-
Pai e filho matam 15 pessoas durante festa judaica em praia na Austrália
-
José Antonio Kast é eleito presidente do Chile
-
Suspeito de ataque a tiros em universidade dos EUA é deitdo
-
Zelensky se reúne com enviados dos EUA em Berlim para negociar fim do conflito
-
Real Madrid sofre, mas vence Alavés e dá fôlego a Xabi Alonso
-
França pede a União Europeia que adie trâmite de acordo com Mercosul
-
Bayern de Munique empata em casa com o lanterna Mainz
-
Ataque a tiros em universidade dos EUA deixa 2 mortos e vários feridos
-
Lens vence Nice e terminará 2025 na liderança do Francês, à frente do PSG
-
Presidente da Colômbia ordena 'atacar' ELN diante de confinamento de civis
-
Inter aproveita tropeços de Milan e Napoli e assume liderança do Italiano
-
Apoiadores da iraniana Nobel da Paz continuam sem conseguir contatá-la após sua prisão
-
Fifa entregará prêmio The Best nesta 3ª feira
-
Milan segue líder com derrota do Napoli e aguarda resultado da Inter
-
Haaland comanda vitória do City sobre o Crystal Palace no Inglês
-
Lei Bosman, a decisão que asfixiou o futebol sul-americano
-
Sydney: ao menos 11 mortos em atentado durante evento judaico na praia
-
Milan tropeça com Sassuolo e fica com liderança em risco
-
De Miami à Guatemala: a viagem de crianças separadas de familiares por deportações
-
Manifestantes vão às ruas em todo o país contra PL da Dosimetria
-
Trump faz alusão a uma possível derrota republicana nas legislativas de 2026
-
Sydney: ao menos 11 mortos em ataque a tiros durante evento judaico na praia
-
Começa eleição para presidente no Chile com extrema direita como favorita
-
Ataque a tiros em praia de Sydney deixa ao menos 11 mortos
-
Confrontos na fronteira entre Camboja e Tailândia entram na segunda semana
-
Ataque a tiros em universidade dos EUA deixa dois mortos e vários feridos
-
Ataque a tiros na praia mais popular da Austrália deixa ao menos 11 mortos
-
Ataque a tiros em universidade dos EUA deixa 2 mortos e 8 em estado crítico
-
Gabriel Jesus brilha em vitória ao líder Arsenal; Liverpool vence e alivia crise
-
Bayer Leverkusen bate Colônia e volta a vencer no Campeonato Alemão
-
PSG vence lanterna Metz e sobe para liderança do Francês
-
Civil e soldados americanos morrem em emboscada na Síria
-
Com 2 de Raphinha, Barcelona vence Osasuna e segue firme na ponta do Espanhol
-
Flamengo vence Pyramids (2-0) e vai à decisão da Copa Intercontinental
-
EUA retira acusações contra ex-executivo argentino da Fox vinculado ao Fifagate
-
Belarus liberta líder da oposição Maria Kolesnikova e Nobel da Paz Ales Bialiatsky
-
Liverpool vence Brighton e alivia crise; Chelsea bate Everton
-
A odisseia de María Corina Machado para sair da Venezuela
-
Visita de Messi a estádio na Índia termina com tumulto entre torcedores
-
Onda de criminalidade impulsiona ultradirestista à presidência do Chile
-
Enviado dos EUA se reunirá com Zelensky e líderes europeus em Berlim
-
Camboja fecha passagens de fronteira com Tailândia devido a confrontos mortais
-
Europa tem políticas migratórias mais seletivas e fronteiras menos permeáveis
-
EUA revela detalhes da ordem de apreensão de petroleiro na costa da Venezuela
-
Junta militar birmanesa nega ter matado civis no bombardeio de um hospital
-
Enviado especial dos EUA se reunirá com Zelensky e líderes europeus neste fim de semana em Berlim
-
Opositora venezuelana Corina Machado apoia maior pressão sobre Maduro
-
Democratas publicam fotos de Epstein com Trump, Bill Clinton e Woody Allen
-
Juiz da Bolívia condena ex-presidente Arce a 5 meses de prisão preventiva
-
ELN ordena confinamento de civis na Colômbia ante ameaças de Trump
China quer superar EUA no setor da inteligência artificial
A China quer superar os Estados Unidos no setor da inteligência artificial (IA). Essa é a mensagem clara que foi deixada na Conferência Mundial sobre Inteligência Artificial (WAIC) realizada em Xangai.
