-
Trump quer reajustar presença global dos Estados Unidos e aumentar predomínio na América Latina
-
CEO do Softbank diz que uma super-IA pode transformar humanos em 'peixes' ou vencer o Nobel
-
OpenAI anuncia acordo para construir centro de IA na Austrália
-
TikTok cumprirá proibição de redes sociais para menores de 16 anos na Austrália
-
Chuvas dificultam limpeza no Sri Lanka após inundações que atingiram vários países da Ásia
-
Venezuela isolada após suspensão de voos de companhias internacionais
-
Manchester United cede empate no fim contra o West Ham
-
Raphinha, um retorno para devolver a alma ao Barcelona
-
Líderes de Ruanda e RD Congo firmam acordo de paz em Washington
-
Lesionado, Antetokounmpo vai desfalcar Milwaukee Bucks de duas a quatro semanas
-
"O passado não importa", diz Thomas Müller, sobre reencontro com Messi na final da MLS
-
Lloris renova por um ano com Los Angeles FC
-
Time sensação da Ligue 1, Lens tenta manter liderança contra o Nantes
-
Israel identifica cadáver do penúltimo refém que permanecia em Gaza
-
Fim de semana tem duelos no topo da tabela da Bundesliga
-
Norris descarta pedir ajuda a Piastri para superar Verstappen no decisivo GP de Abu Dhabi
-
Os diferentes cenários para o título mundial da Fórmula 1
-
Messi destaca "momento muito bom" do Inter Miami para final da MLS
-
Versace anuncia saída de diretor artístico Dario Vitale após menos de nove meses
-
Uso do Signal pelo secretário de Defesa pôs forças dos EUA em risco, diz inspetor do Pentágono
-
Putin tem 'responsabilidade moral' por envenenamento de britânica, diz investigação
-
Conselho de Segurança da ONU afirma estar disposto a apoiar Síria durante visita
-
Preso suspeito em caso de bombas plantadas perto do Capitólio em 2021 (imprensa)
-
Comissão insta Finlândia a reparar injustiças contra povo sami
-
McLaren contra 'Chucky' Verstappen em explosivo epílogo do Mundial de F1
-
Alexander-Arnold ficará afastado por cerca de dois meses devido a lesão na coxa
-
The New York Times processa Pentágono por violar direito à informação
-
Tudo o que é preciso saber sobre o sorteio da Copa do Mundo de 2026
-
Turnê 'Lux' de Rosalía chegará à América Latina em julho de 2026
-
Putin faz visita à Índia com defesa e comércio na agenda
-
Itália jogará semifinal da repescagem para Copa de 2026 contra Irlanda do Norte em Bérgamo
-
Empresas chinesas de óculos inteligentes buscam conquistar mercado mundial
-
UE abre investigação contra Meta por práticas contrárias à concorrência na IA do Whatsapp
-
Economia do Brasil avança no terceiro trimestre impulsionada pelo agro
-
Asfura, favorito de Trump, retoma vantagem nas presidenciais de Honduras
-
Possível intervenção militar dos EUA divide venezuelanos na Flórida
-
Copa do Mundo na América do Norte ganha ritmo com sorteio nos EUA
-
Dua Lipa seduz América Latina com samba, futebol e tacos
-
Copa do Mundo de 2026 já sente a mão firme de Trump, um anfitrião controverso
-
Investigação na Itália por exploração de trabalhadores chineses aponta para outros 13 gigantes do luxo
-
Casamento coletivo celebra rara cena de felicidade entre as ruínas de Gaza
-
Nintendo lança 'Metroid Prime 4', a esperada nova edição de sua saga de ficção científica
-
Indonésia e Sri Lanka em alerta por previsões de chuvas após inundações devastadoras
-
Macron pede ação da China sobre a guerra na Ucrânia e contra os desequilíbrios comerciais
-
Coreia do Sul confirma que seis cidadãos do país estão detidos na Coreia do Norte
-
Companhias aéreas panamenhas suspendem voos para Venezuela por dois dias
-
Previsões de chuva aumentam temores na Indonésia e Sri Lanka após inundações
-
Meta começa a remover menores de 16 anos de suas plataformas na Austrália
-
'Mudou a minha vida': ex-presidente de Honduras agradece a Trump por indulto
-
Como estão os favoritos ao título da Copa do Mundo de 2026?
