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França e vários países reconhecem 'Estado da Palestina' no púlpito da ONU
A França e diversos outros países reconheceram oficialmente nesta segunda-feira (22) o "Estado da Palestina" no púlpito da ONU, um gesto com vistas a alcançar a paz entre israelenses e palestinos, que, apesar de histórico, continua sendo essencialmente simbólico.
"A França reconhece hoje o Estado da Palestina", "pela paz entre o povo israelense e o povo palestino", declarou solenemente o presidente francês Emmanuel Macron, entre aplausos, durante uma conferência focada na solução de dois Estados.
Esta reunião na sede da ONU em Nova York acontece no contexto da Assembleia Geral anual das Nações Unidas, que começa esta semana e estará dominada pela guerra em Gaza.
"Chegou a hora de parar a guerra, os bombardeios em Gaza, os massacres e a fuga das populações [...] Chegou a hora da paz, porque estamos prestes a não conseguir alcançá-la", insistiu Macron.
No entanto, afirmou que a França não abrirá uma embaixada em um Estado palestino até que haja um cessar-fogo em Gaza e sejam libertados todos os reféns israelenses mantidos ali há quase dois anos, quando o ataque do movimento islamista palestino Hamas contra Israel desencadeou a guerra nesse território.
Bélgica, Luxemburgo, Malta, Mônaco e Andorra também deram o passo formal de reconhecer o Estado da Palestina nesta segunda, durante a reunião que foi realizada sem a presença de Israel nem dos Estados Unidos.
Assim como Israel, que criticou essa decisão, já formalizada no domingo por Reino Unido, Canadá, Austrália e Portugal, os Estados Unidos também denunciaram o reconhecimento.
O presidente Donald Trump, principal aliado do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, "considera que reconhecer o Estado da Palestina é uma recompensa para o Hamas", explicou sua porta-voz, Karoline Leavitt.
A França iniciou esta cúpula, copresidida pela Arábia Saudita, sobre o futuro da solução de dois Estados, um israelense e outro palestino, após meses de intensos esforços diplomáticos para reunir o maior número possível de países e tentar elaborar um plano de paz.
Isso permitiu a adoção, por maioria arrasadora da Assembleia Geral da ONU, de um texto que apoia um futuro Estado palestino, mas exclui inequivocamente o movimento islamista Hamas, uma condição exigida por muitos países ocidentais.
- 'Nenhum papel' para o Hamas -
O presidente palestino, Mahmoud Abbas — que teve seu visto negado pelos Estados Unidos e falou por videoconferência — também enfatizou esse compromisso.
"Não terá nenhum papel no governo. O Hamas e outras facções devem entregar suas armas à Autoridade Palestina", disse, antes de também condenar os ataques de 7 de outubro de 2023.
Agora, pelo menos 151 dos 193 Estados-membros da ONU reconhecem o Estado da Palestina, segundo a AFP.
O ministro das Relações Exteriores saudita, Faisal bin Farhan, instou todos os demais países a darem um "passo histórico similar".
Por ora, os palestinos mantêm seu status de Estado observador na ONU, cuja associação plena está bloqueada pelos Estados Unidos.
"O Estado da Palestina deve ser membro da ONU", frisou o chefe do governo espanhol, Pedro Sánchez, crítico acérrimo de Israel.
A Espanha, assim como Irlanda e Noruega, reconheceu o Estado palestino em maio.
A Alemanha, por sua vez, não considera o reconhecimento no curto prazo, nem tampouco a Itália, onde ocorreram manifestações em todo o país nesta segunda para "denunciar o genocídio em Gaza".
- 'Eliminação' da vida palestina -
Alguns diplomatas temem represálias israelenses.
Netanyahu reiterou no domingo que não haverá um Estado da Palestina e ameaçou ampliar a colonização na Cisjordânia.
"Não devemos nos deixar intimidar pelo risco de represálias" de Israel, afirmou o secretário-geral da ONU, António Guterres, em entrevista à AFP na sexta-feira, ao se referir à guerra em Gaza e à "anexação progressiva da Cisjordânia".
No atual contexto, o discurso de Netanyahu na Assembleia Geral da ONU, previsto para sexta-feira, é muito aguardado, bem como o de Trump nesta terça-feira.
Para Max Rodenbeck, do International Crisis Group, qualquer esforço para apoiar os direitos palestinos é "bem-vindo", mas sem "medidas concretas", esse reconhecimento corre o risco de "desviar a atenção da realidade: a acelerada eliminação da vida palestina em sua pátria".
O ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 contra o território israelense provocou a morte de 1.219 pessoas, a maioria civis, segundo dados oficiais.
Segundo o Ministério da Saúde do governo do Hamas, as ofensivas de represália israelenses na Faixa de Gaza, onde o grupo islamista assumiu o poder em 2007, deixaram ao menos 65.062 mortos, a maioria civis.
G.Teles--PC