-
Copa Africana de Nações será realizada a cada quatro anos a partir de 2028
-
Blue Origin leva primeira cadeirante ao espaço
-
Hakimi se recupera a tempo para Copa Africana de Nações mas é dúvida para estreia de Marrocos
-
Porto anuncia contratação de Thiago Silva
-
Zelensky diz que EUA propôs negociações entre Ucrânia e Rússia para pôr fim à guerra
-
Chelsea reage e arranca empate (2-2) na visita ao Newcastle
-
Trump escolhe novo chefe do Comando Sul em meio à tensão com a Venezuela
-
Pelo menos cinco jihadistas do EI morrem em bombardeios de 'represália' dos EUA na Síria
-
Presidentes do Mercosul buscam resposta ao adiamento do acordo pela UE
-
EUA bombardeia mais de 70 alvos em operação contra EI na Síria
-
EUA afirma que não vai impor à Ucrânia acordo sobre fim do conflito com a Rússia
-
'Prazos não são infinitos', adverte Mercosul à UE por acordo de livre comércio
-
Moraes nega prisão domiciliar a Bolsonaro, mas autoriza cirurgia
-
Trump não descarta guerra com Venezuela e Rubio reafirma que bloqueio será aplicado
-
Não haverá paz possível em Gaza a menos que Hamas se desarme, diz Rubio
-
Brest é eliminado da Copa da França por time da quarta divisão
-
Dortmund vence 'Gladbach' no duelo entre Borussias e sobe para vice-liderança do Alemão
-
Cuba denuncia restrições de vistos 'sem precedentes' dos EUA a seus atletas
-
Relação com Venezuela é 'intolerável' e 'nada impedirá' EUA de aplicar bloqueio, diz Rubio
-
Bologna supera Inter nos pênaltis e vai enfrentar o Napoli na final da Supercopa da Itália
-
Governo Trump começa a publicar documentos do caso Epstein
-
Conselho de Segurança da ONU estende por um ano missão de paz na RD do Congo
-
Ferrari espera recuperar grandeza com próxima 'revolução' na Fórmula 1
-
Desinformação complicou investigação de ataque armado em universidade nos EUA, afirma polícia
-
Recuperado de lesão, Milik volta a ser relacionado pela Juventus após 18 meses
-
Tribunal francês rejeita suspensão do site da Shein
-
Tenista suíço Stan Wawrinka anuncia que irá se aposentar no final de 2026
-
ONU anuncia fim da fome em Gaza, embora situação seja 'crítica'
-
Ordem de demolição israelense ameaça campo de futebol próximo a Belém
-
Tribunal de paz da Colômbia condena ex-alto comando militar por execuções de civis
-
Turistas terão que pagar para acessar Fontana di Trevi, anuncia o prefeito de Roma
-
Polícia sueca rejeita denúncia de Assange contra o Nobel de Machado
-
Filho mais novo de Ibrahimovic assina com filial do Milan
-
CBF define datas de amistosos da Seleção contra França e Croácia, em março, nos EUA
-
Papa nomeia bispo Richard Moth para liderar Igreja Católica na Inglaterra
-
Trump recorre contra ordem judicial que restabelece fundos para Harvard
-
Herói do PSG, Safonov fraturou mão esquerda na disputa de pênaltis do Intercontinental
-
Mercosul se reúne em Foz do Iguaçu enquanto UE espera assinar acordo em 12 de janeiro
-
Ataque da guerrilha ELN mata sete soldados colombianos
-
'Somos fantasmas', a vida dos trabalhadores noturnos imigrantes no Reino Unido
-
Na Flórida, migrantes concedem tutela de filhos a ativistas por medo de deportação
-
Putin afirma que fim da guerra depende da Ucrânia e seus aliados ocidentais
-
AFP quer reformar seu sistema de expatriados para reduzir custos
-
Governo dos EUA se prepara para publicar documentos do caso Epstein
-
Nova geração de mafiosos abala as estruturas da tradicional yakuza no Japão
-
Apoiadores de Trump aguardam com ansiedade divulgação de arquivos do caso Epstein
-
Agricultores franceses protestam contra o Mercosul em frente à casa de praia de Macron
-
Mercosul inicia reunião em Foz do Iguaçu após impasse com UE
-
Louvre reabre 'normalmente' após fim da greve
-
EUA suspende um de seus programas de vistos após ataque na Universidade Brown
Censura, prisões e violência: jornalistas no Afeganistão alertam para aumento dos abusos
Jornalistas afegãos relataram centenas de casos de abusos por parte de autoridades governamentais, incluindo tortura, detenções arbitrárias e censura mais rigorosa desde que os talibãs regressaram ao poder.
