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Para evitar o abismo, Lula e Guterres pedem que luta pelo clima não seja abandonada
O Brasil e a ONU lançaram, nesta quinta-feira (6), um apelo para que a luta pelo clima não seja abandonada, para que ainda haja esperanças de salvar o planeta, na abertura de uma cúpula anterior à COP30 da ONU em Belém do Pará.
Cerca de 30 chefes de Estado e de governo, segundo a última lista oficial, responderam ao convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para comparecer à capital paraense antes da COP, que será realizada de 10 a 21 de novembro.
O encontro de dois dias começou pouco depois de a ONU informar que o ano de 2025 se desenha como um dos mais quentes já registrados, coroando mais de uma década de temperaturas altas e inéditas.
"Falhamos" no objetivo de limitar o aquecimento global a 1,5 °C em relação à era pré-industrial, disse em Belém o secretário-geral da ONU, António Guterres.
"Isso é um fracasso moral e uma negligência mortal", mas "nunca estivemos melhor equipados para reagir", com instrumentos como as energias renováveis, acrescentou.
Lula chamou os líderes a agir imediatamente para salvar o planeta. "A janela de oportunidade que temos para agir está se fechando rapidamente", advertiu em seu discurso de abertura.
Também criticou as mentiras de "forças extremistas" que favorecem a "degradação ambiental".
A cúpula antecede a COP30, que representou um grande desafio logístico para Belém, uma cidade com capacidade hoteleira reduzida. Sua escolha como sede encareceu os preços e complicou a chegada de pequenas delegações e ONGs.
As autoridades aproveitaram, no entanto, para dar uma nova cara ao município de quase 1,4 milhão de habitantes, dos quais metade vive em favelas.
"Em relação às obras feitas, Belém melhorou muito. Vai ficar um grande legado pra gente, a cidade ficou muito mais bonita", comentou Rosiane Brito, funcionária administrativa de 40 anos.
Foram mobilizados cerca de 10 mil agentes das forças de segurança, além de 7.500 militares.
- Ritual amazônico -
"Nada começa na Amazônia sem um ritual", disse à AFP Walter Kumaruara, indígena de 29 anos da região, durante uma cerimônia de povos amazônicos, em frente ao centro de negociações.
"Tantas caras do nosso povo estampadas pela cidade, mas nós não estamos dentro desse evento", lamentou.
Cerca de 870 mil indígenas vivem na Amazônia Legal e suas tradições são consideradas fundamentais para manter de pé a maior floresta tropical do mundo.
Para a presidência brasileira, o objetivo da COP30 é salvar a cooperação internacional dez anos após o Acordo de Paris.
O Brasil não busca grandes decisões em Belém: quer que a COP30 consagre compromissos concretos e organize um acompanhamento de promessas passadas, por exemplo, sobre o desenvolvimento de energias renováveis.
Lula lançará nesta quinta um fundo dedicado à proteção das florestas - o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês) - e um acordo para quadruplicar a produção de combustíveis "sustentáveis".
- Príncipe William, Macron, Petro -
Cento e setenta países participam na COP30, mas o governo dos Estados Unidos, país que é o segundo maior poluidor do mundo depois da China, não enviará uma delegação.
A decisão americana, no entanto, é um alívio para aqueles que temiam que Washington dificultasse os avanços, como aconteceu recentemente ao bloquear um plano mundial para reduzir as emissões de gases do efeito estufa do transporte marítimo.
O presidente francês, Emmanuel Macron, o colombiano, Gustavo Petro, e o príncipe William da Inglaterra participam da reunião de cúpula.
A maioria dos líderes do G20, incluindo China e Índia, não comparecerá ao encontro.
Donald Trump, convidado por Lula, ignorou a conferência. A segunda saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris ocorreu em um cenário internacional tenso, de guerras comerciais e conflitos.
- "Não é caridade" -
Boa parte do mundo em desenvolvimento segue insatisfeita após o acordo alcançado no ano passado em Baku sobre financiamento climático e pretende discutir o tema novamente.
"Não é caridade, e sim necessidade", declarou à AFP Evans Njewa, diplomata do Malauí que preside o grupo dos países menos desenvolvidos.
"Muitos dos nossos países não poderão adaptar-se a um aquecimento que ultrapasse 2°C", afirmou à AFP Ilana Seid, diplomata do arquipélago de Palau, no Pacífico, e presidente da Aosis. "Alguns dos nossos países insulares deixariam de existir".
O Brasil, que se apresenta como uma ponte entre o Norte e o Sul, não está isento de paradoxos: ao mesmo tempo que consegue frear o desmatamento, autorizou a exploração de petróleo na Foz do Amazonas.
"É muito contraditório", disse Angela Kaxuyana, da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coaib).
"Os mesmos países" que se comprometem com o clima são os que "negociam a exploração de petróleo" na maior floresta tropical do planeta, lamentou em Belém.
burs-ffb/app/mel/ic/am
S.Pimentel--PC