 milhões (R$ 152,3 milhões na cotação atual), além de impor sanções contra o chefe da empresa petrolífera estatal PDVSA e sete outros altos funcionários venezuelanos.
Ao mesmo tempo, estendeu por 18 meses a proteção que concede residência e autorizações de trabalho aos imigrantes venezuelanos nos Estados Unidos.
O próximo presidente americano, Donald Trump, referiu-se a Gonzalez Urrutia na quinta-feira como "presidente eleito".
A União Europeia disse que Maduro "não tem legitimidade". O Reino Unido o tachou de "fraudulento" e anunciou sanções contra 15 altos funcionários.
"Esta posse [...] não pôde ser impedida e é uma grande vitória para a democracia venezuelana", disse um Maduro desafiador, que afirmou ser alvo de uma "conspiração" dos "Estados Unidos e de seus satélites e escravos na América Latina e no mundo".
- Fechamento de fronteira -
Centenas de apoiadores chavistas acompanharam a cerimônia de posse do presidente nas proximidades do Palácio Federal Legislativo, no centro de Caracas, onde foi reforçada a já maciça operação de segurança lançada nos dias anteriores.
O governo também ordenou, até segunda-feira, o fechamento de sua fronteira terrestre e espaço aéreo com a Colômbia.
Delegações de 125 países compareceram à posse, segundo Maduro, mas havia poucos presidentes, entre eles Daniel Ortega, da Nicarágua, e Miguel Díaz-Canel, de Cuba.
O presidente russo, Vladimir Putin, transmitiu suas "felicitações" a seu aliado venezuelano através de seu representante no ato, o presidente da Duma (câmara baixa), Vyacheslav Volodin.
Para seu próximo mandato de seis anos, propõe uma "grande reforma" na Constituição, com a aprovação de novas leis que, segundo especialistas, minam as liberdades.
Mais de sete milhões de venezuelanos fugiram da crise, segundo a ONU.
No horizonte, há possíveis novas sanções com a volta de Trump, que impôs um embargo de petróleo durante seu primeiro governo.
E.Raimundo--PC