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México terá Suprema Corte alinhada ao governo e possível presidente indígena
O México terá uma Suprema Corte alinhada à esquerda que governa o país, com um indígena como possível presidente do tribunal, segundo a apuração de 87% dos votos para esta corte.
A Suprema Corte era a joia da coroa da eleição de juízes organizada no domingo, um exercício inédito no mundo que o governo promoveu como a solução contra a impunidade de mais de 90%, mas que, segundo os críticos, consolida um "regime totalitário".
A esquerda governa com a presidenta Claudia Sheinbaum e também controla o Legislativo e a maioria dos governos estaduais no país de quase 130 milhões de habitantes.
O novo tribunal será composto por cinco mulheres e quatro homens, cujas candidaturas foram propostas pelo governo e pelo Congresso.
Os atuais representantes do Poder Judiciário selecionaram os próprios candidatos à Suprema Corte, a grande pedra no sapato do ex-presidente de esquerda Andrés Manuel López Obrador (2018-2024), a quem o tribunal bloqueou vários projetos.
Entre as eleitas estão três magistradas que apoiaram várias iniciativas de López Obrador e Sheinbaum no tribunal, incluindo a reforma constitucional que instaurou a eleição dos juízes.
Elas são Lenia Batres, Yasmín Esquivel e Loretta Ortiz. Em 2022, Esquivel enfrentou acusações de suposto plágio de sua tese de graduação.
- Presidente indígena -
A grande surpresa foi o indígena Hugo Aguilar, que obteve a maior votação e se perfila como presidente da Corte. As eleições tiveram participação de apenas entre 12% e 13% do eleitorado.
Nascido em 1973 em Oaxaca (sul), Aguilar é um advogado com mestrado em Direito Constitucional que se dedicou a defender os indígenas (20% da população mexicana) e trabalhou no governo de López Obrador.
Também foi assessor jurídico da ex-guerrilha zapatista EZLN durante as negociações com o governo, após um levante armado em 1994.
"Há uma dívida importante com os povos originários", disse o novo magistrado, que segue os passos do seu conterrâneo mais famoso, Benito Juárez, considerado o pai do México moderno. Também indígena, Juárez liderou a principal corte (1857-1858) antes de se tornar presidente do país (1858-1872).
O Instituto Nacional Eleitoral (INE) anunciará gradualmente os demais resultados até 10 de junho.
- Presidente minimiza baixa participação -
A Suprema Corte foi acusada por López Obrador de ser a grande inimiga de seu projeto de "transformação" e defensora dos privilégios das elites políticas e econômicas do país.
O embate cada vez mais intenso de poderes desencadeou a reforma que o presidente estimulou nos últimos meses de seu mandato e que Sheinbaum executou.
A presidente minimizou na segunda-feira a baixa participação nas eleições que, segundo analistas, geram dúvidas sobre a independência judicial diante do poder político e do crime organizado.
Sheinbaum defendeu que os 13 milhões de mexicanos que votaram são mais representativos do que os senadores que antes escolhiam os ministros da Suprema Corte a partir de listas enviadas pelo governo. "O México é o país mais democrático do mundo", afirmou.
A presidente, cuja popularidade supera 70% um ano após sua eleição, acusa os juízes que estão saindo do tribunal de terem favorecido dezenas de criminosos nos últimos meses.
As eleições também foram marcadas pela participação de ex-advogados de narcotraficantes, como Silvia Delgado, que em 2016 assessorou Joaquín "Chapo" Guzmán, condenado à prisão perpétua nos Estados Unidos.
Os partidos de oposição criticaram as eleições. O líder do PRI, Alejandro Moreno, chamou a votação de "farsa", enquanto Marko Cortés, do conservador PAN, pediu a impugnação do processo.
O México celebrará em 2027 eleições para designar os demais magistrados locais em 13 dos 32 estados do país.
Os mexicanos votaram no domingo para definir 2.680 funcionários, dos ministros da Suprema Corte até juízes de primeira instância.
J.Oliveira--PC