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Defesa Civil de Gaza relata 30 mortos por disparos israelenses
A Defesa Civil de Gaza anunciou nesta quarta-feira (30) o assassinato de 30 palestinos atingidos por tiros israelenses enquanto aguardavam ajuda humanitária no norte da Faixa de Gaza, na véspera da chegada do enviado americano Steve Witkof à Israel.
No total, o balanço do dia chega a pelo menos 40 mortos no território palestino, que, segundo a ONU, vive sob ameaça de fome generalizada após quase 22 meses de guerra entre Israel e o Hamas.
"Pelo menos 30 mártires foram assassinados em um massacre cometido pelo ocupante contra pessoas que aguardavam ajuda no norte de Gaza", declarou à AFP o porta-voz da Defesa Civil, Mahmoud Bassal.
Consultado pela AFP, o exército israelense disse que estava investigando essas acusações.
Com as negociações para um cessar-fogo interrompidas, o enviado especial da Casa Branca para o Oriente Médio tem sua chegada a Israel prevista para quinta-feira para "discutir os próximos passos" sobre Gaza, segundo um funcionário americano.
Witkoff participou de negociações indiretas entre Israel e a organização palestina Hamas para alcançar um acordo de cessar-fogo. As negociações fracassaram na semana passada, quando Israel e os Estados Unidos retiraram suas delegações de Doha.
- "Necrotério lotado" -
Após uma pausa parcial nos bombardeios anunciada no domingo por Israel, a ajuda humanitária voltou a entrar por estrada no território sitiado, embora em uma quantidade considerada insuficiente pelas organizações internacionais. Paralelamente, os lançamentos aéreos de alimentos se multiplicam.
Na quarta-feira, segundo testemunhas, os palestinos estavam concentrados a menos de três quilômetros da fronteira com Israel, perto do antigo complexo hoteleiro Bianco Resort, na costa, para aguardar uma distribuição de ajuda.
Segundo Bassal, as forças israelenses "atiraram deliberadamente" contra esta multidão reunida na área de Zikim, por onde passam caminhões vindos de Israel que entram no norte de Gaza.
"Não podemos atender a um grande número de vítimas. Os hospitais estão cheios de vítimas e feridos", acrescentou o porta-voz.
O diretor do hospital Al Shifa em Gaza, Mohamed Abu Salmiya, indicou por sua vez à AFP ter registrado 35 mortos e mais de 200 feridos. "Os números estão aumentando e o necrotério está lotado", denunciou.
A Defesa Civil havia anunciado anteriormente a morte de seis pessoas "perto de um centro de distribuição de ajuda humanitária" no sul de Gaza e de outras quatro nas mesmas circunstâncias no centro do território.
O exército israelense reconheceu em ambos os casos ter disparado, mas sem causar vítimas.
- Condições "insuficientes" -
A guerra foi desencadeada por um ataque sem precedentes realizado pelo Hamas em Israel em 7 de outubro de 2023, que causou no lado israelense a morte de 1.219 pessoas, em sua maioria civis, segundo um balanço da AFP com base em dados oficiais.
Das 251 pessoas sequestradas naquele dia, 49 continuam sendo reféns em Gaza, das quais 27 foram declaradas mortas pelo exército.
As represálias de Israel causaram pelo menos 60.138 mortes em Gaza, em sua maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do Hamas considerados confiáveis pela ONU.
Israel anunciou no domingo uma pausa limitada nas hostilidades para permitir a entrega de ajuda no território, onde havia imposto um bloqueio total em 2 de março, parcialmente flexibilizado no final de maio.
As autoridades israelenses indicaram que mais de 200 caminhões de ajuda foram distribuídos na terça-feira em Gaza pela ONU e organizações internacionais. "O Hamas roubou a comida de seu próprio povo. Israel agiu", afirmou o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, na quarta-feira em X.
O movimento islamista palestino, por sua vez, acusou mais uma vez Israel de "organizar a fome" ao "transformar os alimentos em uma arma de morte lenta e a ajuda humanitária em uma ferramenta de caos e saque".
Segundo a ONU, Gaza precisa de 500 a 600 caminhões de ajuda por dia para atender às imensas necessidades de seus 2,4 milhões de habitantes.
O Escritório para Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU (Ocha) estimou que "as condições para o fornecimento de ajuda estão muito longe de serem suficientes".
C.Amaral--PC