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Tanques e aviões de Israel bombardeiam Cidade de Gaza, onde fuga de palestinos prossegue
Tanques e aviões de combate israelenses prosseguiram com os bombardeios contra a Cidade de Gaza nesta quinta-feira (18), obrigando os moradores da localidade a fugirem para o sul do território palestino, imerso em quase dois anos de guerra.
Israel iniciou na terça-feira uma grande ofensiva terrestre e aérea na maior cidade da Faixa de Gaza com o objetivo de "eliminar" o movimento islamista Hamas, cujo ataque em 7 de outubro de 2023 em território israelense desencadeou o conflito.
A guerra entre Israel e Hamas provocou uma catástrofe humanitária e devastou o estreito território.
Uma fila ininterrupta de palestinos que fogem da Cidade de Gaza avançava em direção ao sul do território, a pé ou em carroças puxadas por burros, levando seus poucos pertences.
Os militares israelenses anunciaram a abertura de "uma rota de passagem temporária pela estrada Salah al Din", que atravessa o centro da Faixa de norte a sul.
O corredor, no entanto, permanecerá aberto apenas até a sexta-feira ao meio-dia (6h00 de Brasília).
Segundo estimativas da ONU, quase um milhão de pessoas viviam no final de agosto na Cidade de Gaza e suas imediações.
- "Meu Deus, envie um míssil" -
"Multidões por toda parte, o estrondo das explosões, mulheres e homens chorando e gritando enquanto caminham, carregando seus pertences", relatou Shadi Jawad, de 47 anos, que deixou sua casa na quarta-feira com sua família.
No caminho, ele diz que ergueu os olhos para o céu e orou: "Meu Deus, envie um míssil para nos levar e aliviar nosso sofrimento".
O diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou que "a incursão militar e as ordens de evacuação no norte de Gaza estão provocando novas ondas de deslocamentos, o que obriga famílias traumatizadas a buscar refúgio em uma área cada vez menor e inadequada para a dignidade humana".
"Os hospitais, já sobrecarregados, estão à beira do colapso, já que a escalada da violência bloqueia o acesso e impede a OMS de entregar suprimentos vitais", acrescentou.
O diretor do hospital Al Shifa, Mohamed Abu Salmiya, indicou que recebeu no centro médico 33 pessoas mortas nesta quinta-feira devido aos bombardeios israelenses.
As restrições à imprensa em Gaza e as dificuldades de acesso impedem que a AFP verifique de forma independente os números divulgados pelas duas partes.
A Comissão Internacional Independente de Investigação da ONU, que não fala em nome das Nações Unidas, afirmou na terça-feira que "está acontecendo um genocídio em Gaza".
Israel rejeitou "categoricamente" o "relatório tendencioso e mentiroso".
A Espanha anunciou que investigará as "graves violações" dos direitos humanos cometidas em Gaza para cooperar com o Tribunal Penal Internacional (TPI), que emitiu mandados de prisão contra funcionários israelenses por supostos crimes de guerra.
- Conselho de Segurança -
O Conselho de Segurança da ONU deve se pronunciar novamente nesta quinta sobre um texto que exige um cessar-fogo e o acesso humanitário a Gaza.
Durante o ataque de outubro de 2023, combatentes islamistas mataram 1.219 pessoas em Israel, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em fontes oficiais.
Das 251 pessoas sequestradas naquele dia, 47 permanecem em cativeiro em Gaza, 25 delas declaradas mortas pelo Exército israelense.
A campanha de represália israelense matou pelo menos 65.141 palestinos na Faixa de Gaza, também em sua maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do território governado pelo Hamas, que a ONU considera confiáveis.
O exército israelense anunciou, nesta quinta, a morte em combate de quatro soldados no sul, o que eleva para 472 o número de soldados israelenses mortos desde o início da ofensiva terrestre em 27 de outubro de 2023.
A guerra também aumentou as tensões no restante da região.
Nesta quinta-feira, o exército recomendou às autoridades israelenses que suspendessem a ajuda proveniente da Jordânia para Gaza após um ataque que causou duas mortes no posto fronteiriço de Allenby, entre a Cisjordânia - ocupada por Israel desde 1967 - e a Jordânia.
A Jordânia, que condenou o ataque, afirmou que seu autor era um jordaniano que dirigia um caminhão com ajuda humanitária para o território palestino. Israel disse que as duas vítimas eram soldados de seu exército.
L.Mesquita--PC