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Trump critica Zelensky por se negar a reconhecer anexação russa da Crimeia
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou, nesta quarta-feira (23), seu colega ucraniano, Volodimir Zelensky, por declarações sobre a anexação da Crimeia que, segundo ele, prejudicam as negociações para uma trégua com a Rússia.
Enquanto os líderes trocavam acusações, as autoridades ucranianas emitiram um alerta de ataque com "mísseis inimigos" sobre Kiev e explosões foram ouvidas na capital ucraniana.
Em uma publicação em sua plataforma, Truth Social, Trump afirmou que um acordo de cessar-fogo na Ucrânia estava "muito próximo", mas a negativa de Zelensky em aceitar os termos dos Estados Unidos para pôr fim ao conflito "não fará nada mais que prolongar o 'campo de morte'".
"Acho que temos um acordo com a Rússia. Temos que chegar a um acordo com Zelensky", disse Trump mais tarde a jornalistas na Casa Branca. "Pensei que poderia ser mais fácil tratar com Zelensky. Até agora, tem sido difícil", acrescentou.
As criticas ao presidente ucraniano ocorreram quando emissários de Washington, Kiev e países europeus concluíam uma reunião para buscar uma saída para a guerra na Ucrânia, que a Rússia invadiu em 2022 depois de ocupar a Crimeia, em 2014.
Antes da mensagem de Trump, seu vice-presidente, JD Vance apresentou a visão dos Estados Unidos para um acordo de paz, no qual a Rússia manteria áreas da Ucrânia já ocupadas, inclusive a Crimeia.
Zelensky disse, em entrevista ao jornal Wall Sreet Journal, que ceder a Crimeia violaria a Constituição ucraniana.
Isto provocou a reação de Trump, que acusou Zelensky de adotar uma posição "muito prejudicial para as negociações de paz com a Rússia".
"Estas declarações inflamatórias como as de Zelensky dificultam a resolução dessa guerra", publicou Trump na Truth Social. Se a Ucrânia "quer a Crimeia, por que não brigou por ela há onze anos, quando foi entregue à Rússia sem que um único tiro tenha sido disparado?", questionou.
Trump disse que a Crimeia, uma península no Mar Negro com importantes instalações navais soviéticas e russas, "foi perdida há anos".
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse em seguida que a paciência de Trump "está se esgotando".
Trump quer paz, mas "é preciso que ambas as partes da guerra estejam dispostas a fazê-la. E infelizmente parece que o presidente Zelensky está se movendo na direção errada", afirmou, considerando "inaceitável" que Zelensky discuta o tema na imprensa.
A pressão dos Estados Unidos sobre a Ucrânia acontece em um momento em que Trump busca cumprir sua promessa eleitoral de resolver o conflito em 24 horas.
Não aplicou uma pressão equivalente visível sobre a Rússia, enquanto oferece suspender as sanções econômicas contra Moscou se os combates pararem.
- Alarme na Europa -
Vance assinalou que, segundo o plano dos Estados Unidos, o acordo "congelaria" as linhas territoriais perto de onde estão hoje.
"Isso significa que ucranianos e russos terão que renunciar a parte do território que possuem atualmente", afirmou, durante viagem à Índia.
Com a proposta americana, a Ucrânia perderia grandes áreas sob ocupação russa. Vance não explicou que o território teria que deixar a Rússia.
Washington "fez uma proposta muito explícita tanto para os russos quanto para os ucranianos" e "é hora que digam 'sim', ou que os Estados Unidos se retirem deste processo", advertiu Vance.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, não recebeu estas palavras como um ultimato.
"Os Estados Unidos continuam com seus esforços de mediação, e comemoramos isso", declarou.
A especulação crescente sobre se Washington estaria disposta a reconhecer o controle russo da Crimeia como incentivo para que Moscou detenha sua invasão alarmou a Europa.
O Executivo britânico reiterou que cabe "à Ucrânia decidir sobre seu futuro", enquanto o governo francês afirmou que a "integridade territorial" deste país é uma "exigência muito firme" dos europeus.
A Ucrânia e seus aliados europeus exigem o retorno completo às fronteires anteriores a 2014, uma posição que o secretário de Defesa americano, Pete Hegseth, qualificou de "irreal" em fevereiro.
Nesta quarta, os principais funcionários ucranianos, inclusive os ministros das Relações Exteriores e da Defesa, se reuniram em Londres com representantes de Reino Unido, França, Alemanha e Estados Unidos.
Está previsto que o enviado da Presidência americana, Seteve Witkoff, visite Moscou esta semana.
Na terça, Zelensky afirmou que seu país dialogaria com a Rússia apenas depois de um cessar-fogo, e que "gostaria" de se reunir com Trump no sábado no Vaticano, onde os dois estarão presentes para o funeral do papa Francisco.
- Bombardeios russos -
A última disputa diplomática ocorre depois de uma nova série de bombardeios russos, que romperam uma breve trégua de Páscoa.
As autoridades ucranianas também reportaram ataques nas regiões de Kiev, Kharkiv, Poltava e Odessa.
Na Rússia, foi reportado um ferido em bombardeios na região de Belgorod.
H.Portela--PC