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Promotoria descreve duas faces do rapper Diddy em julgamento em Nova York
Para a Promotoria, o ex-magnata da música Sean "Diddy" Combs é um "criminoso violento", o outro lado de um "ícone cultural" e um "empresário" bem-sucedido. Para a defesa, o caso que o levou a julgamento por tráfico sexual e conspiração criminosa se resume a um problema de "amor, ciúme, infidelidade e dinheiro".
Os 12 membros e seis suplentes do júri que decidirão o destino do empresário de 55 anos, também conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, ouviram sobre seus surtos explosivos, sua tentativa de preservar sua reputação e o poder que sua fama lhe proporcionava por meio de subornos.
A equipe de defesa do fundador da gravadora Bad Boy insistiu que, embora parte de seu comportamento fosse questionável — e às vezes equivalesse a abusos domésticos —, não chegava a constituir prova dos crimes de chantagem e tráfico sexual dos quais ele é acusado.
Diddy se declarou inocente de todas as acusações, incluindo a de associação ilícita, supostamente liderada por ele, para cometer crimes sexuais em meio a orgias com drogas e o uso da força, ameaças e violência.
A promotora Emily Johnson alegou que Combs agrediu "brutalmente" sua ex-parceira, a cantora Cassandra "Cassie" Ventura, e ameaçou divulgar vídeos dela participando de elaborados "delírios" sexuais caso ela o contrariasse.
Espera-se que Cassie, cujo testemunho é fundamental para o caso, preste depoimento nesta terça-feira.
Johnson também disse que o rapper incendiou o carro de um homem, pendurou uma mulher em uma sacada, e exigiu coisas impossíveis tanto de suas amantes como de seus empregados.
"Deixe-me ser clara... este caso não é sobre as preferências sexuais privadas de uma celebridade", declarou a promotora. "É de natureza coercitiva e criminosa", frisou, enquanto Combs observava atentamente, cercado por seus advogados em uma sala lotada de jornalistas, influenciadores e o público.
- 'Relação tóxica' -
Para sua advogada Teny Geragos, este é um caso "sobre amor, ciúme, infidelidade e dinheiro".
Geragos descreveu as acusadoras de Diddy como "mulheres capazes, fortes e adultas" e descreveu sua relação com Cassie como "tóxica", embora "entre duas pessoas que se amavam".
"Ser um participante voluntário na sua própria vida sexual não é tráfico sexual", argumentou a advogada, antes de admitir que houve violência doméstica, ainda que seu cliente não esteja acusado por isso.
Com cabelo grisalho, já que não pode tingi-lo na prisão onde aguarda o julgamento desde setembro, ele teve a companhia, no Tribunal Federal do Distrito Sul em Manhattan, de sua mãe Janice e vários de seus filhos.
- 'Mulher em apuros' -
Com as declarações de Florez, a promotoria apresentou imagens de uma câmera de segurança nas quais Diddy é visto cobrindo-se com uma toalha, perseguindo Cassie por um corredor do hotel e batendo nela.
Florez disse que depois de acompanhar Combs até seu quarto, o rapper lhe ofereceu um maço de notas. "Ele me disse: 'não conte a ninguém'", confessou o agente, que entendeu que se tratava de um suborno.
Após o policial, quem prestou depoimento foi um dançarino que teve relações sexuais, muitas vezes em troca de dinheiro, com Diddy e Cassie entre 2012 e 2013.
Daniel Phillip descreveu seus encontros com o casal, que geralmente envolviam sexo com a cantora enquanto o magnata da música assistia.
Phillip contou que Combs abusou fisicamente de Cassie na frente dele. "Por que ela faz isso, por que fica com esse cara?", o dançarino lembra de ter pensado. "Tentei explicar a ela que corria um perigo real se ficasse com ele", disse.
Se for declarado culpado, o outrora produtor de rap e superastro mundial, a quem muitas vezes se atribui ter alçado o hip-hop ao topo da indústria, pode passar o resto da sua vida na prisão.
E.Paulino--PC