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Defesa Civil de Gaza reporta 39 mortos por disparos israelenses perto de centros de ajuda
A Defesa Civil de Gaza informou neste sábado (19) que 39 pessoas foram mortas e mais de 100 ficaram feridas por disparos israelenses nos arredores de dois centros de distribuição de ajuda humanitária no território palestino, devastado após mais de 21 meses de guerra.
Os mais de dois milhões de moradores da Faixa de Gaza estão à beira da fome devido ao conflito, desencadeado pelo ataque do movimento islamista palestino Hamas ao sul de Israel em 7 de outubro de 2023.
O porta-voz local da Defesa Civil, Mahmoud Bassal, disse à AFP que "39 pessoas que esperavam ajuda humanitária" morreram por disparos israelenses" perto de pontos de distribuição de ajuda, um ao sul de Khan Yunis e outro ao norte de Rafah.
O balanço anterior dessa mesma fonte era de 32 mortos e 100 feridos.
Segundo Bassal, os disparos foram feitos nas proximidades de centros administrados pela Fundação Humanitária de Gaza (GHF, na sigla em inglês), que conta com o apoio de Estados Unidos e Israel.
Por sua vez, a GHF afirmou que os relatos de mortes perto de suas instalações são "falsos".
Uma testemunha contou à AFP que, antes do amanhecer, seguia com cinco parentes a um desses centros no sul de Khan Yunis para buscar comida, quando "soldados israelenses" começaram a atirar.
"Meus familiares e eu não conseguimos nada", disse Abdul Aziz Abed, de 37 anos. "Todos os dias vou lá e só recebemos balas", lamentou.
Outras três testemunhas afirmaram que o Exército israelense abriu fogo.
- Disparos de 'advertência' -
Procurado pela AFP, o Exército israelense informou que havia identificado "suspeitos" na região de Rafah que se aproximaram dos soldados. Ao não atenderem aos pedidos de deixar o local, os militares abriram fogo "a modo de advertência".
Os responsáveis militares admitiram que receberam relatos sobre vítimas durante o incidente que, segundo assinalaram, ocorreu durante a noite a aproximadamente um quilômetro do centro de ajuda, que estava fechado naquele momento.
"Estamos investigando", concluíram.
A GHF começou a operar no território palestino no fim de maio, após dois meses e meio de bloqueio imposto por Israel à entrada de toda a ajuda humanitária, apesar dos alertas da ONU e de ONGs para o risco iminente de fome.
As Nações Unidas e as principais organizações humanitárias se recusam a colaborar com a GHF, alegando que a fundação serve a objetivos militares israelenses e viola princípios humanitários básicos.
Após semanas marcadas por cenas de caos e relatos quase diários de mortes durante a distribuição de ajuda, a GHF reconheceu na quarta-feira a morte de 20 pessoas durante um tumulto em um de seus centros.
No entanto, culpou "agitadores no meio da multidão" por causarem um "tumulto caótico e perigoso" e atirarem contra trabalhadores humanitários.
A ONU declarou na terça-feira que registrou, desde o fim de maio, a morte de 875 pessoas que tentavam obter alimentos, incluindo 674 "nas proximidades dos centros da GHF".
Em outra parte no centro da Faixa de Gaza, a Defesa Civil registrou 12 mortos em um bombardeio contra uma casa em Nuseirat.
Dadas as restrições impostas à imprensa em Gaza e as dificuldades de acesso por terra, a AFP não pôde verificar de forma independente as informações das diferentes partes.
- 'Desnutrição aguda' -
A ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF) também alertou na semana passada para um aumento preocupante da desnutrição aguda no território, citando níveis "sem precedentes" em duas de suas instalações.
A agência da ONU para refugiados palestinos (UNRWA, na sigla em inglês) disse neste sábado que tem comida suficiente para toda a população de Gaza por mais de três meses, mas não pode entregá-la devido ao bloqueio israelense.
Em conversa telefônica com o primeiro-ministro israelense na sexta-feira, o papa Leão XIV expressou "preocupação com a dramática situação humanitária da população de Gaza" e pediu "a retomada das negociações" para um cessar-fogo.
As conversas indiretas entre Hamas e Israel para uma trégua foram paralisadas na sexta-feira, depois que o braço armado do movimento palestino acusou o governo de Benjamin Netanyahu de bloqueá-las.
A guerra eclodiu em 7 de outubro de 2023, quando combatentes do Hamas lançaram um ataque surpresa no sul de Israel que resultou na morte de 1.219 pessoas, a maioria civis, segundo um levantamento da AFP feito com base em dados oficiais.
Israel prometeu destruir o Hamas e, em retaliação, lançou uma ofensiva que matou pelo menos 58.765 pessoas, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, considerados confiáveis pela ONU.
E.Paulino--PC