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Atirador mata duas crianças e fere outras 17 pessoas em igreja nos EUA
Duas crianças foram assassinadas por um atirador que abriu fogo contra uma igreja em Minneapolis nesta quarta-feira (27). Outras 17 pessoas ficaram feridas no ataque, incluindo 14 menores, informou a polícia.
O autor do ataque "começou a atirar com um fuzil através das janelas da igreja na direção das crianças, que estavam sentadas nos bancos durante a missa", disse aos jornalistas o chefe da polícia de Mineápolis, Brian O'Hara.
As crianças comemoravam a primeira semana do ano letivo quando foram alvejadas na igreja Annunciation, que fica ao lado de uma escola afiliada no sul da cidade, a maior do estado de Minnesota.
"Duas crianças pequenas, de 8 e 10 anos, morreram onde estavam sentadas nos bancos", disse O'Hara, acrescentando que outras 17 pessoas ficaram feridas, incluindo 14 crianças.
Dois feridos se encontram em estado crítico.
O atirador, de 23 anos, efetuou os disparos com um fuzil, uma espingarda e uma pistola antes de tirar a própria vida no estacionamento, de acordo com o chefe de polícia, que acrescentou que o homem parece ter agido sozinho.
O FBI (polícia federal americana) abriu uma investigação sobre o ataque, informou seu diretor, Kash Patel.
"O FBI está investigando este ataque a tiros como um ato de terrorismo doméstico e crime de ódio contra os católicos", informou Patel no X. O chefe do FBI acrescentou que o atirador é um indivíduo "nascido homem com o nome de Robert Westman".
Vídeos supostamente publicados na internet por Westman mostraram um manifesto com várias páginas, assim como nomes e desenhos de armas de fogo.
O ataque gerou muitas condenações e expressões de luto, inclusive do presidente Donald Trump, que ordenou que as bandeiras americanas na Casa Branca fossem hasteadas a meio mastro.
O papa Leão XIV, o primeiro americano a chefiar a Igreja Católica, disse estar "profundamente entristecido" com a tragédia.
Dois adultos e nove crianças com idades entre seis e 14 anos recebiam tratamento no Centro Médico do Condado de Hennepin. Pelo menos quatro pessoas precisavam de cirurgia imediata.
"Minnesota está com o coração partido", escreveu o governador Tim Walz no X.
Vídeos ao vivo mostraram pais em pânico pegando os filhos pequenos e fugindo, em meio a um importante dispositivo de emergência enviado ao local.
Testemunhas e sobreviventes mencionaram um cenário devastador, com o atirador vestido de preto e com o rosto coberto por uma balaclava enquanto efetuava os disparos, e crianças se escondendo entre os bancos da igreja.
"Foi muito assustador... Nos enfiamos nos bancos e ele atirou através das janelas de vitrais", contou à emissora de TV local Fox 9 um menino da quinta série que sobreviveu ao ataque.
Um amigo "estava em cima de mim (...), garantindo que eu estivesse a salvo, e ele foi atingido [por um tiro]. Então, isso foi realmente corajoso da parte dele", acrescentou.
- Uma tragédia sem fim -
"Este foi um ato deliberado de violência contra crianças inocentes e outras pessoas que estavam rezando. A crueldade e a covardia de atirar em uma igreja cheia de crianças são absolutamente incompreensíveis", refletiu o chefe de polícia O'Hara.
"Nossos corações estão partidos pelas famílias que perderam seus filhos, por essas jovens vidas que agora lutam para se recuperar e por toda a nossa comunidade, que ficou tão profundamente traumatizada por este ataque sem sentido", acrescentou.
O massacre desta quarta-feira é o mais recente de uma longa série de ataques a tiros em escolas nos Estados Unidos, onde o número de armas supera o de habitantes e as tentativas de restringir o acesso ao armamento se deparam com um impasse político constante.
"Não digam que isso é sobre pensamentos e orações agora. Essas crianças estavam literalmente rezando. Era a primeira semana de aula. Elas estavam em uma igreja. Essas são crianças que deveriam estar aprendendo com seus amigos", disse o prefeito de Minneapolis, Jacob Frey, em coletiva de imprensa.
O ataque ocorre após uma onda de relatos falsos de atiradores ativos em campi universitários nos Estados Unidos, enquanto os estudantes retornam das férias de verão.
Mas este ano houve pelo menos 287 ataques a tiros maciços no país, assim definidos quando envolvem pelo menos quatro vítimas, mortas ou feridas, segundo o Arquivo de Violência Armada.
No ano passado, ao menos 16.700 pessoas morreram vítimas da violência armada nos Estados Unidos, excluindo os suicídios.
J.Pereira--PC