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Vendedores de vinho nos EUA no limbo apesar de acordo tarifário com UE
Em uma loja de vinhos no bairro Capitol Hill, em Washington, as garrafas de origem europeia ficaram mais caras de importar e, em breve, seu preço aumentará para os consumidores, diz o proprietário do estabelecimento. Tudo graças às tarifas de Donald Trump.
O presidente americano impôs uma tarifa de 15% sobre muitos produtos da União Europeia (UE) como parte de uma negociação com o bloco para evitar tarifas alfandegárias ainda mais altas.
A Europa, com uma importante indústria de vinhos e destilados, esperava que o setor fosse isento do aumento, mas detalhes do acordo revelados na quinta-feira deixam claro que não houve exceções às tarifas de dois dígitos.
A nova tarifa alfandegária entrou em vigor este mês e substituiu a taxa de 10% que Trump impôs em abril à maioria de seus parceiros comerciais. Mas mesmo a taxação mais baixa já havia forçado os importadores a aumentar os preços, e os distribuidores já estão sentindo o aperto.
"Neste ponto, todos estão refazendo seus catálogos de preços", disse Michael Warner, coproprietário da boutique de vinhos DCanter, no bairro Capitol Hill, em Washington.
Warner disse à AFP que os preços mais altos de importadores e distribuidores ficaram evidentes em junho, com entre 10 e 15% de aumento.
Cerca de 80% dos vinhos que Warner vende em sua loja são importados, e em torno de dois terços, da Europa.
O empresário pôde se abastecer de antemão para suavizar o impacto das novas tarifas, mas seu estoque já está acabando.
Além disso, com o euro fortalecido em relação ao dólar este ano, Warner disse que vários importadores "estão vendo uma mudança de até 20% em seus custos".
"Enquanto cada vez mais importadoras aumentam seus custos, vemos que haverá mais e mais aumentos de preços, certamente nos meses seguintes e até a temporada de fim de ano", disse.
- Nenhum "tratamento especial" -
Comerciantes da União Europeia desejavam que bebidas como o uísque irlandês e o champanhe francês fossem excluídas das tarifas de Trump, mas até agora tudo foi em vão.
O representante comercial dos 27 países, Marcos Sefcovic, afirmou na quinta-feira que "estas portas não estão fechadas para sempre", mas a Federação Francesa de Exportadores de Vinho disse estar "extremamente decepcionada" com os resultados.
Um funcionário da Casa Branca indicou à AFP que a administração de Trump "não acordou em ter nenhum tratamento especial sobre o álcool da UE", ao responder a uma pergunta sobre o texto final do acordo nesta semana.
O presidente da Aliança de Comércio de Vinhos nos Estados Unidos, Ben Aneff, disse, no entanto, que seu país tem "um enorme superávit econômico na venda de vinhos da UE".
A indústria americana de vinhos opera com um sistema terceirizado, no qual os produtores estrangeiros vendem aos importadores e estes, por sua vez, a distribuidores que finalmente o comercializam em lojas e restaurantes.
"Por cada dólar que gastamos em vinho da União Europeia, ganhamos 4,52 dólares" (24,7 reais na cotação atual), afirmou Aneff em referência ao impacto econômico desta cadeia de abastecimento.
Isso significa que os importadores ganham "cerca de 24 bilhões de dólares (131,5 bilhões de reais) nos Estados Unidos, após investir 5,3 bilhões (29 bilhões de reais) anualmente em vinhos europeus.
- Produtores dos EUA afetados -
Harry Root, que junto da esposa dirige uma empresa de importação e distribuição de vinhos, disse que pagaram "mais de 100 mil dólares em tarifas neste ano" (548,2 mil reais).
"Ganhamos menos de 400 mil dólares (2,1 milhões de reais) no ano passado, o que já equivale a uma taxa de 25% sobre o nosso negócio", afirmou preocupado. Sua empresa, Grassroots Wine, atua na Carolina do Sul e no Alabama.
"Isso limita fortemente nossa capacidade de apoiar os produtores americanos", explicou Root.
"Quando as tarifas realmente entraram em vigor, desistimos" de contratar ou substituir funcionários, na esperança de reduzir custos, explicou. "É um período realmente complicado", concluiu o empresário.
E.Ramalho--PC