-
Papa aceita renúncia de influente cardeal e nomeia novo arcebispo de Nova York
-
Índia é o pais com mais casos de doping do mundo pelo terceiro ano consecutivo
-
Zelensky pede que UE recorra a ativos russos em cúpula decisiva para Ucrânia
-
Finalíssima entre Argentina e Espanha será disputada em 27 de março no Catar
-
Inflação tem queda inesperada nos EUA em novembro, a 2,7%
-
França reabilita mulheres condenadas por abortar antes da descriminalização
-
Inflação tem queda inesperada nos EUA em novembro, a 2,7% (IPC)
-
Moderação, liberdade de tom e descanso às terças: papa Leão XIV consolida seu estilo
-
O que é preciso saber sobre o acordo UE-Mercosul
-
Divergências na UE ameaçam assinatura do acordo com o Mercosul
-
Peter Arnett, repórter vencedor do Pulitzer, morre aos 91 anos
-
UE debate uso de ativos russos para ajudar a Ucrânia
-
Justiça francesa condena à prisão perpétua anestesista que envenenou 30 pacientes
-
Premiê australiano promete erradicar ódio; país lamenta morte da vítima mais jovem do atentado de Sydney
-
Governo da Bolívia anuncia o fim de duas décadas de subsídios aos combustívei
-
Camboja acusa Tailândia de bombardear área de fronteira; China tenta mediar conflito
-
Governo dos EUA admite responsabilidade em colisão aérea que deixou 67 mortos
-
Jogador do Barcelona de Guayaquil é assassinado no Equador
-
Maiores destaques do esporte feminino em 2025
-
Diogo Jota, Geirge Foreman... as lendas que deixaram o esporte de luto em 2025
-
Luis Enrique elogia Filipe Luís: 'Tem nível para treinar na Europa'
-
Congresso do EUA põe fim às sanções contra a Síria
-
Real Madrid sobrevive contra time da 3ª divisão e vai às oitavas da Copa do Rei
-
Trump acompanha retorno de corpos de soldados mortos na Síria
-
Cresce o número de vítimas de minas terrestres na Colômbia
-
Amazon lança trailer de seu documentário sobre Melania Trump
-
Golaço de Cherki coloca City na semifinal da Copa da Liga Inglesa
-
Polícia procura segunda pessoa após ataque em universidade dos EUA
-
Como o bloqueio dos EUA impacta o petróleo da Venezuela?
-
PSG vence Flamengo nos pênaltis e é campeão da Copa Intercontinental
-
Plano de gastos de Trump receberá novas doações milionárias
-
Oscar será transmitido exclusivamente pelo YouTube a partir de 2029, diz Academia
-
Filho do cineasta Rob Reiner se apresenta à justiça pelo homicídio dos pais
-
Congresso do EUA aprova lei de defesa que desafia retórica de Trump sobre Europa
-
Copa abre nova rota para cidade venezuelana de Maracaibo
-
Congresso do Peru cede a protestos e amplia prazo para formalizar mineração artesanal
-
Zelensky diz que Rússia faz preparativos para novo 'ano de guerra'
-
Lula: se acordo UE-Mercosul não for aprovado 'agora', não será 'enquanto eu for presidente'
-
EUA envia militares ao Equador para combater o narcotráfico
-
Itália e França esfriam expectativa de assinatura do acordo UE-Mercosul no Brasil
-
Trump faz discurso televisionado para convencer os EUA de que 'o melhor ainda está por vir'
-
Seleção campeã da Copa de 2026 receberá prêmio de US$ 50 milhões
-
Venezuela afirma que exportações de petróleo continuam 'normalmente' após bloqueio de Trump
-
Luis Suárez renova com o Inter Miami por mais uma temporada
-
Warner Bros Discovery rejeita oferta da Paramount e favorece proposta da Netflix
-
Starmer pressiona Abramovich a transferir dinheiro da venda do Chelsea para Ucrânia
-
María Corina Machado já saiu de Oslo, anuncia fonte próxima
-
Warner Bros Discovery rejeita oferta da Paramount e dá preferência à proposta da Netflix
-
Foguete Ariane 6 completa com sucesso lançamento de dois satélites Galileo
-
Putin diz que Rússia alcançará seus objetivos na Ucrânia 'sem nenhuma dúvida'
OCDE: economia mundial resiste melhor que o previsto às tarifas de Trump
A economia mundial resistirá melhor que o previsto em 2025 ao aumento expressivo das tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, embora seus efeitos ainda "não tenham sido plenamente sentidos", afirmou nesta terça-feira (23) a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
O crescimento mundial será de 3,2% em 2025, segundo o relatório da OCDE, que elevou a estimativa anterior, divulgada em junho, em 0,3 ponto percentual.
