-
Dezenas de milhares se reúnem na Cidade do México em apoio a Sheinbaum
-
Líder Lens vence Nantes e abre 4 pontos sobre o PSG no Francês
-
Delegações de Kiev e Washington se reúnem em Miami enquanto ataques russos atingem Ucrânia
-
Com hat-trick de Kane, Bayern goleia Stuttgart (5-0) e segue imparável no Alemão
-
Arsenal perde para Aston Villa e sofre 2ª derrota na temporada; City encosta na liderança
-
Milei apresenta caças F-16 que comprou da Dinamarca como 'anjos da guarda' da Argentina
-
Catar e Egito pedem implementação de segunda fase do acordo de trégua em Gaza
-
Líder Arsenal perde para Aston Villa e sofre 2ª derrota na temporada
-
Max Verstappen faz a pole position do GP de Abu Dhabi de F1
-
Fome assola após inundações que deixaram mais de 900 mortos na Indonésia
-
SpaceX de Elon Musk eleva sua avaliação para US$ 800 bilhões (imprensa)
-
Opositora venezuelana María Corina Machado estará em Oslo para receber Nobel
-
Presidente convoca manifestação no México em meio a turbulência política
-
"EUA deve encarar fase de grupos como se fosse uma final", diz Pochettino
-
Pela 1ª vez desde 2010, 3 pilotos disputam título do Mundial de F1 no último GP
-
Honduras prolonga suspense na contagem de votos em meio a denúncias de fraude
-
Mbappé contra Haaland será o duelo pela artilharia da Copa do Mundo, diz Deschamps
-
Olympique de Marselha e Monaco perdem e desperdiçam chance de assumir liderança do Francês
-
Cinco grandes obras do arquiteto Frank Gehry
-
Morre o arquiteto Frank Gehry, mestre do desconstrutivismo
-
Inter Miami de Messi luta pelo título da MLS em final contra o Vancouver Whitecaps
-
Suprema Corte dos EUA vai avaliar decreto de Trump contra nacionalidade por nascimento
-
Técnico da Colômbia se diz confiante para duelo contra Portugal de CR7 na Copa
-
Trump aproveita sorteio da Copa do Mundo para se destacar e aceitar Prêmio da Paz
-
'A única coisa em que devemos pensar é no que podemos controlar', diz De la Fuente após sorteio da Copa
-
Juiz ordena publicar arquivos de caso de Epstein na Flórida
-
Inglaterra chega 'com confiança', mas respeita seus rivais na Copa do Mundo, diz Tuchel
-
Santander vai pagar € 22,5 milhões para encerrar caso na França
-
Para Ancelotti, estreia do Brasil contra Marrocos na Copa será crucial
-
Brasil enfrentará Marrocos, Escócia e Haiti no Grupo C da Copa de 2026
-
Campeã Argentina enfrentará Áustria, Argélia e Jordânia no Grupo J da Copa de 2026
-
Morre, aos 96 anos, arquiteto americano-canadense Frank Gehry
-
Mediadores e outros países se inquietam com abertura de via única para deixar Gaza
-
Copa do Mundo de 2026 conhece seus grupos após sorteio com Trump como protagonista
-
Flávio Bolsonaro diz que seu pai o escolheu como seu sucessor político
-
'Não há adversário fácil', diz Scaloni após sorteio da Copa do Mundo de 2026
-
'Não faz sentido': Trump quer mudar nome do futebol americano
-
Eurostat revisa para 0,3% crescimento da zona do euro no 3T
-
Meta fecha parceria com veículos de comunicação para ampliar o conteúdo de seu assistente de IA
-
México vai enfrentar África do Sul no jogo de abertura da Copa de 2026
-
Política de Trump leva lendária cantora de folk Joan Baez de volta ao estúdio
-
A Copa do Mundo de 2026, uma ocasião inigualável para Trump se destacar
-
Trump recebe primeiro Prêmio da Paz da Fifa
-
McLaren avisa que poderá emitir ordens de equipe no GP de Abu Dhabi
-
Los Angeles 'não está preocupada' com as ameaças de Trump de transferir jogos da Copa do Mundo
-
Arica, a cidade chilena na fronteira com o Peru intimidada pelo crime
-
Inflação volta a subir em setembro nos EUA, a 2,8% anual
-
Sorteio da Copa do Mundo 2026, uma oportunidade única para Trump se exibir
-
Netflix comprará Warner Bros Discovery por quase US$ 83 bilhões
-
Delegações de Ucrânia e EUA se reúnem novamente em Miami nesta sexta-feira
'Chegou a hora da paz', diz Macron na ONU sobre reconhecimento de Estado da Palestina
Emmanuel Macron reconheceu o Estado da Palestina em nome da França, nesta segunda-feira (22) nas Nações Unidas, na tentativa de aumentar a pressão sobre Israel em favor da paz, um movimento histórico, mas ainda sobretudo simbólico.
