-
'Arquitetos da IA' são Personalidade do Ano da revista Time
-
Jogo Sabalenka-Kyrgios não pode ser comparado à 'Batalha dos Sexos' de 1973, diz Billie Jean King
-
Três torcedores do Rayo Vallecano são hospitalizados após ataque a dois ônibus na Polônia
-
María Corina Machado diz que voltará à Venezuela quando houver 'condições propícias' de segurança
-
Manchester United afirma que resultados financeiros demonstram 'transformação' do clube
-
ONU pede investigação de ataque a hospital de Mianmar com mais de 30 mortos
-
Acordo entre OpenAI e Disney permitirá usar seus personagens na plataforma de IA Sora
-
Aonde Trump pode chegar na Venezuela?
-
Cuba condena apreensão pelos EUA de petroleiro na costa venezuelana
-
Reino Unido nega negociações com Argentina para levantar embargo sobre armas
-
China promete reforçar demanda interna em reunião-chave sobre economia
-
'Narcocultura' inspira jogos eletrônicos populares entre os jovens mexicanos
-
María Corina Machado diz que recebeu ajuda americana para sair da Venezuela
-
Áustria proíbe o véu islâmico nas escolas para meninas menores de 14 anos
-
O que se sabe sobre a saída de María Corina Machado da Venezuela
-
Receita da Rússia com exportações de petróleo registra queda expressiva
-
Greve geral em Portugal paralisa aviões, trens e serviços públicos
-
Senado do México aprova aumentar tarifas sobre diversos países, incluindo China e Brasil
-
Novos combates na fronteira entre Camboja e Tailândia antes de ligação de Trump
-
María Corina Machado reaparece em Oslo após ser premiada com Nobel da Paz
-
María Corina Machado faz primeira aparição pública após 11 meses
-
Acordo Mercosul-UE será 'chave' para ambos os blocos, diz chanceler do Uruguai
-
EUA apreende petroleiro diante da costa venezuelana; Caracas classifica de 'roubo'
-
ONU alerta para impacto da guerra na Ucrânia sobre mulheres grávidas
-
Câmara dos EUA aprova iniciativa sobre estratégia de defesa para 2026
-
Ex-presidente da Bolívia, Luis Arce é preso suspeito de corrupção
-
EUA amenta pressão e apreende petroleiro diante da costa venezuelana
-
Copom mantém taxa Selic em 15%
-
PSG fica no 0 a 0 com Athletic Bilbao, mas se aproxima das oitavas da Champions
-
City vence no Bernabéu (2-1) e agrava crise do Real Madrid
-
Juventus sofre, mas vence Pafos (2-0) e ainda sonha com classificação na Champions
-
Líder Arsenal vence Brugge (3-0) fora de casa e segue 100% na Champions
-
Congresso dos EUA vota estratégia de defesa para 2026
-
Autoridades do Nepal assinam acordo com representantes da geração Z
-
Fed reduz juros nos EUA em 0,25% pela terceira vez consecutiva
-
Nobel para opositora gera alegria para uns e vergonha para outros na Venezuela
-
Villarreal perde para o Copenhague (3-2) e está praticamente eliminado da Champions
-
Festival de Sundance revela programação de 2026 com protagonismo da comédia
-
Premiê espanhol pede que situação do povo palestino 'não caia no esquecimento'
-
Flamengo vence Cruz Azul (2-1) e avança à semifinal da Copa Intercontinental
-
EUA compra aviões Boeing para deportar imigrantes
-
Há 400 mil anos, os hominídeos aprenderam a acender o fogo
-
ONU retoma parcialmente atividades na fronteira entre Afeganistão e Irã
-
Garantir volta à Venezuela é prioridade para Machado, diz sua filha à AFP
-
Beyoncé será a protagonista do próximo Met Gala em Nova York
-
Platini denuncia três ex-membros da Fifa por difamação
-
STF inicia debate sobre marco temporal para demarcação de terras indígenas
-
'Lancheiros bombardeados' achados na Colômbia podem ser dominicanos, diz Petro
-
Ex-presidente francês Sarkozy autografa livro sobre suas três semanas na prisão
-
Sabalenka diz que é 'injusto' mulheres transgênero participarem do circuito da WTA
Tiktok e maquiagem, o polêmico sucesso infantil das 'Sephora kids'
No TikTok são conhecidas como "Sephora Kids". São meninas entre 8 e 12 anos que, incentivadas por seus pais, somam milhões de seguidores mostrando suas compras de maquiagem e sua rotina de "skincare", uma tendência que a longo prazo pode afetar sua saúde física e mental.
Essas meninas, em muitos casos americanas, aparecem nas redes gritando de alegria diante de creme hidratante e "rejuvenescedor" ou implorando às mães por um corretivo. "É esse que eu vi no vídeo, quero, quero!", diz uma delas.
Há polêmica nas redes, principalmente pelos preços dos produtos, um dos cremes preferidos das meninas "tiktokers" ultrapassa os 80 dólares (cerca de 400 reais na cotação atual).
"Como essas meninas podem gastar o equivalente ao meu salário em produtos de beleza?", pergunta um vendedor da Sephora nos Estados Unidos.
A marca, do grupo francês LVMH, não respondeu às perguntas da AFP.
Aparentemente, o fenômeno está limitado por enquanto aos Estados Unidos, onde uma das "Sephora Kids" mais conhecidas é North West, de dez anos, filha de Kim Kardashian.
- "Bonecas" -
Os produtos divulgados nesses vídeos, apesar de serem embalados em cores suaves, contêm substâncias agressivas como o retinol, destinado a peles maduras, apontam especialistas.
"Cada vez mais crianças usam cosméticos para adultos. Muitos dos pais que vão à consulta nem sabem que existe um risco e confiam mais nos influenciadores de beleza do que no próprio médico", disse à AFP o dermatologista americano Danilo Del Campo.
Ele tem percebido "um aumento de consultas por reações cutâneas e problemas derivados do uso indevido destes produtos (…) a pele jovem é mais delicada e mais sensível a irritações".
A pele funciona como uma barreira e devemos evitar danificá-la com produtos inadequados ou expô-la precocemente aos produtos químicos contidos nesses cosméticos, alerta o dermatologista.
Del Campo também mencionou "problemas de autoestima em crianças que sentem necessidade de corrigir defeitos que nem sequer existem".
No TikTok, algumas mães afirmam que é apenas uma "brincadeira".
Para Michaël Stora, psicanalista especialista em práticas digitais, "essas meninas não brincam com bonecas como seria de esperar em sua idade, as bonecas são elas".
Stora garante que o fenômeno era previsível no contexto atual de crianças expostas nas redes sociais desde o nascimento.
Solène Delecourt, professora de Berkeley e especialista em desigualdades sociais, acredita que estes vídeos "podem reforçar e perpetuar uma representação muito estereotipada de meninas e mulheres".
"Elas ainda não são mulheres, mas estão sujeitas a uma intensa pressão social", destaca.
E.Paulino--PC