O avanço americano foi questionado no início de 2025, com a apresentação pela empresa emergente chinesa DeepSeek de um robô conversacional que rivaliza com os melhores modelos americanos, mas a um custo muito menor.
A China, os Estados Unidos e outras grandes economias estão "envolvidas em uma maratona com velocidade de Fórmula 1", resume Steven Hai, professor de inovação tecnológica na universidade Jiaotong Liverpool de Xi’an.
"Qual país tomará a dianteira? Só poderá ser avaliado de forma dinâmica, à medida que o setor evoluir", destaca.
Ambas potências dominam o setor e apenas entre 10% e 15% dos modelos desenvolvidos recentemente foram feitos sem sua participação, segundo o instituto de pesquisa Epoch AI.
Enquanto grupos americanos como Google ou OpenAI seguem na liderança, a Epoch estima que 78% dos modelos chineses são considerados "de ponta" da tecnologia, em comparação com 70% dos americanos.
O objetivo declarado de Pequim é se tornar, até 2030, o "centro mundial da inovação" em matéria de inteligência artificial.
"Com sua sólida oferta tecnológica e uma América mais focada em si mesma, a questão é se essa visão de Pequim conseguirá seduzir no nível internacional", opina Tom Nunlist, analista da consultoria Trivium China.
Em maio, Brad Smith, presidente da Microsoft, declarou perante o Senado dos Estados Unidos que o "fator decisivo" será qual tecnologia —chinesa ou americana— é "amplamente adotada no resto do mundo".
– Soberania na IA –
A vantagem chinesa é tanto tecnológica quanto econômica. "Uma das grandes diferenças é que a maioria dos modelos de ponta chineses é 'open-weight' e com um código fonte aberto", detalhou o ex-diretor executivo da Google, Eric Schmidt, durante a conferência de Xangai.
O "open-weight" significa o livre acesso aos parâmetros de ponderação, ou seja, aos critérios que definem como um modelo funciona após o seu desenvolvimento.
Isto implica que estes modelos podem ser adaptados por outros países de acordo com suas próprias necessidades, destaca George Chen, da consultoria americana The Asia Group.
"Mongólia, Cazaquistão e até o Paquistão estão tentando se basear no modelo DeepSeek para desenvolver suas próprias ferramentas", destaca.
O custo relativamente baixo das tecnologias chinesas – tanto em software como em hardware, por meio de empresas como Huawei – poderia atrair os países em desenvolvimento, acrescenta.
Nos últimos anos, os Estados Unidos tentaram preservar sua liderança reforçando as restrições à exportação de chips avançados para a China.
Isso leva as empresas chinesas a explorar lacunas regulatórias para acessar esses circuitos tão valiosos —seja por meio de contrabando ou práticas de evasão—, aponta Hai.
– Problemas de confiança –
As empresas chinesas de inteligência artificial também devem enfrentar a censura, o que gera "problemas globais de confiança no uso de tecnologias chinesas", aponta Nunlist.
Em junho, a OpenAI acusou a Zhipu — outro desenvolvedor chinês de IA — de manter vínculos estreitos com as autoridades chinesas.
"O objetivo é enraizar esses sistemas e normas chineses nos mercados emergentes antes que concorrentes americanos ou europeus possam fazê-lo", havia afirmado a OpenAI.
Para contrariar esses temores, a China procurou se apresentar como um ator responsável durante a conferência WAIC. O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, se comprometeu a compartilhar a tecnologia com outras nações, especialmente com os países em desenvolvimento.
Estas declarações contrastam com o plano de ação agressivo sobre IA lançado poucos dias antes pelo presidente americano Donald Trump, que prevê uma regulamentação mínima do setor.
Pequim também apresentou seu próprio plano de ação durante o WAIC, ao término de uma reunião que juntou delegados de dezenas de países.
O primeiro-ministro chinês anunciou a criação de uma organização dedicada à cooperação internacional em matéria de IA, que seria liderada pela China.
No entanto, não foram fornecidos detalhes sobre esta nova organização, incluindo seus possíveis membros.
G.Teles--PC