Combatentes pró-democracia apoiam rebeldes étnicos birmaneses
Ao cair da noite, combatentes de um grupo rebelde étnico patrulham a linha de frente no norte de Mianmar, buscando a sombra do inimigo no horizonte, em seu conflito de longa data com os militares, agravado desde o golpe de 2021.
O chamado Exército de Libertação Nacional de Ta'ang (ELNT) é um dos vários grupos rebeldes étnicos nas zonas fronteiriças de Mianmar que lutaram contra os militares por mais autonomia e controle sobre seus recursos.
Durante décadas, sua luta pela autonomia e as denúncias de abusos maciços dos direitos humanos por parte das Forças Armadas passaram despercebidas pela maioria étnica bamar de Mianmar.
Mas, após o golpe militar de fevereiro de 2021 e a brutal repressão contra a dissidência, grupos como o ELNT se tornaram cruciais na luta de Mianmar pela democracia, ao abrigar e treinar as recém-formadas "Forças de Defesa Populares" (FDP), dominadas pelos bamar, que lutam contra a junta.
"Encontramos solidariedade, compreensão e apoio de outras localidades de Mianmar depois do golpe", disse o brigadeiro-general Tar Bhon Kyaw, do território do grupo no estado de Shan, ao norte.
"As pessoas agora entendem pelo que estamos lutando (...) Isso é um benefício do golpe", completou.
Após o golpe, o ELNT – que diz lutar pela autonomia da etnia ta'ang – suspendeu uma trégua com os militares e, desde então, tem travado confrontos regulares com as tropas da junta.
Agora, diz ter mais de 7.000 combatentes em seu território no estado de Shan, por onde passa a estrada para a China.
- 'Outra forma de lutar' -
Em um acampamento escondido, os novatos percorreram um campo de obstáculos e atravessaram um rio em fila única com seus fuzis AK47s e M-22s em mãos, na escuta de um inimigo imaginário.
Mai Naing Aung Kyar, 24, ingressou no ELNT após o golpe para enfrentar a junta.
“Não podemos protestar nas cidades, mas pensei que entrar para o ELNT seria outra forma de lutar”, disse à AFP durante uma pausa no treinamento.
Além de jovens ta'ang, o ELNT deu "treinamento militar" a membros do FDP de fora de seu território, afirmou Tar Bhon Kyaw, e ajudou-os a adquirir armas.
Analistas disseram que grupos rebeldes étnicos na fronteira com China, Tailândia e Índia treinaram e armaram milhares de combatentes do FDP, um força que surpreendeu os militares com sua eficácia e arrastou os militares para um sangrento atoleiro, avaliam analistas.
Em fevereiro, a junta admitiu não ter "controle total" de mais de um terço das cidades do país.
- Abrigos escolares -
Há, no entanto, grandes riscos em reiniciar o conflito com os militares e treinar seus novos inimigos, chamados de "terroristas" pela junta.
Em um povoado no território do ELNT, o chefe local Aik Oo mostrou à AFP onde ficava uma escola até que as tropas da junta incendiaram a instituição, durante um ataque.
Trabalhadores estão construindo uma nova escola e cavam buracos em um banco de argila, como abrigos improvisados ante possíveis ataques dos aviões de fabricação russa e chinesa usados pela junta.
Os militares recorreram a ataques aéreos devastadores contra seus rivais, considerados como possíveis crimes de guerra por grupos de direitos humanos.
Há algumas semanas, um bombardeio contra um vilarejo em uma zona de resistência deixou mais de 170 mortos, incluindo crianças, relatam moradores e matérias da imprensa local.
A.Santos--PC