Os repórteres dizem que são frequentemente detidos por cobrirem ataques de grupos militantes ou por escreverem sobre a discriminação contra as mulheres. Alguns afirmam que foram presos na mesma cela que combatentes do Estado Islâmico (EI).
"Nenhuma outra profissão foi tão humilhada", lamenta um jornalista do norte, recentemente detido e espancado.
"Meus amigos e eu não queremos mais continuar nesta profissão. Novas restrições são anunciadas dia após dia", diz à AFP o jornalista, que pediu para não revelar o seu nome por razões de segurança.
"Se cobrirmos (ataques) ou temas sobre mulheres, nos expomos a ameaças por telefone, intimações ou detenções", acrescenta.
Quando os talibãs assumiram o poder em 2021, após duas décadas de insurgência, havia 8.400 profissionais da imprensa, incluindo 1.700 mulheres. Atualmente apenas 5.100 continuam na profissão, entre elas 560 mulheres, segundo fontes do setor.
"Registramos cerca de 450 casos de abusos contra jornalistas desde a chegada dos talibãs, incluindo detenções, ameaças, prisões arbitrárias, violência física, tortura", afirma Samiullah, da associação de jornalistas do Afeganistão, cujo nome foi alterado para sua segurança.
As autoridades talibãs não quiseram responder às perguntas da AFP.
O vice-ministro da Informação, Hayatullah Muhajir Farahi, assegurou recentemente em um comunicado que a imprensa pode trabalhar no Afeganistão desde que respeite "os valores islâmicos, os altos interesses do país, a sua cultura e tradições".
- Novas leis e regulamentações -
Há alguns dias foram impostas novas regulamentações aos programas de debate político, alertam vários responsáveis da imprensa.
Os convidados devem ser escolhidos em uma lista aprovada pelo Talibã, os temas devem ser autorizados e qualquer crítica ao governo é proibida. Os programas não podem ser transmitidos ao vivo e a gravação é revisada para eliminar os "pontos fracos".
A rádio e televisão estatal RTA não permite mais que mulheres trabalhem como jornalistas, segundo um funcionário da entidade, que pediu para não ser identificado.
As vozes femininas são proibidas no rádio e na televisão na província de Helmand, no sul. A vigilância dos jornalistas nas redes sociais continua e os veículos de comunicação sobrevivem graças à autocensura.
Em setembro, o canal Afghanistan International, com sede em Londres, para o qual nenhum afegão está autorizado a trabalhar, acusou Cabul de bloquear as suas frequências.
A recente lei para a "promoção da virtude e prevenção do vício", que formaliza a interpretação rigorosa da lei islâmica, é outra fonte de preocupação para os jornalistas.
A lei proíbe as mulheres de falar alto em público.
Embora as autoridades "garantam que não afetará o trabalho dos jornalistas, vemos no terreno que tem impacto", alerta Samiullah.
"Em julho tivemos dois ou três casos de abuso contra jornalistas. Em agosto foram denunciados 15 ou 16 casos e em setembro 11", acrescenta.
"Quando falamos com o Ministério da Informação, eles nos garantem que as coisas vão melhorar", diz o jornalista. "Mas depois vemos como (os oficiais de inteligência) se comportam nas províncias e, na verdade, é pior".
Dezenas de veículos de comunicação fecharam e o Afeganistão passou do 122º para o 178º lugar no ranking de liberdade de imprensa, entre 180 países, compilado por Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
A.P.Maia--PC