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Lee Jae-myung vence presidenciais na Coreia do Sul, segundo emissoras de TV
O candidato de centro-esquerda Lee Jae-myung obteve uma vitória clara na eleição presidencial da Coreia do Sul nesta terça-feira (3), anunciaram as três principais emissoras de televisão do país.
Sem chegar a se declarar vencedor explícito destas eleições de turno único, Lee prometeu "não frustrar as expectativas do povo".
Segundo uma pesquisa divulgada pelos canais KBS, MBC e SBS após o fechamento das urnas às 20h00 locais (8h00 de Brasília), Lee recebeu 51,7% dos votos e o candidato conservador Kim Moon-soo obteve 39,3%.
Após a apuração de quase 50% das urnas, Lee permaneceu na primeira posição, com 49,01% dos votos frente a 42,62% obtidos por Kim, segundo dados oficiais.
"Presto homenagem à grande decisão do povo", disse Lee ao deixar sua casa na cidade portuária de Incheon, a oeste de Seul, para viajar à capital, onde deve discursar.
"Farei tudo o possível para cumprir a grande responsabilidade e missão que me foi encomendada para não frustrar as expectativas do nosso povo", acrescentou.
- Participação maciça -
Os sul-coreanos compareceram maciçamente às seções de votação para eleger o novo chefe de Estado e acabar com seis meses de caos político, provocado pela tentativa fracassada do ex-presidente Yoon Suk Yeol de decretar lei marcial.
A taxa de participação foi de 79,4%, a mais alta em 28 anos.
Lee Jae-myung, 61 anos, líder do Partido Democrata, era apontado como o favorito desta eleição, à frente do ex-ministro Kim Mon-soo, 73 anos, do Partido do Poder Popular, o mesmo do presidente destituído Yoon.
Quando os resultados das pesquisas foram anunciados, a sala do Parlamento ocupada pelos militantes do Partido Democrata foi tomada por aplausos e comemorações para Lee Jae-myung.
O vencedor das eleições assumirá o cargo de maneira quase imediata e enfrentará vários problemas, incluindo a crise provocada pelas tarifas americanas no comércio internacional, que prejudicaram a economia exportadora da Coreia do Sul.
Também enfrentará uma das menores taxas de natalidade do mundo e a crescente beligerância da Coreia do Norte, com seu arsenal militar em constante expansão.
Mas, segundo analistas, os eleitores esperam, em particular, que a votação vire a página da fracassada lei marcial de Yoon, que deixou a Coreia do Sul sem liderança durante os primeiros meses do governo do americano Donald Trump.
A quarta maior economia asiática atravessa um período de instabilidade política desde o início de dezembro, quando o conservador Yoon declarou lei marcial por algumas horas e enviou o Exército à Assembleia Nacional, dominada pela oposição.
- "Referendo sobre o governo anterior" -
Desde o episódio de dezembro, o país teve alguns presidentes interinos, Yoon foi afastado do cargo, acusado de insurreição, detido após semanas de resistência e finalmente destituído pelo Tribunal Constitucional.
O país de 52 milhões de habitantes, que passou a um regime democrático em 1987, é cenário de uma polarização após a crise política provocada pela lei marcial.
"As pesquisas indicam que a eleição é considerada um referendo sobre o governo anterior", comentou à AFP Kang Joo-hyun, professora de Ciências Políticas da Universidade de Sookmyung.
"O que é especialmente chocante é que a crise relacionada à lei marcial e ao impeachment não influenciou apenas os moderados, mas também quebrou a base conservadora", destacou.
No ano passado, ele foi alvo de uma tentativa de assassinato que o deixou à beira da morte, motivo pelo qual fez campanha com um colete à prova de balas e pronunciou sob a proteção de vidros blindados.
Seu rival, Kim Moon-soo, um ex-dirigente sindical que mudou de lado, se recusou a pedir desculpas em nome do partido um dia após a tentativa de lei marcial no Parlamento.
F.Carias--PC