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Esposa de socorrista desaparecido após ataque israelense em Gaza pede ajuda
Mais de três semanas depois de um ataque israelense contra ambulâncias que deixou 15 trabalhadores humanitários mortos em Gaza, Nafiza al-Nsasrah, esposa de um dos socorristas do comboio, diz que ainda não sabe o paradeiro do marido.
Asad al-Nsasrah, que trabalha para o Crescente Vermelho há 15 anos, é um dos socorristas que foram atingidos pelas forças israelenses em 23 de março no sul da Faixa de Gaza.
O ataque deixou 15 mortos e provocou uma onda de indignação na comunidade internacional.
O Crescente Vermelho palestino relatou no domingo que Nsasrah foi detido pelas autoridades israelenses após ser "sequestrado" durante o ataque.
"Não temos nenhuma informação, não sabemos em qual prisão ele está ou onde está detido, ou qual é seu estado de saúde", disse Nafiza al-Nsasrah à AFP, segurando um retrato do marido em seu uniforme médico ao volante de uma ambulância.
Em 23 de março, as forças israelenses atacaram um comboio de ambulâncias perto da cidade de Rafah enquanto a equipe estava a caminho para atender a uma emergência.
Oito funcionários do Crescente Vermelho palestino, seis funcionários da Defesa Civil de Gaza e um funcionário da agência da ONU para refugiados (UNRWA) morreram no ataque, de acordo com o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).
Os corpos foram enterrados perto do local do ataque, na área de Tal al-Sultan, em Rafah, no que o Ocha denunciou como uma "vala comum".
O Crescente Vermelho palestino conseguiu recuperar imagens do ataque capturadas no telefone de um dos socorristas, que foi morto a tiros.
O Exército israelense afirmou que seus soldados atiraram contra "terroristas" e "veículos suspeitos" que avançavam em sua direção com as luzes apagadas.
As imagens mostram que as ambulâncias estavam com as luzes de emergência acesas quando foram atacadas.
- "Com intenção de matar" -
"No momento do incidente, não tínhamos ideia do que tinha acontecido", disse Nsasrah, que vive em uma barraca improvisada feita de lona plástica em Khan Yunis, com seus seis filhos, há quase um ano.
O marido dela não estava entre os corpos encontrados na vala comum perto de Rafah.
Nsasrah disse que ouviu dizer que algumas ambulâncias foram cercadas pelo Exército israelense, então ela ligou para o Crescente Vermelho, já que seu marido não havia retornado do seu turno.
"Eles nos disseram que ele estava cercado, mas não sabiam exatamente o que aconteceu", contou.
O Crescente Vermelho então informou que seu marido havia sido detido pelas forças israelenses.
"Sentimos um pouco de alívio, mas não completamente, já que os detidos são frequentemente torturados. Ainda temos medo", disse Nsasrah.
Quando o Crescente Vermelho anunciou a prisão do socorrista, a AFP entrou em contato com o Exército israelense para confirmação.
Os militares responderam referindo-se a uma declaração anterior na qual o comandante do Estado-Maior Eyal Zamir ordenou uma "investigação aprofundada".
O ataque, que ocorreu poucos dias depois de Israel retomar sua ofensiva em Gaza, gerou condenações internacionais.
O Crescente Vermelho palestino afirmou que as forças israelenses atiraram contra os trabalhadores humanitários e socorristas "com a intenção de matar".
Nsasrah apelou à comunidade internacional para ajudá-la a ter seu marido de volta.
"Precisamos de ajuda, de qualquer informação sobre Asad al-Nsasrah", disse.
"Estou pedindo informações sobre seu estado de saúde e que nos seja permitido visitá-lo ou que nos ajudem a garantir sua libertação", ela implorou.
C.Amaral--PC