"A França reconhece hoje o Estado da Palestina", "pela paz entre o povo israelense e o povo palestino", declarou solenemente o presidente francês entre aplausos na abertura da reunião anual da ONU em Nova York, que será dominada pela guerra em Gaza.
"Estamos aqui porque chegou a hora. Chegou a hora de libertar os 48 reféns mantidos pelo Hamas. Chegou a hora de parar a guerra, os bombardeios em Gaza, os massacres e os deslocamentos forçados. Chegou a hora porque a emergência está em toda parte. Chegou a hora da paz, porque estamos prestes a não conseguir alcançá-la", insistiu.
No entanto, indicou que o estabelecimento de uma embaixada francesa em um futuro Estado da Palestina estaria condicionado à libertação dos reféns mantidos na Faixa de Gaza.
Assim como Israel, os Estados Unidos criticaram o reconhecimento, já formalizado no domingo pelo Reino Unido, Canadá, Austrália e Portugal, e que se esperava que outros países emulassem nesta segunda na ONU.
O presidente americano Donald Trump, principal aliado do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, considera que reconhecer o Estado da Palestina é uma recompensa para o grupo islamista palestino Hamas, segundo sua porta-voz, Karoline Leavitt.
O reconhecimento é o resultado de um processo de vários meses que, há alguns dias, já permitiu a aprovação por ampla maioria na Assembleia Geral de um texto que apoia a criação de um futuro Estado da Palestina, mas exclui explicitamente o Hamas, uma condição exigida por vários países ocidentais.
O presidente palestino, Mahmoud Abbas - que falou por videoconferência já que seu visto para viajar a Nova York foi negado - também enfatizou este compromisso.
- "Nenhum papel" para o Hamas -
"O Hamas não terá nenhum papel no governo de Gaza. O Hamas e outras facções devem entregar suas armas à Autoridade Palestina", declarou Abbas.
Também condenou "o assassinato e a detenção de civis, incluindo as ações do Hamas de 7 de outubro de 2023", enquanto Israel acusa as autoridades palestinas há quase dois anos de não os denunciarem.
Agora, pelo menos 146 dos 193 Estados-membros da ONU deram este passo, segundo a contagem da AFP. Isso não muda no organismo o status de observador dos palestinos, cuja aspiração de ser um membro pleno está bloqueada pelos Estados Unidos.
Espera-se que nesta segunda-feira Andorra, Bélgica, Luxemburgo, Malta e San Marino, entre outros, também formalizem o reconhecimento, segundo a presidência francesa.
Por sua vez, a Alemanha, que devido ao seu passado nazista transformou o apoio ao Estado de Israel na pedra angular de sua política externa, reafirmou a posição de que o reconhecimento de um Estado da Palestina só deveria acontecer ao final de um processo de negociação para uma solução de dois Estados.
A Itália mantém essa mesma posição, apesar das manifestações que ocorreram nesta segunda em toda a península para "denunciar o genocídio em Gaza".
Na França, o reconhecimento foi recebido com satisfação por quase uma centena de cidades de esquerda, que hastearam a bandeira palestina na fachada de suas prefeituras.
- "Eliminação da vida palestina" -
Alguns diplomatas temem represálias israelenses.
Netanyahu reiterou no domingo que não haverá um Estado da Palestina e ameaçou ampliar a colonização na Cisjordânia, enquanto dois ministros israelenses de extrema direita, Itamar Ben Gvir e Bezalel Smotrich, pediram a anexação desse território palestino ocupado.
"Não deveríamos nos sentir intimidados pelo risco de represálias de Israel", afirmou o secretário-geral da ONU, António Guterres, à AFP.
No atual contexto, o discurso de Netanyahu na Assembleia Geral da ONU, previsto para sexta-feira, é muito aguardado.
Para Max Rodenbeck, do International Crisis Group, qualquer esforço para apoiar os direitos palestinos é "bem-vindo", mas sem "medidas concretas", esse reconhecimento corre o risco de "desviar a atenção da realidade: a acelerada eliminação da vida palestina em sua pátria".
O ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 contra o território israelense matou 1.219 pessoas, a maioria civis, segundo dados oficiais.
Segundo o Ministério da Saúde do governo do Hamas, as ofensivas de represália israelenses na Faixa de Gaza, onde o Hamas assumiu o poder em 2007, deixaram ao menos 65.062 mortos, a maioria civis.
X.Brito--PC