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Israel se prepara para 'assumir o controle' da Cidade de Gaza
O Exército de Israel "assumirá o controle" da Cidade de Gaza sob um novo plano aprovado pelo gabinete de segurança do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que gerou nesta sexta-feira (8) uma onda de críticas tanto dentro como fora do país.
Netanyahu está sob uma enorme pressão interna e externa para encerrar sua ofensiva nesse território palestino, onde mais de dois milhões de pessoas estão à beira de uma "fome generalizada" após 22 meses de um conflito devastador, segundo a ONU.
De acordo com o plano aprovado pelo gabinete de segurança de Israel, o Exército israelense "prepara-se para tomar o controle da Cidade de Gaza", a maior concentração urbana do território, ao mesmo tempo que distribui ajuda humanitária à população civil fora das zonas de combate.
A Alemanha reagiu anunciando a suspensão das exportações de armas para Israel no uso em Gaza, e a Arábia Saudita criticou o plano israelense.
A Espanha condenou a decisão de Israel, o Reino Unido qualificou como "erro", a China declarou estar "muito preocupada", e a chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pediu a Israel para "reconsiderar" seu plano.
Este plano "deve ser interrompido imediatamente", protestou o alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk.
O Hamas, que ainda detém 49 reféns israelenses em cativeiro, dos quais 27 estariam mortos, considerou que este plano equivale a "sacrificar" estas pessoas. O movimento islamista palestino denunciou "um novo crime de guerra" que "custará caro" a Israel.
Em Gaza, onde a população vive diariamente sob bombardeios, à mercê das ordens de evacuação emitidas pelo Exército israelense, os habitantes temem o pior.
"Eles nos dizem para irmos para o sul, depois para retornarmos ao norte, e agora querem nos enviar novamente ao sul. Somos seres humanos, mas ninguém nos escuta ou nos vê", disse à AFP Maysa Al Shanti, uma mulher de 52 anos, mãe de seis crianças.
Em Israel, as famílias dos reféns, que se manifestam diariamente para exigir a libertação de seus entes queridos, também estão preocupadas.
A decisão do gabinete "significa abandonar os reféns, ignorando completamente os repetidos alertas da liderança militar e a vontade clara da maioria da população israelense", lamentou o Fórum das Famílias, a principal organização de parentes dos reféns israelenses.
- Controlar Gaza -
Netanyahu declarou na quinta-feira ao canal americano Fox News que Israel quer controlar totalmente a Faixa de Gaza, mas "não governá-la" ou "conservá-la".
Sua intenção, detalhou, é "passar a gestão para forças árabes que a governem (...) corretamente, sem nos ameaçar, e oferecendo uma vida agradável aos habitantes".
O Hamas governa este território palestino desde 2007.
Atualmente, o Exército israelense ocupa ou opera no terreno em quase 75% da Faixa de Gaza, principalmente a partir de suas posições permanentes ao longo da fronteira.
Israel já ocupou Gaza em 1967 e estabeleceu ali 21 colônias, que foram desmanteladas durante sua retirada unilateral em 2005.
Segundo o comunicado oficial, o gabinete de segurança adotou "cinco princípios para encerrar a guerra: o desarmamento do Hamas; a devolução de todos os reféns, vivos e mortos; a desmilitarização da Faixa de Gaza; o controle de segurança israelense na Faixa de Gaza e o estabelecimento de uma administração civil alternativa que não seja nem o Hamas nem a Autoridade Palestina".
Em Israel, o líder da oposição, Yair Lapid, denunciou uma "catástrofe" que provocará "a morte dos reféns e de numerosos soldados, custará dezenas de bilhões aos contribuintes israelenses e (provocará) um fracasso diplomático".
- Ultimato? -
A imprensa israelense anunciou durante vários dias uma operação de alguns meses destinada a "conquistar toda a Faixa de Gaza".
Antes da decisão, meios locais relataram divergências entre o gabinete e o chefe do Estado-Maior, Eyal Zamir.
Segundo a rádio pública Kan, o plano consiste em várias etapas. Prevê "conquistar a Cidade de Gaza, cujos habitantes serão evacuados nos próximos dois meses" para campos de refugiados. "Em seguida, as tropas cercarão a cidade e operarão em seu interior".
Para o jornal Israel Hayom, este plano "serve de fato como um ultimato ao Hamas, que deve aceitar o acordo em pauta ou permitir que Israel conquiste toda a Faixa de Gaza". Atualmente, as negociações conduzidas pelos países mediadores estão em ponto morto.
A guerra foi desencadeada em 7 de outubro de 2023, após o sangrento ataque do Hamas em Israel que causou 1.219 mortos, a maioria civis, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais.
As represálias israelenses deixaram de seu lado 61.258 mortos, também em sua maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do Hamas, considerados confiáveis pela ONU.
L.Henrique--PC