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Pequenos pacotes no limbo antes de entrada em vigor de tarifas nos EUA
A proximidade do prazo final nos Estados Unidos para acabar com as isenções tarifárias a pequenos pacotes alterou os envios para esse país: numerosas empresas suspenderam as entregas a consumidores americanos e não descartam aumentos de preços.
Neste 29 de agosto, o governo do presidente Donald Trump revogará uma norma que permite a entrada no país de pacotes com valor inferior a 800 dólares (R$ 4.320) livres de impostos. Mas o prazo de um mês que foi concedido para implementar a mudança desencadeou um frenesi.
Os serviços postais, incluindo os da Alemanha, Austrália, França, Índia, Itália e Japão, anunciaram que já não aceitarão a maioria dos pacotes com destino aos Estados Unidos.
O Royal Mail do Reino Unido, que tomou uma medida semelhante, anunciou nesta quinta-feira (28) novos serviços para que os clientes continuem enviando mercadorias para os Estados Unidos.
Na terça-feira, a União Postal Universal das Nações Unidas informou que os operadores postais de 25 países membros haviam suspendido os serviços postais de saída para o país.
A varejista britânica Liz Nieburg, por exemplo, deixou de enviar produtos a clientes americanos.
Segundo disse à AFP, alguns clientes dos Estados Unidos de seu negócio online SocksFox (que vende meias, roupas íntimas e pijamas) tentaram realizar pedidos com antecedência para evitar custos adicionais.
Mas isso representa um risco, diante da provável avalanche de mercadorias que estão entrando nos Estados Unidos, com os consequentes atrasos, o que fará com que os produtos possam ser afetados de qualquer maneira pelas tarifas.
Os compradores americanos representam cerca de 20% de suas vendas, e Nieburg não vê outra opção senão aumentar os preços se as novas tarifas forem mantidas. "Nossas margens são apertadas demais para podermos absorvê-las", disse.
A administração Trump impôs muitas tarifas este ano.
Mas Li Chen, professor da Universidade Cornell, advertiu que aos serviços postais leva tempo desenvolver sistemas de arrecadação de impostos e eliminar a isenção para pacotes pequenos.
- Atrasos, aumento de custos -
"Para o consumidor, é provável que haja atrasos, já que agora todos os pacotes têm que passar pela alfândega", acrescentou Chen.
Os preços também poderiam aumentar se as empresas repassarem as tarifas. "O impacto sobre as pequenas empresas provavelmente será muito maior que sobre as grandes", afirmou.
As companhias maiores tendem a ser mais diversificadas e podem absorver o impacto. Entre elas estão as plataformas Shein e Temu, fundadas na China, que foram afetadas quando Washington pôs fim à isenção para produtos chineses este ano.
É possível que tenham que aumentar os custos, afirmou Chen, mas não dependem completamente dos consumidores americanos.
Plataformas online como Etsy, onde pequenas empresas vendem produtos, também poderiam sentir o impacto em suas vendas.
Ken Huening, cuja empresa CoverSeal, sediada na Califórnia, fabrica capas protetoras para exteriores na China e no México, teve que eliminar o envio gratuito para seus clientes.
"Atualmente, os serviços têxteis e de manufatura não estão disponíveis nos Estados Unidos", disse Huening à AFP. "Poderiam estar no futuro, mas até lá, todos já teremos fechado", acrescentou.
- Confusão -
As mudanças geraram incerteza. A Deutsche Post e a DHL da Alemanha anunciaram na semana passada que deixariam de aceitar certos pacotes com destino aos Estados Unidos, alegando dúvidas persistentes sobre a arrecadação de tarifas alfandegárias.
"É bastante prejudicial para nós, porque é um momento muito confuso para nossos clientes", declarou Haley Massicotte, diretora da empresa canadense de produtos de limpeza Oak & Willow.
Acrescentou que os consumidores americanos nem sempre compreendem como funcionam as tarifas e como poderiam ter que assumir custos adicionais.
"Faremos todo o possível para não aumentar os preços", enfatizou.
Da mesma forma, a varejista de cerâmica Sarah Louise Jour, de Bangkok (Tailândia), tem se esforçado para manter baixos os custos de envio depois que o serviço postal de seu país suspendeu os envios de pacotes para os Estados Unidos.
Isso a obrigou a recorrer a serviços mais caros para enviar produtos a compradores americanos, que representam aproximadamente 90% de seu negócio.
"Não tenho tempo para me preocupar porque devo pensar em minha equipe", disse.
Embora espere que as vendas se mantenham durante a temporada de festas de fim de ano, o panorama se mostra mais sombrio para depois.
"Esta guerra tarifária só vai prejudicar o consumidor americano e canadense, especialmente os pequenos empresários", concluiu Massicotte.
H.Portela--PC