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Refugiados rohingyas depositam suas esperanças em Bangladesh para voltarem para casa
Como quase um milhão de outros rohingyas, Mohamed Kaisar fugiu de Mianmar para Bangladesh, onde permanece preso em um acampamento de refugiados superlotado, esperando que Daca algum dia lhe ofereça uma alternativa.
Kaisar, de 28 anos, tem grandes expectativas nas discussões que o governo interino de Bangladesh realizará nesta segunda-feira (25) com representantes internacionais e funcionários da ONU para buscar uma solução para o êxodo de refugiados que continuam chegando ao país desde 2016 devido à repressão militar no estado vizinho birmanês de Rakhine.
Os rohingyas são uma minoria étnica muçulmana perseguida há décadas em Mianmar, um país predominantemente budista. Mais de um milhão de rohingyas fugiram para Bangladesh ao longo dos últimos oito anos, provocando uma crise humanitária no país.
As conversas no balneário de Cox's Bazar, em Bangladesh, são o prelúdio de uma conferência que a ONU realizará sobre o tema em Nova York em 30 de setembro.
Tanto Bangladesh quanto as Nações Unidas querem proporcionar condições estáveis em Mianmar para que os rohingyas possam retornar. No entanto, os objetivos parecem pouco prováveis, pelo menos a curto prazo.
Mohamed, por sua vez, não perde as esperanças. Ele fugiu há oito anos de sua casa na cidade birmanesa de Maungdaw, no estado de Rakhine (fronteiriço com Bangladesh), juntando-se a cerca de um milhão de outros rohingyas que, como ele, fugiam da repressão militar.
Isso foi em 2017 e o refugiado de 28 anos gostaria de voltar para casa, mas as condições não estão favoráveis.
"Como podemos voltar para casa? Estamos destinados a permanecer neste acampamento superlotado, presos entre pequenas cabanas", diz Kaisar à AFP, do lado de fora de sua estreita cabana no acampamento de refugiados de Balukhali.
- "Quando for seguro" -
Muitos rohingyas expressaram que querem voltar para suas casas, mas só quando a situação se estabilizar em Mianmar, afirmou, por sua vez, um funcionário internacional.
"Eu ouço constantemente os refugiados rohingyas afirmarem que querem voltar para suas casas em Mianmar, mas apenas quando for seguro fazê-lo", alertou Nicholas Koumjian, que lidera o Mecanismo Investigativo Independente da ONU para Mianmar.
"Acabar com a violência e as atrocidades contra civis de todas as comunidades em Rakhine é fundamental para o eventual retorno seguro, digno, voluntário e sustentável dos deslocados", acrescentou.
Mas o antigo lar de Kaisar é cenário de intensos combates na guerra civil de Mianmar, provocada pelo golpe de Estado de 2021 que derrubou o governo democrático.
Desde 2024, outros 150.000 refugiados rohingyas chegaram a Bangladesh.
Para Kaisar, a vida em Mianmar era sinônimo de um lar espaçoso, administrando uma pequena mercearia. Hoje, nos acampamentos, ele trava uma batalha pela sobrevivência. Há muita insegurança e os confrontos entre facções abalaram seu acampamento nos últimos meses.
A comida também é uma preocupação constante. "Enche nossos estômagos, mas não há nutrição", disse Kaisar. Os alimentos mais nutritivos são apenas para crianças menores de dois anos.
Enquanto as condições para voltar ao seu país não são garantidas, Kaisar também gostaria que as crianças rohingyas pudessem frequentar escolas regulares em Bangladesh, na esperança de terem um futuro melhor e não serem refugiados por toda a vida.
"Pelo menos deixem nossos filhos irem à escola", disse. "Se puderem se sustentar, talvez seu futuro não seja tão desesperador quanto o nosso".
G.M.Castelo--PC