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Pároco argentino é ferido em bombardeio na única igreja católica de Gaza
Três pessoas morreram e muitas outras ficaram feridas, entre elas o pároco argentino Gabriel Romanelli, ao serem atingidas por um bombardeio israelense na única igreja católica da Faixa de Gaza, informou nesta quinta-feira (17) o Patriarcado Latino de Jerusalém.
"Esta manhã, por volta das 10h20, o recinto da Sagrada Família em Gaza [norte], pertencente ao Patriarcado Latino, foi atacado pelo Exército israelense", afirmou a instituição em comunicado.
"Até o momento, três pessoas perderam a vida devido aos ferimentos sofridos e outras nove ficaram feridas, duas delas em estado grave", acrescentou, ao atualizar o balanço de mortos.
O Patriarcado condenou "energicamente esta tragédia e este ataque a civis inocentes", que causou danos no edifício.
Entre os feridos está o pároco argentino Gabriel Romanelli, com quem o falecido papa Francisco costumava falar à noite, após o início da guerra entre Hamas e Israel em outubro de 2023.
Fotógrafos da AFP puderam ver os feridos sendo atendidos no Hospital Al Ahli, também conhecido como Batista, na Cidade de Gaza. Entre eles estava Romanelli, ferido na perna direita, com um curativo.
Para o Patriarcado, "atacar um lugar sagrado que abriga cerca de 600 pessoas deslocadas, em sua maioria crianças, é uma violação flagrante da dignidade humana [...] e do caráter sagrado dos lugares religiosos, que devem proporcionar um refúgio seguro em tempos de guerra".
"Pela manhã, um tanque nos atacou e atingiu a igreja. Vários civis morreram e ficaram feridos", declarou à AFP Shadi Abu Daud, um deslocado cuja mãe, de 70 anos, morreu no ataque.
Essa informação foi confirmada pelo patriarca latino de Jerusalém, Pierbattista Pizzaballa, ao portal Vatican News.
- Netanyahu 'lamenta profundamente' o ataque -
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse nesta quinta-feira ao presidente americano Donald Trump que o ataque à igreja católica foi "um erro", informou a Casa Branca.
Trump ligou para Netanyahu ao saber do ataque, explicou aos jornalistas sua porta-voz Karoline Leavitt. "Foi um erro dos israelenses atacar essa igreja católica, isso foi o que o primeiro-ministro informou ao presidente", declarou.
Netanyahu disse depois que Israel "lamenta profundamente" o bombardeio de uma igreja em Gaza, segundo uma nota de seu gabinete.
"Israel lamenta profundamente que um disparo fortuito atingisse a igreja da Sagrada Família em Gaza. Cada vida inocente perdida é uma tragédia. Compartilhamos a dor das famílias e dos fiéis", acrescentou.
O papa Leão XIV declarou-se "profundamente entristecido" pelo ataque, mas evitou mencionar Israel.
"Sua Santidade reitera seu apelo por um cessar-fogo imediato", indicou a Santa Sé em um comunicado assinado pelo número dois do Vaticano, o cardeal italiano Pietro Parolin.
A população de Gaza é esmagadoramente muçulmana, com apenas cerca de mil cristãos. A maioria deles é ortodoxa, e, segundo o Patriarcado Latino de Jerusalém, o território conta com 135 católicos.
Desde o início da guerra, membros da comunidade católica buscaram refúgio no templo, assim como alguns cristãos ortodoxos.
- 'Ato grave' -
Anteriormente, a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni criticou o Exército israelense por este incidente, ao escrever na rede social X que "os ataques contra a população civil realizados por Israel há meses são inaceitáveis".
A França também condenou o bombardeio "inaceitável" de Israel à única igreja católica do território, que está "sob a proteção histórica" do país, enquanto o Ministério das Relações Exteriores da Argentina expressou "séria preocupação pelos acontecimentos".
Monsenhor Pascal Gollnisch, diretor da organização de caridade católica L'Oeuvre d'Orient, focada nos cristãos do Oriente Médio, criticou um ataque "totalmente inaceitável por muitas razões".
Nesta quinta-feira, a agência de Defesa Civil de Gaza reportou pelo menos 20 mortos em outros ataques israelenses realizados em diversos pontos do território.
A guerra foi desencadeada em 7 de outubro de 2023, quando combatentes do movimento islamista palestino Hamas realizaram um grande ataque surpresa no sul de Israel.
As ações dos islamistas provocaram a morte de 1.219 pessoas, a maioria civis, segundo um levantamento feito pela AFP com base em dados oficiais.
Os milicianos também sequestraram 251 pessoas, 49 das quais ainda estão cativas em Gaza, entre elas 27 que estariam mortas, segundo o Exército israelense.
Em resposta, o Exército israelense lançou uma ofensiva na Faixa de Gaza na qual já morreram mais de 58.500 palestinos, também civis em sua maioria, segundo dados do Ministério da Saúde do território controlado pelo Hamas, considerados confiáveis pela ONU.
E.Raimundo--PC