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Tailândia e Camboja se atacam em disputa que deixa 12 mortos
O Exército tailandês bombardeou alvos militares no Camboja nesta quinta-feira (24) e relatou a morte de pelo menos 12 pessoas em seu território por disparos do país vizinho, nos piores confrontos em 15 anos entre estes dois reinos do Sudeste Asiático.
Os dois países mantêm uma disputa territorial de décadas no Triângulo Esmeralda, área em que suas fronteiras se encontram com o Laos e onde há vários templos antigos.
Em maio, ocorreram confrontos armados que resultaram na morte de um soldado cambojano. Desde então, os dois lados têm trocado críticas, provocações e retaliações, incluindo restrições à travessia da fronteira e às importações.
As hostilidades se intensificaram novamente nesta quinta-feira. O Camboja disparou foguetes e projéteis de artilharia contra a Tailândia, que enviou seis caças para bombardear dois alvos militares no país vizinho.
O Ministério da Saúde tailandês afirmou que os ataques cambojanos mataram 12 pessoas, um soldado e 11 civis. A maioria das vítimas morreu perto de um posto de gasolina na província de Sisaket, no nordeste.
"Tenho medo de que escale durante a noite, quando não se pode ver nada. Nem me atrevo a dormir", afirmou à AFP Praphas Intaracheun, um jardineiro de Sisaket que, no momento do ataque, abastecia em um posto de gasolina próximo.
"Ouvi um barulho forte três ou quatro vezes e, quando olhei, havia uma gigantesca nuvem de fumaça", contou.
As autoridades provinciais relataram que a maioria das vítimas eram estudantes, enquanto um menino de oito anos morreu em Surin.
A China, que tem boas relações com os dois países, expressou "profunda preocupação" com os confrontos nesta quinta-feira e pediu às partes que "resolvam a questão adequadamente, por meio do diálogo e da consulta", disse o porta-voz diplomático Guo Jiakun.
A União Europeia pediu a desescalada e instou ambos os lados a "resolverem as disputas por meio do diálogo e de outros meios pacíficos, em conformidade com o direito internacional".
O Conselho de Segurança da ONU abordará esta disputa em uma sessão urgente e a portas fechadas solicitada pelo primeiro-ministro cambojano, Hun Manet, que denunciou ataques "não provocados, premeditados e deliberados" da Tailândia.
Enquanto isso, o primeiro-ministro da Malásia e atual presidente temporário da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), Anwar Ibrahim, pediu a ambos os países que exerçam "moderação" e expressou seu desejo de iniciar negociações.
Desde o retorno das hostilidades entre Bangcoc e Phnom Penh no fim de maio, várias medidas retaliatórias foram decretadas por ambos os lados, apesar dos pedidos de calma.
Essas providências trazem consequências para a economia e o destino de vários moradores nas regiões envolvidas.
- 'Agressão militar' -
O Ministério das Relações Exteriores do Camboja denunciou a "agressão militar" tailandesa nesta quinta-feira.
Ambas as nações se acusaram mutuamente de terem iniciado os disparos na manhã de quinta-feira perto de dois templos disputados na fronteira entre a província tailandesa de Surin e a província cambojana de Oddar Meanchey.
O primeiro-ministro interino da Tailândia, Phumtham Wechayachai, afirmou que a situação exige "gestão cuidadosa" e "em conformidade com o direito internacional". "Faremos o possível para proteger nossa soberania", afirmou.
A embaixada tailandesa instou seus cidadãos a deixarem o Camboja "o mais rápido possível", a menos que tenham motivos urgentes para permanecer. A China também instou seus cidadãos a deixarem o país.
O confronto ocorreu um dia depois de a Tailândia expulsar o embaixador cambojano e convocar de volta seu enviado em Phnom Penh em resposta à explosão de uma mina terrestre que feriu um soldado tailandês.
O primeiro-ministro tailandês afirmou que uma investigação militar encontrou evidências de que o Camboja havia colocado minas terrestres na área disputada, algo que Phnom Penh nega.
O Camboja rejeitou essas acusações, afirmando que as áreas de fronteira ainda estão repletas de minas ativas de "guerras passadas".
Na manhã desta quinta-feira, Phnom Penh rebaixou as relações com seu vizinho "ao nível mais baixo", convocando todos os seus diplomatas em Bangcoc, exceto um, e expulsando seus pares tailandeses em seu território.
Estas são as hostilidades mais graves na fronteira entre os dois reinos desde que os confrontos em torno do templo Preah Vihear deixaram pelo menos 28 mortos e dezenas de milhares de deslocados entre 2008 e 2011.
A.Silveira--PC