"O crescimento global permanece resiliente, respaldado pela antecipação do comércio e da produção antes da implementação de tarifas mais altas", destaca o relatório trimestral da organização com sede em Paris.
A OCDE se aproxima assim da previsão divulgada em dezembro do ano passado, antes do retorno de Trump à Casa Branca, quando a organização projetava um aumento do PIB mundial de 3,3% em 2025. Para 2026, a previsão é de 2,9%, 0,4 ponto percentual a menos do que o cálculo do fim do ano passado.
- Resistência "emergente" -
A economia dos Estados Unidos deverá pagar em 2025 o preço da batalha tarifária iniciada por Washington, com uma desaceleração no crescimento a 1,8% e depois a 1,5% em 2026, contra o aumento de 2,8% no ano passado.
O crescimento na zona do euro passará de 1,2% em 2025 para 1% no ano seguinte. Entre suas principais economias, a Espanha deve registrar o maior avanço, 2,6% e 2%, respectivamente.
Em contrapartida, o crescimento resistirá este ano "em um grande número de economias de mercados emergentes", destaca o relatório. A China registrará em 2025 uma expansão de 4,9% (+0,2, em relação à estimativa de junho), e de 4,4% (+0,1) em 2026.
O Brasil segue a mesma tendência, com o crescimento projetado de 2,3% e 1,7%, respectivamente. A economia do México crescerá 0,8% (+0,4) em 2025 e 1,3% (+0,2) no próximo ano.
A Argentina crescerá em 2025 menos que o previsto inicialmente em junho, a 4,5% (-0,7), segundo a OCDE, que mantém a projeção para 2026, a 4,3%.
- Fatores de otimismo e preocupação -
Trump impôs aumentos tarifários para a maioria dos parceiros comerciais dos Estados Unidos, elevando a 19,5% a taxa efetiva das tarifas sobre os produtos que entram no mercado americano, o maior nível desde 1933, segundo a OCDE.
Entre os fatores de otimismo para este ano, a produção industrial avançou mais durante os primeiros seis meses do ano do que o ritmo médio em 2024 na maioria das economias avançadas, aponta a organização.
Além disso, "os efeitos dos aumentos nas tarifas ainda não foram plenamente sentidos, porque a aplicação de muitas mudanças tem sido gradual e as empresas inicialmente absorvem parte dos aumentos em suas margens", acrescenta.
A OCDE alerta, no entanto, para o surgimento de "sinais de desaceleração" no crescimento da produção desde agosto, em particular na Coreia do Sul, Alemanha e Brasil; e no consumo nos Estados Unidos, zona do euro e China.
"Geralmente, quando a economia vai muito bem, o crescimento tende a permanecer em torno de 4%, então estamos longe disso", destacou o economista-chefe da OCDE, Álvaro Pereira, durante uma entrevista à AFP.
Segundo o economista português, a organização "prevê uma inflação um pouco mais elevada, em particular nos Estados Unidos, mas não somente neste país, por exemplo, através do aumento dos preços dos alimentos em países como Japão e África do Sul".
Entre outros fatores de preocupação, a OCDE menciona eventuais novos aumentos de tarifas, além de riscos orçamentários em um cenário de endividamento crescente na maioria das regiões e tensões sobre as taxas de juros para empréstimos.
N.Esteves--PC