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Macron recebe Lula na França em contexto internacional agitado
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitará a França a partir de quinta-feira (5), a convite de seu homólogo francês, Emmanuel Macron, com a COP30 e as guerras na Ucrânia e em Gaza na pauta de discussões.
A primeira visita de Estado de um presidente brasileiro desde 2012 ocorre dias antes do início da Cúpula dos Oceanos da ONU em Nice, enquanto a oposição ao acordo comercial UE-Mercosul permanece latente na França.
"Certamente vamos discutir a guerra da Rússia e da Ucrânia, certamente vamos discutir o massacre do Exército de Israel na Faixa de Gaza, certamente vamos discutir o acordo União Europeia-Mercosul, certamente vamos discutir coisas na área da defesa, porque temos uma parceria na área do submarino nuclear", disse Lula nesta terça-feira em Brasília.
A viagem sucede a realizada por Macron em março de 2024 ao Brasil, quando visitou a Amazônia junto com Lula e o Complexo Naval de Itaguaí, onde são construídos os submarinos nucleares com apoio da França, no âmbito do programa ProSub.
Mas, desde então, Donald Trump voltou ao poder nos Estados Unidos e "no contexto atual", "é muito importante conseguir encontrar convergências com o Brasil, um grande Estado emergente", com uma "voz de peso na América Latina e no resto do mundo", afirmou a Presidência francesa nesta terça-feira (3).
- "É um genocídio" -
O Brasil ocupa atualmente a presidência pro tempore do grupo Brics de países emergentes, e a França espera que o país mobilize sua força diplomática nos casos da Ucrânia e de Gaza.
A França conta com a mobilização do Brasil para influenciar o resultado da conferência que organiza com a Arábia Saudita na ONU, em meados de junho, que busca promover uma solução política para o conflito israelense-palestino.
"Só haverá paz quando a gente tiver consciência de que o palestino tem direito ao seu Estado", afirmou Lula que reiterou que "o que está acontecendo na Faixa de Gaza é um genocídio."
Sobre a Ucrânia, a França planeja apresentar a Lula um resumo da situação, com “uma parte atacada que está pronta para a paz e outra parte, o agressor, que rejeita qualquer proposta de paz ou diálogo”.
O Brasil mantém boas relações com a Rússia e Lula esteve em Moscou em 9 de maio para as comemorações da vitória sobre a Alemanha nazista, onde foi recebido pelo presidente russo, Vladimir Putin.
- Agenda apertada -
A visita de Lula começará na quinta-feira com uma cerimônia de boas-vindas militar no Palácio dos Inválidos, em Paris, seguida de um almoço de trabalho no Palácio do Eliseu, sede da presidência, e um jantar de Estado no mesmo local.
Na sexta-feira, os dois líderes visitarão a exposição do artista brasileiro Ernesto Neto, que será inaugurada no mesmo dia no Grand Palais, em Paris, como parte do Ano Cultural França-Brasil.
A pesada agenda inclui a assinatura de acordos bilaterais, como no campo da transição energética, a participação em um fórum econômico e homenagens a Lula na Academia Francesa e na Universidade de Paris 8, que foi fundada após maio de 1968.
Um grupo de professores criticou, em um artigo publicado no jornal Libération, a concessão de um doutorado honoris causa a um “apoiador” de Putin: “Nestes tempos terríveis na Ucrânia”, isso seria “uma mancha na história da nossa universidade”.
Lula então viajará para Mônaco e Nice, no sudeste da França, onde a comunidade internacional discutirá o futuro dos oceanos a partir de segunda-feira, meses antes da próxima cúpula do clima da ONU prevista no Brasil (COP30), segundo o Itamaraty.
- Clima, petróleo e Mercosul -
A Presidência francesa indicou que Macron "está especialmente comprometido" em tornar a COP30 um "sucesso" e com os compromissos de cada Estado para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa.
A liderança climática de Lula contrasta com seu polêmico megaprojeto de busca de petróleo na foz do rio Amazonas, que ele defendeu esta semana em uma entrevista ao jornal Le Monde, publicada nesta terça-feira.
"O Brasil não vai abrir mão de uma riqueza que é importante para o seu desenvolvimento (...) é justamente o dinheiro do petróleo que nos permitirá financiar nossa transição energética. Portanto, não há contradição", enfatizou.
A visita de Lula, que terminará na segunda-feira (9) na sede da Interpol, em Lyon, ocorre em um momento em que a França, sob pressão de seus agricultores, continua se opondo ao acordo comercial negociado entre a União Europeia e o Mercosul.
O diretor do Departamento Europa do Itamaraty, Flávio Célio Goldman, indicou que o tema estará em pauta e que o novo contexto de "guerra comercial" com as tarifas de Trump "favorece o apoio" da UE ao acordo.
V.F.Barreira--PC