-
Pelo menos 25 mortos em incêndio em boate na Índia
-
PSG goleia Rennes e segue na cola do líder Lens
-
Inter Miami de Messi vence Vancouver Whitecaps (3-1) e conquista sua 1ª MLS
-
Quatro detidos por lançar alimentos contra vitrine que protege joias da coroa britânica
-
Xabi Alonso sobre Mbappé: 'Está no caminho de fazer história no Real Madrid como Cristiano Ronaldo'
-
Barcelona vence Betis com hat-trick de Ferran Torres e segue líder do Espanhol
-
Inter de Milão goleia Como (4-0) e assume liderança provisória do Italiano
-
Dezenas de milhares se reúnem na Cidade do México em apoio a Sheinbaum
-
Líder Lens vence Nantes e abre 4 pontos sobre o PSG no Francês
-
Delegações de Kiev e Washington se reúnem em Miami enquanto ataques russos atingem Ucrânia
-
Com hat-trick de Kane, Bayern goleia Stuttgart (5-0) e segue imparável no Alemão
-
Arsenal perde para Aston Villa e sofre 2ª derrota na temporada; City encosta na liderança
-
Milei apresenta caças F-16 que comprou da Dinamarca como 'anjos da guarda' da Argentina
-
Catar e Egito pedem implementação de segunda fase do acordo de trégua em Gaza
-
Líder Arsenal perde para Aston Villa e sofre 2ª derrota na temporada
-
Max Verstappen faz a pole position do GP de Abu Dhabi de F1
-
Fome assola após inundações que deixaram mais de 900 mortos na Indonésia
-
SpaceX de Elon Musk eleva sua avaliação para US$ 800 bilhões (imprensa)
-
Opositora venezuelana María Corina Machado estará em Oslo para receber Nobel
-
Presidente convoca manifestação no México em meio a turbulência política
-
"EUA deve encarar fase de grupos como se fosse uma final", diz Pochettino
-
Pela 1ª vez desde 2010, 3 pilotos disputam título do Mundial de F1 no último GP
-
Honduras prolonga suspense na contagem de votos em meio a denúncias de fraude
-
Mbappé contra Haaland será o duelo pela artilharia da Copa do Mundo, diz Deschamps
-
Olympique de Marselha e Monaco perdem e desperdiçam chance de assumir liderança do Francês
-
Cinco grandes obras do arquiteto Frank Gehry
-
Morre o arquiteto Frank Gehry, mestre do desconstrutivismo
-
Inter Miami de Messi luta pelo título da MLS em final contra o Vancouver Whitecaps
-
Suprema Corte dos EUA vai avaliar decreto de Trump contra nacionalidade por nascimento
-
Técnico da Colômbia se diz confiante para duelo contra Portugal de CR7 na Copa
-
Trump aproveita sorteio da Copa do Mundo para se destacar e aceitar Prêmio da Paz
-
'A única coisa em que devemos pensar é no que podemos controlar', diz De la Fuente após sorteio da Copa
-
Juiz ordena publicar arquivos de caso de Epstein na Flórida
-
Inglaterra chega 'com confiança', mas respeita seus rivais na Copa do Mundo, diz Tuchel
-
Santander vai pagar € 22,5 milhões para encerrar caso na França
-
Para Ancelotti, estreia do Brasil contra Marrocos na Copa será crucial
-
Brasil enfrentará Marrocos, Escócia e Haiti no Grupo C da Copa de 2026
-
Campeã Argentina enfrentará Áustria, Argélia e Jordânia no Grupo J da Copa de 2026
-
Morre, aos 96 anos, arquiteto americano-canadense Frank Gehry
-
Mediadores e outros países se inquietam com abertura de via única para deixar Gaza
-
Copa do Mundo de 2026 conhece seus grupos após sorteio com Trump como protagonista
-
Flávio Bolsonaro diz que seu pai o escolheu como seu sucessor político
-
'Não há adversário fácil', diz Scaloni após sorteio da Copa do Mundo de 2026
-
'Não faz sentido': Trump quer mudar nome do futebol americano
-
Eurostat revisa para 0,3% crescimento da zona do euro no 3T
-
Meta fecha parceria com veículos de comunicação para ampliar o conteúdo de seu assistente de IA
-
México vai enfrentar África do Sul no jogo de abertura da Copa de 2026
-
Política de Trump leva lendária cantora de folk Joan Baez de volta ao estúdio
-
A Copa do Mundo de 2026, uma ocasião inigualável para Trump se destacar
-
Trump recebe primeiro Prêmio da Paz da Fifa
Guiana, presa com seu petróleo entre Venezuela e EUA
A Guiana, pequeno país da América do Sul com as maiores reservas de petróleo per capita do mundo, tenta desempenhar seu papel entre as ameaças da Venezuela, que reivindica dois terços de seu território, e seu novo aliado, os Estados Unidos, cuja empresa ExxonMobil lidera o boom petrolífero.
