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EUA e Colômbia escalam tensão ao chamarem seus altos diplomatas para consultas
Os governos dos Estados Unidos e da Colômbia chamaram seus mais altos representantes diplomáticos para consultas nesta quinta-feira (3), em um novo episódio de tensão que esfria ainda mais a relação entre os dois países, aliados históricos.
Washington deu o primeiro passo ao chamar para "consultas urgentes" o encarregado de negócios americano em Bogotá, John McNamara, "depois de declarações repugnantes e infundadas dos mais altos cargos do governo da Colômbia".
Assim o disse a porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, em um comunicado, sem esclarecer ao que se referia.
Por sua vez, o presidente colombiano Gustavo Petro não demorou a convocar seu embaixador nos Estados Unidos, Daniel García-Peña.
As relações bilaterais estão em seu pior momento. Nos últimos meses, os presidentes Petro e Trump se confrontaram sobre temas como a deportação de migrantes e a guerra tarifária.
No fim de semana, somou-se a revelação de um suposto complô para derrubar Petro com a ajuda de políticos colombianos e americanos. O jornal espanhol El País publicou áudios que sugeriam uma trama golpista liderada pelo ex-chanceler de Petro, Álvaro Leyva. O caso é investigado pela Procuradoria.
"Não é nada mais que uma conspiração [de Leyva] com o narcotráfico e com a extrema direita aparentemente colombiana e americana", declarou Petro na segunda-feira.
O presidente colombiano já tinha denunciado no mês passado uma suposta tentativa de golpe, orquestrada pela "extrema direita" colombiana e americana. Na ocasião, ele afirmou que um "líder", a quem não identificou, tinha falado com o secretário de Estado americano, Marco Rubio, mas destacou na segunda-feira que "não esteve realmente envolvido".
- Chanceler colombiana renuncia -
Ainda que por outras razões, a chanceler colombiana, Laura Sarabia, anunciou sua renúncia mais cedo nesta quinta-feira, alegando "diferenças" com Petro.
A demissão da mulher mais poderosa do primeiro governo de esquerda da Colômbia não está diretamente relacionada com o estremecimento das relações com os Estados Unidos, mas a vacância no Ministério das Relações Exteriores dificulta ainda mais possíveis aproximações que poderiam atenuar as tensas relações bilaterais.
Sarabia se afastou do presidente Petro por várias desavenças, a última delas sobre a extensão do contrato com a empresa que fabrica e distribui passaportes colombianos.
Em carta ao chefe do Executivo, a ministra afirmou que não compartilha das "decisões" tomadas "nos últimos dias" e que a impedem de "acompanhar" a agenda da esquerda.
O governo Petro sofre uma crise de gabinete, pelo qual passaram mais de 50 ministros em três anos.
Sarabia "foi vital na campanha por sua ordem e disciplina", publicou Petro no X após a demissão da ministra, a quem se referiu como "formiguinha organizadora".
Agora demissionária, a ministra trabalhava para que Washington renovasse a certificação da Colômbia como um aliado no combate ao narcotráfico. A decisão será conhecida nos próximos meses, em um momento em que o país bate recordes mundiais de produção de cocaína.
- Relações tensas -
Além de chamar seu representante na Colômbia para consultas, os Estados Unidos vão adotar outras medidas "para que fique clara" sua "profunda preocupação com o estado atual da relação bilateral", disse a porta-voz do Departamento de Estado.
Ela não deu detalhes sobre quais medidas Washington vai adotar, mas ressaltou que a Colômbia segue sendo "um parceiro estratégico essencial" para além das diferenças com o governo Petro.
O presidente colombiano disse que vai pedir a seu embaixador informações sobre a "agenda bilateral" relacionada a temas ambientais, de narcotráfico, migração e saídas "dialogadas para os conflitos de Venezuela, Cuba e Haiti".
A entrada da Colômbia no megaprojeto chinês Iniciativa do Cinturão e Rota e sua busca por novos parceiros comerciais também incomodam os Estados Unidos.
Além disso, o governo colombiano se recusou a extraditar aos Estados Unidos dois guerrilheiros procurados por crimes relacionados ao narcotráfico.
Petro diverge de Washington sobre a abordagem na luta contra as drogas, que considera um "fracasso". Faltando pouco mais de um ano para deixar o poder, o presidente colombiano aposta em atacar o consumo nas grandes potências e negociar a paz com os grupos armados.
burs-als/lv/das/ad/mvv/rpr
G.Teles--PC