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Reino Unido, Austrália e Canadá reconhecem o Estado da Palestina
Austrália, Canadá e Reino Unido reconheceram neste domingo (21) o Estado da Palestina e Portugal planeja dar o mesmo passo nas próximas horas, antes da Assembleia Geral da ONU, uma decisão que o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu classificou como um "perigo" para a existência de Israel.
Nos últimos meses, vários países tradicionalmente aliados de Israel deram o passo simbólico de reconhecer o Estado palestino, em um contexto marcado pela intensificação da ofensiva militar na Faixa de Gaza, iniciada após o ataque sem precedentes do movimento islamista armado Hamas contra o território israelense em 2023.
Reino Unido e Canadá foram os primeiros países do G7 a reconhecer o Estado palestino.
Outros países pretendem confirmar o reconhecimento formal do Estado da Palestina na segunda-feira (22), durante uma reunião de cúpula na ONU copresidida pela França e pela Arábia Saudita, que abordará o futuro da solução de dois Estados.
O Reino Unido, aliado histórico de Israel, deu o passo neste domingo, em uma mudança histórica de décadas de política externa britânica.
"Hoje, o Reino Unido reconhece formalmente o Estado da Palestina para reviver a esperança de paz entre palestinos e israelenses, e uma solução de dois Estados", afirmou o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, em uma publicação na rede social X.
Em um anúncio simultâneo, o primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, declarou que seu país "reconhece o Estado da Palestina e oferece sua colaboração para construir a promessa de um futuro pacífico, tanto para o Estado da Palestina como para o Estado de Israel".
A Austrália também fez o anúncio. O primeiro-ministro Anthony Albanese declarou que seu país "reconhece as aspirações legítimas e antigas do povo palestino de ter um Estado próprio".
Starmer anunciou em julho que seu país reconheceria um Estado palestino na Assembleia Geral da ONU, a menos que Israel cumprisse uma série de compromissos, incluindo um cessar-fogo em Gaza.
O vice-primeiro-ministro britânico David Lammy havia declarado que, "com o ataque (de Israel) no Catar, a ideia de um cessar-fogo foi despedaçada e as perspectivas são sombrias".
Starmer acredita que o reconhecimento do Estado palestino pode contribuir para um verdadeiro processo de paz. Em resposta, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu o acusou de recompensar o "terrorismo monstruoso".
Neste domingo, Netanyahu prometeu "lutar, tanto na ONU quanto em todas as outras arenas, contra a falsa propaganda dirigida a nós e contra os apelos por um Estado palestino, que colocaria nossa existência em risco e serviria como uma recompensa absurda para o terrorismo".
"A comunidade internacional nos ouvirá sobre este assunto nos próximos dias", acrescentou.
O vice-primeiro-ministro britânico, por sua vez, insistiu em sua condenação ao Hamas, "uma organização terrorista, que não pode ter nenhum papel" nos destinos da região, e pediu a libertação dos reféns israelenses que permanecem em cativeiro em Gaza.
Em Portugal, o Ministério das Relações Exteriores confirmou na sexta-feira que o país "reconhecerá o Estado da Palestina" neste domingo.
Em julho, o governo de Lisboa anunciou a medida ao levar em consideração "a evolução extremamente preocupante do conflito, tanto no plano humanitário como pelas reiteradas referências a uma possível anexação de territórios palestinos".
- Anexação da Cisjordânia -
Em resposta ao anúncio das grandes potências, o ministro israelense da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, declarou que "o reconhecimento é uma recompensa aos terroristas assassinos, exige medidas imediatas: a rápida aplicação da soberania na Judeia e Samaria", termo que designa a Cisjordânia.
Ben Gvir pediu, além disso, "o desmantelamento completo da Autoridade Palestina".
O vice-primeiro-ministro britânico, que representará o Reino Unido na Assembleia Geral da ONU, também denunciou a expansão da colonização nos territórios palestinos, em particular o projeto conhecido como E1.
O plano, aprovado pelo governo israelense, pretende construir 3.400 residências na Cisjordânia e foi criticado pela ONU porque dividiria o território palestino em dois.
"Devemos manter viva a perspectiva de uma solução de dois Estados, atualmente em perigo, não apenas pelo conflito em Gaza, mas também pela violência e pela expansão da colonização", declarou Lammy.
O governo dos Estados Unidos, principal aliado de Israel, criticou a iniciativa franco-saudita para reconhecer o Estado palestino.
Durante uma visita de Estado esta semana ao Reino Unido, o presidente Donald Trump expressou oposição à decisão britânica durante uma entrevista coletiva conjunta com Starmer.
Quase 75% dos 193 países membros da ONU reconhecem o Estado palestino, proclamado em 1988 pela liderança palestina no exílio.
Israel iniciou na terça-feira uma ampla ofensiva militar terrestre e aérea para tomar a Cidade de Gaza, o maior centro urbano do território palestino, com objetivo declarado de aniquilar o Hamas.
Na terça-feira, uma comissão de investigação independente da ONU concluiu que Israel comete genocídio contra os palestinos em Gaza, o que o governo israelense nega.
A guerra começou em 7 de outubro de 2023, quando milicianos islamitas mataram 1.219 pessoas, a maioria civis, em Israel, segundo dados oficiais.
A campanha de retaliação israelense matou mais de 65.200 palestinos na Faixa de Gaza, também em sua maioria civis, segundo números do Ministério da Saúde do território - governado pelo Hamas -, que a ONU considera confiáveis.
Neste domingo, o Exército israelense anunciou que dois projéteis foram lançados do norte de Gaza contra o país: um foi interceptado e o outro caiu no sul de Israel, sem provocar vítimas.
B.Godinho--PC