A Guiana apoia o envio de navios americanos para o Caribe.
O petróleo e o Essequibo, região rica em recursos minerais reivindicada pela Venezuela, estiveram onipresentes na campanha das eleições gerais de segunda-feira, cujos resultados oficiais ainda estão pendentes.
- A disputa -
A frase "Essequibo is Guyana's", ou "Essequibo ah we own" (O Essequibo pertence à Guiana, em inglês e crioulo, respectivamente) está presente em vários cartazes no país há mais de um ano.
Quase todos os candidatos presidenciais abordaram o tema, incluindo o atual presidente Ifraan Ali, que adotou como eixo central de sua campanha uma postura firme em relação a Caracas.
O governo de Maduro reativou suas reivindicações sobre o território desde 2019. Em 2023 fez um referendo para buscar apoio popular para sua cruzada. Neste ano de 2025, elegeu um suposto governador e deputados para esta região de 159.500 km² sobre a qual Caracas não exerce nenhum poder.
A Guiana sustenta que o traçado da sua fronteira, datado da época colonial inglesa, foi ratificado em 1899 no Laudo Arbitral de Paris, e solicita à Corte Internacional de Justiça (CIJ) que o ratifique.
A Venezuela, que não reconhece a competência da CIJ, assegura que o rio Essequibo deve ser a fronteira natural, como em 1777, quando era uma colônia espanhola.
- Washington-Georgetown, realpolitik -
No domingo, a Guiana declarou ter sido atacada com "disparos provenientes da margem venezuelana" da fronteira com o rio Cuyuní. Segundo Caracas, a notícia era falsa.
Este tipo de denúncias é recorrente e alimenta a tensão permanente entre os dois países, que prometeram não recorrer à força durante um encontro excepcional entre Ali e Maduro em São Vicente e Granadinas, em dezembro de 2023.
Embora Ali tenha assegurado na segunda-feira que as forças guianenses estavam "em alerta e prontas", a Guiana tem pouco peso diante de seu gigantesco vizinho de 30 milhões de habitantes e um exército de maior porte.
O famoso ditado "os inimigos dos meus inimigos são meus amigos" se aplica perfeitamente à Guiana, que se aproximou dos Estados Unidos apesar de um passado alinhado à esquerda.
Os EUA, que há anos tentam destituir Maduro do poder, reafirmaram repetidamente o seu apoio à Guiana.
O secretário de Estado americano, Marco Rubio afirmou em março em Georgetown: "Se eles (venezuelanos) atacarem a Guiana ou atacarem (a petroleira americana) ExxonMobil (...), para eles, vai terminar mal".
- Pragmatismo -
O Essequibo "sempre foi parte da Guiana" e a Venezuela o reivindica "por conta do petróleo", afirma, em Georgetown, Ocendy Knights, de 33 anos, convencida de que Caracas reativou suas pretensões após a descoberta de petróleo em alto mar, frente às costas do território em disputa.
O petróleo está no centro do problema. Não só tem muito peso nas relações entre Estados Unidos e Venezuela (Washington impôs a Maduro um embargo petrolífero com licenças de exploração para a Chevron), como também, muitos estimam que Washington aproveita o medo da Guiana em relação à Venezuela para ditar suas condições.
Chris Ram, ativista da sociedade civil, opina que o Estado guianense concedeu contratos petrolíferos excessivamente favoráveis à ExxonMobil, porque "há questões mais amplas. O governo trata a Exxon a pão de ló".
"Por um lado, a Guiana está sendo pragmática. Não podemos igualar a Venezuela, Maduro e seu exército. Precisamos dos americanos", diz.
Maduro, de fato, acusa regularmente Ali de ser um "fantoche" da Exxon-Mobil.
Elías Ferrer, especialista em petróleo e fundador da Orinoco Research, também acredita que Georgetown aceitou receitas menores da exploração pensando em uma possível ajuda dos Estados Unidos.
Também destaca que embora "as reservas per capita sejam as maiores do mundo", elas "continuam sendo" menores do que "as dos grandes produtores". Com uma estimativa de mais de 11 bilhões de barris, o país "não tem muito peso" no mercado, acrescentou.
V.Dantas--PC