-
Suspeito de ataque a tiros em universidade dos EUA é deitdo
-
Zelensky se reúne com enviados dos EUA em Berlim para negociar fim do conflito
-
Real Madrid sofre, mas vence Alavés e dá fôlego a Xabi Alonso
-
França pede a União Europeia que adie trâmite de acordo com Mercosul
-
Bayern de Munique empata em casa com o lanterna Mainz
-
Ataque a tiros em universidade dos EUA deixa 2 mortos e vários feridos
-
Lens vence Nice e terminará 2025 na liderança do Francês, à frente do PSG
-
Presidente da Colômbia ordena 'atacar' ELN diante de confinamento de civis
-
Inter aproveita tropeços de Milan e Napoli e assume liderança do Italiano
-
Apoiadores da iraniana Nobel da Paz continuam sem conseguir contatá-la após sua prisão
-
Fifa entregará prêmio The Best nesta 3ª feira
-
Milan segue líder com derrota do Napoli e aguarda resultado da Inter
-
Haaland comanda vitória do City sobre o Crystal Palace no Inglês
-
Lei Bosman, a decisão que asfixiou o futebol sul-americano
-
Sydney: ao menos 11 mortos em atentado durante evento judaico na praia
-
Milan tropeça com Sassuolo e fica com liderança em risco
-
De Miami à Guatemala: a viagem de crianças separadas de familiares por deportações
-
Manifestantes vão às ruas em todo o país contra PL da Dosimetria
-
Trump faz alusão a uma possível derrota republicana nas legislativas de 2026
-
Sydney: ao menos 11 mortos em ataque a tiros durante evento judaico na praia
-
Começa eleição para presidente no Chile com extrema direita como favorita
-
Ataque a tiros em praia de Sydney deixa ao menos 11 mortos
-
Confrontos na fronteira entre Camboja e Tailândia entram na segunda semana
-
Ataque a tiros em universidade dos EUA deixa dois mortos e vários feridos
-
Ataque a tiros na praia mais popular da Austrália deixa ao menos 11 mortos
-
Ataque a tiros em universidade dos EUA deixa 2 mortos e 8 em estado crítico
-
Gabriel Jesus brilha em vitória ao líder Arsenal; Liverpool vence e alivia crise
-
Bayer Leverkusen bate Colônia e volta a vencer no Campeonato Alemão
-
PSG vence lanterna Metz e sobe para liderança do Francês
-
Civil e soldados americanos morrem em emboscada na Síria
-
Com 2 de Raphinha, Barcelona vence Osasuna e segue firme na ponta do Espanhol
-
Flamengo vence Pyramids (2-0) e vai à decisão da Copa Intercontinental
-
EUA retira acusações contra ex-executivo argentino da Fox vinculado ao Fifagate
-
Belarus liberta líder da oposição Maria Kolesnikova e Nobel da Paz Ales Bialiatsky
-
Liverpool vence Brighton e alivia crise; Chelsea bate Everton
-
A odisseia de María Corina Machado para sair da Venezuela
-
Visita de Messi a estádio na Índia termina com tumulto entre torcedores
-
Onda de criminalidade impulsiona ultradirestista à presidência do Chile
-
Enviado dos EUA se reunirá com Zelensky e líderes europeus em Berlim
-
Camboja fecha passagens de fronteira com Tailândia devido a confrontos mortais
-
Europa tem políticas migratórias mais seletivas e fronteiras menos permeáveis
-
EUA revela detalhes da ordem de apreensão de petroleiro na costa da Venezuela
-
Junta militar birmanesa nega ter matado civis no bombardeio de um hospital
-
Enviado especial dos EUA se reunirá com Zelensky e líderes europeus neste fim de semana em Berlim
-
Opositora venezuelana Corina Machado apoia maior pressão sobre Maduro
-
Democratas publicam fotos de Epstein com Trump, Bill Clinton e Woody Allen
-
Juiz da Bolívia condena ex-presidente Arce a 5 meses de prisão preventiva
-
ELN ordena confinamento de civis na Colômbia ante ameaças de Trump
-
Nantes é goleado na visita ao Angers (4-1) e segue na zona de rebaixamento do Francês
-
Union Berlin vence Leipzig (3-1), que pode perder vice-liderança do Alemão
Kirchner, a poderosa líder peronista condenada à prisão e inelegibilidade na Argentina
Combativa e temperamental, Cristina Kirchner, líder peronista de centro-esquerda e figura central da política argentina nos últimos 20 anos, abraçou o ativismo na universidade, onde conheceu quem seria seu marido e antecessor na presidência, Néstor Kirchner, formando uma dupla inseparável.
