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EUA adia tarifas sobre carros de Canadá e México, mas não avança com Trudeau
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, considerou nesta quarta-feira (5) que as medidas do Canadá são insuficientes para aliviar as tarifas que impôs contra seu parceiro, mas concedeu uma isenção para os automóveis importados deste país e do México.
"Vamos dar uma isenção de um mês para os veículos que entrarem sob o T-MEC", o tratado de livre-comércio entre México, Canadá e Estados Unidos, para que os fabricantes americanos "não sofram desvantagens econômicas", explicou a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, em uma coletiva de imprensa. Ela detalhou que haviam conversado com Stellantis, Ford e General Motors.
As linhas de produção dos fabricantes americanos estão parcialmente instaladas em México e Canadá.
O anúncio foi bem recebido em Wall Street, que fechou a sessão no azul.
"O presidente está aberto à possibilidade de outras isenções", disse Leavitt. "Sabemos que os preços estão subindo para os americanos", reconheceu, citando particularmente os ovos, que continuam sendo motivo de preocupação.
Trump conversou nesta quarta por telefone com o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau.
Segundo o magnata republicano, os progressos de Ottawa na redução do tráfico de fentanil, um opioide sintético que causa estragos nos Estados Unidos, "não são bons o suficiente" para justificar a redução das tarifas impostas na terça-feira aos produtos canadenses e mexicanos.
Em sua rede Truth Social, o bilionário de 78 anos afirmou que a conversa transcorreu "de maneira bastante amistosa", o que não impediu que criticasse duramente Trudeau.
"Ele não conseguiu me dizer quando seriam as eleições canadenses, o que me intrigou, como se estivesse me perguntando o que estava acontecendo aqui. Então percebi que ele está tentando usar essa questão para se manter no poder", declarou.
O gabinete de Trudeau, que havia qualificado de "idiota" a decisão de impor tarifas, afirmou que os dois países "continuarão em contato hoje".
O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, disse que talvez haja um anúncio nesta quarta-feira para aliviar as tarifas por categorias, de 25% para bens importados do México e do Canadá e de 10% para os hidrocarbonetos canadenses.
Ottawa já anunciou suas medidas de represália, enquanto as do México são esperadas para domingo.
- México olha para o outro lado -
Trump pretende, com essas medidas, pressionar para que Canadá e México combatam o tráfico de drogas e a migração irregular em suas fronteiras, embora também mencione frequentemente os desequilíbrios comerciais ao se referir a esse tema.
O mandatário está ouvindo "ofertas" de seus vizinhos, disse Lutnick à Bloomberg Television nesta quarta-feira, mas descartou a possibilidade de levantá-las completamente.
"Nossa expectativa é que haverá categorias", ressaltou.
A presidente mexicana Claudia Sheinbaum afirmou nesta quarta que seu país se voltará para "outros parceiros comerciais" se os Estados Unidos continuarem com sua política de tarifas.
Em coletiva de imprensa, a presidente afirmou que seu governo não fechou as portas para o diálogo com os Estados Unidos, seu maior parceiro comercial e destino de mais de 80% de suas exportações.
"Fizemos nossa lição de casa e nem mesmo fechamos as portas ao diálogo, muito menos, porque elas sempre precisam estar abertas", declarou Sheinbaum, que conversará por telefone com Trump na quinta-feira.
Sheinbaum reiterou que seu governo não vai apressar o anúncio das medidas que tomará em resposta, o que os analistas interpretam como uma estratégia para alcançar um acordo de última hora com Trump.
- Golpe econômico -
Trump critica México e Canadá, seus parceiros no T-MEC, por não lutarem o suficiente contra o tráfico de fentanil e o trânsito de migrantes sem visto na fronteira, e busca pressioná-los com tarifas para que se esforcem mais.
Para o mandatário, as tarifas alfandegárias também são uma arma comercial para incitar as empresas a se instalarem nos Estados Unidos para evitá-las. Trump argumenta que assim protege as empresas americanas de seus concorrentes estrangeiros.
O republicano também entende que se trata de uma forma de aumentar a arrecadação fiscal em momentos em que pretende aprofundar os cortes de impostos de seu primeiro mandato (2017-2021).
Os indicadores começam a mostrar sinais de desaceleração econômica nos Estados Unidos, e essas tarifas alfandegárias multiplicam a incerteza.
Nesta quarta-feira, a criação de empregos no setor privado apresentou forte queda em fevereiro e o setor de serviços enfraqueceu, tanto por causa das tarifas quanto pelos cortes nos gastos públicos.
E.Paulino--PC