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Primeiro-ministro faz alerta sobre 'emergência vital' da França pela dívida
O primeiro-ministro François Bayrou alertou nesta segunda-feira (8) que o "superendividamento" representa uma "emergência vital" para a França, antes da provável queda de seu governo em um Parlamento contrário ao seu plano de cortes orçamentários.
Desde a antecipação das eleições legislativas de 2024, a França vive uma profunda instabilidade política, sem maiorias parlamentares estáveis, em um contexto de elevada dívida pública: quase 114% do PIB.
O episódio mais recente da crise é a aguardada queda do primeiro-ministro em sua tentativa de convencer os deputados a apoiar seu plano orçamentário para 2026, que prevê 44 bilhões de euros (51,6 bilhões de dólares, 279 bilhões de reais) em cortes.
"Vocês podem derrubar o governo, mas não podem apagar a realidade", disse Bayrou aos parlamentares, depois de alertá-los sobre a situação da dívida na segunda maior economia da UE, que ele descreveu como uma "emergência vital".
O chefe de Governo, de 74 anos, decidiu pedir a moção de confiança, embora isso não seja obrigatório, depois que a oposição, da extrema direita até a esquerda, rejeitaram seu plano orçamentário.
O resultado da votação é aguardado para 19h00 (14h00 de Brasília). Se não conseguir superar o voto de confiança, o resultado esperado, o primeiro-ministro apresentará sua demissão ao presidente, Emmanuel Macron, para quem todos os olhares estão voltados.
- O dilema do presidente -
Consciente de sua queda inexorável, Bayrou reunirá o gabinete para um "momento de descontração" após a votação, segundo sua equipe. Também foram convocadas manifestações em várias cidades para celebrar a queda do governo.
O anúncio em julho de seu plano de cortes, que incluía a eliminação de dois feriados, reacendeu o descontentamento social na França. Na quarta-feira (10) está prevista uma jornada de protestos com o lema: "Vamos bloquear tudo".
A pressão recai sobre Macron, que deve decidir se convoca novas eleições legislativas antecipadas ou se nomeia outro primeiro-ministro, após fracassar com o conservador Michel Barnier em 2024 e com Bayrou agora.
Os dois cenários não estão isentos de riscos. Mathieu Gallard, do instituto de pesquisa Ipsos, afirma que a crise pode continuar mesmo com a convocação de novas eleições legislativas.
"Nenhum dos três blocos (esquerda, centro-direita e extrema direita) tem um apoio eleitoral que permita obter uma maioria absoluta na Assembleia Nacional", resume o analista.
A líder da extrema direita Marine Le Pen, em boa posição nas pesquisas, já pediu a convocação "ultrarrápida" das eleições - mas ela não poderia se candidatar devido a uma pena de inelegibilidade.
Nesta segunda-feira, a Justiça francesa anunciou que o julgamento do recurso de Le Pen acontecerá entre 13 de janeiro e 12 de fevereiro.
Um eventual novo primeiro-ministro enfrentaria o desafio de conciliar as reivindicações da oposição. Macron defendeu na semana passada que seu atual governo estenda a mão aos socialistas para buscar a estabilidade.
Entre os nomes que circulam para suceder Bayrou estão os atuais ministros da Defesa, Sébastien Lecornu; da Economia, Éric Lombard; da Justiça, Gérald Darmanin; e da Saúde, Catherine Vautrin, entre outros.
- Riscos -
Em 2024, Macron demorou quase dois meses para nomear Barnier, mas desta vez a nova nomeação pode ser mais rápida, especialmente quando a incerteza política parece afetar os mercados financeiros.
Na próxima sexta-feira, a agência Fitch deve anunciar sua nova classificação da dívida soberana da França. Em março, advertiu que rebaixaria a nota do país se o governo não conseguisse implementar um "plano confiável" para permitir a redução da dívida a médio prazo.
A queda de um novo governo poderia levar Macron à renúncia, apesar de seu mandato terminar apenas em 2027. O presidente já descartou a possibilidade, desejada por 64% dos franceses, segundo uma recente pesquisa da Odoxa-Backbone, e que a esquerda radical defende.
Os nove meses de governo de Bayrou também foram marcados pelo escândalo Bétharram sobre supostas agressões físicas e sexuais durante décadas neste colégio católico do sul da França, onde os filhos do primeiro-ministro estudaram.
Os integrantes de uma comissão parlamentar apontaram sua "falta de atuação" para interromper as agressões quando era ministro da Educação na década de 1990. Bayrou denunciou um "tribunal político", o que irritou as vítimas.
burs-tjc/avl/fp/yr
G.Machado--PC