A atual presidente do opositor Partido Justicialista, tão amada por seus seguidores quanto detestada por seus detratores, é a principal opositora às políticas ultraliberais do presidente Javier Milei e sua maior adversária política.
Nesta terça-feira, a Suprema Corte confirmou uma decisão de um tribunal que a condenou em 2022 a seis anos de prisão e inelegibilidade política vitalícia por administração fraudulenta.
Há uma semana, a líder peronista havia anunciado sua candidatura à deputada para as eleições da província de Buenos Aires em 7 de setembro. Se vencesse, iria adquirir imunidade parlamentar.
"Nós, peronistas, ficamos aqui e damos nossos rostos e corpos", disse a ex-presidente de 72 anos a seus simpatizantes após a decisão da Suprema Corte, que a enviará à prisão.
Advogada de formação, sempre denunciou que o caso de corrupção na concessão de obras públicas pelo qual foi condenada carecia de provas. A Câmara de Cassação que revisou a sentença confirmou os delitos, embora dois de seus três membros tenham sido questionados por terem se reunido com o então presidente de direita Mauricio Macri (2015-2019).
Em sua longa trajetória política, que começou como senadora pela província de Santa Cruz (sul), também foi deputada pela província de Buenos Aires, eleita duas vezes como presidente em 2007 e 2015 e como vice-presidente em 2019.
Dias depois de o Ministério Público pedir sua condenação em 2022, ela foi vítima de uma tentativa de assassinato quando um homem disparou duas vezes contra sua cabeça sem que as balas saíssem.
"Sou uma fuzilada que vive", ironizou em um evento recente.
- "Che Milei" -
Kirchner, no oposto ideológico de Milei, criticou as políticas do líder de direita e afirmou que seu plano econômico "tem data de validade".
Também criticou o endividamento com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a política de ajuste no gasto público, que Milei simbolizou com uma motosserra.
"Quer me dizer para que serviu a motosserra, irmão? Porque está claro que seu plano falhou", disse ao presidente pelas redes sociais, onde frequentemente lança ataques afiados, quando o governo solicitou um novo empréstimo ao FMI.
"Burro", "traste" são alguns dos insultos que dirigiu ao atual presidente, que frequentemente a chama de "ladra" e a responsabiliza pelo "desperdício" nas contas públicas durante seu mandato.
- Os "K" -
Filha de um motorista de ônibus e uma dona de casa, Kirchner sempre reivindicou suas origens de classe.
Viúva do ex-presidente Néstor Kirchner (2003-2007), falecido em 2010, o estilo do casal ficou registrado sob a marca "K".
Casaram-se quando eram estudantes de Direito na Universidade de La Plata (a cerca de 60 km de Buenos Aires) e tiveram dois filhos: Máximo, parlamentar, e Florencia, cineasta afastada da política. Desde que ficou viúva, tornou-se avó de duas crianças.
"Desde que nos conhecemos, Néstor e eu nunca mais nos separamos", escreveu em seu livro autobiográfico "Sinceramente".
Militantes peronistas, eles ficaram detidos por 17 dias em 1976, pouco antes do golpe que instaurou a ditadura (1976-1983).
A partir desse episódio, dedicaram-se à advocacia em Río Gallegos (sul).
Já na democracia, ambos lançaram-se na carreira política e chegaram à presidência em um plano coordenado. "Pensávamos na necessidade de assegurar ao longo do tempo um processo político virtuoso de transformação", escreveu em seu livro.
Suas duas presidências, em pleno boom das commodities, caracterizaram-se por políticas protecionistas e de assistência social, que aumentaram os gastos públicos.
Enfrentou os proprietários de terras, os grandes meios de comunicação e as instituições financeiras internacionais, embora também tenha apoiado empresários aliados.
Aproximou-se de líderes da esquerda latino-americana, como Hugo Chávez e Fidel Castro.
Durante sua presidência, aprovou o casamento igualitário e uma lei de identidade de gênero.
Em 2019, escolheu Alberto Fernández para a presidência e o acompanhou como vice. Depois, distanciou-se e o criticou severamente pela crise econômica que levou a inflação a 100% em 2022.
Como presidente do Senado, apoiou em 2020 a lei do aborto, o que não impediu sua boa relação com o falecido papa Francisco.
A.Motta--PC