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Incerteza comercial deve ser resolvida 'o mais rápido possível', alerta economista-chefe do FMI
A incerteza provocada pela política comercial do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é "um grande peso para a economia mundial" e deve ser eliminada "o mais rápido possível, para o bem de todos", afirmou o economista-chefe do FMI em uma entrevista à AFP.
"As tarifas estão pesando" sobre o crescimento mundial, mas "a incerteza sobre como será a política comercial no futuro, em uma semana, em um mês ou em seis meses, também pesa muito", insistiu Pierre-Olivier Gourinchas durante uma entrevista entre as reuniões de primavera da instituição financeira na capital americana.
Nesta terça-feira (22), o Fundo Monetário Internacional (FMI) atualizou suas Perspectivas Econômicas Mundiais (WEO, na sigla em inglês) com revisões significativas do crescimento mundial e da maioria dos países devido às tarifas impostas por Trump e às taxações retaliatórias dos parceiros comerciais.
Além de um imposto mínimo de 10% sobre a maioria dos produtos que entram nos Estados Unidos, o presidente americano aplicou 145% sobre os procedentes da China, além daqueles em vigor antes de seu segundo mandato, bem como 25% sobre vários setores de atividade considerados essenciais para a segurança nacional.
"Se você é uma multinacional hoje em dia, não sabe onde precisa obter seus suprimentos, em quais mercados se desenvolver, tudo está em suspenso. Trazer estabilidade, clareza e previsibilidade ao sistema comercial é de suma importância", disse o economista-chefe do FMI.
Sobretudo porque a desaceleração econômica pode levar a tensões internas, "especialmente em países que têm espaço fiscal limitado".
- Corrigir desequilíbrios -
Em alguns países há uma seca financeira "e a diminuição da ajuda oficial complica ainda mais as coisas. Neste contexto, terão que se perguntar quais gastos devem tornar prioridade, mobilizar novas rendas e antecipar uma reestruturação de sua dívida, tanto externa como interna", analisou Gourinchas.
Os EUA devem se concentrar, por exemplo, em "políticas que permitam resolver os denominados desequilíbrios internos".
No caso da China, trata-se de "girar a economia para o consumo interno", o que seria "bom" para o país "e, portanto, para o mundo".
Segundo o especialista, "a economia chinesa tinha uma demanda fraca há algum tempo, devido à crise no setor imobiliário e uma economia orientada para a produção".
Atualmente, Pequim sofre todo o impacto da guerra comercial lançada por Washington, com um crescimento revisado para 4% em 2025, o menor desde 1990.
"O impacto das tarifas alfandegárias é muito significativo, de cerca de 1,3 ponto percentual (pp do PIB), que é parcialmente compensado com as medidas de investimentos implementadas" no final do ano passado, de acordo com Gourinchas.
- Impacto limitado na Europa -
No caso dos EUA, o FMI revisou para baixo, em quase 1 pp, sua previsão de crescimento em relação ao mês de janeiro, com o acréscimo de um "aumento significativo da inflação", que poderia chegar a 3%, embora inicialmente devesse retornar à meta de longo prazo de 2% estabelecida pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano).
"Isso tem implicações para as ações futuras do banco central. Se os efeitos inflacionários forem persistentes, podemos esperar que ele atrase" seus próximos cortes nas taxas, explicou o especialista.
A União Europeia (UE) é menos afetada pelas tarifas, com uma queda menos acentuada nas perspectivas do que em outros lugares, principalmente porque "são menos impactantes", já que atualmente estão limitadas a 10%.
O bloco também se beneficiou dos gastos com infraestrutura previstos pela Alemanha e da flexibilização das regras fiscais de Berlim, bem como do aumento dos gastos militares em toda a Europa.
F.Cardoso--PC