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Moradores de Gaza aguardam ajuda humanitária anunciada por Israel
Os habitantes da Faixa de Gaza continuavam aguardando nesta quarta-feira (21) a ajuda humanitária autorizada por Israel no território palestino devastado, em meio a uma crescente pressão internacional.
Os bombardeios, no entanto, não cessam e a Defesa Civil de Gaza afirmou à AFP que pelo menos 19 pessoas morreram na madrugada de quarta-feira em ataques israelenses, incluindo um bebê nascido há uma semana.
"Ninguém está distribuindo nada. Todo mundo está esperando a ajuda, mas não recebemos nada", disse à AFP Umm Talal Al Masri, uma deslocada de 53 anos, moradora da Cidade de Gaza, que relatou uma situação "insuportável".
"Estamos moendo lentilhas e massa para fazer alguns pães. Mal conseguimos preparar uma refeição por dia", acrescentou.
Israel afirmou que 93 caminhões entraram em Gaza na terça-feira, uma ajuda insuficiente segundo organizações humanitárias.
Na segunda-feira, a ONU anunciou que havia sido autorizada a enviar ajuda, pela primeira vez desde que Israel impôs um bloqueio total à Faixa de Gaza em 2 de março, o que provocou uma grave escassez de alimentos e remédios. A entrega do auxílio, no entanto, sofreu um atraso, segundo a organização.
Os caminhões estavam carregados com "farinha para padarias, alimentos para os recém-nascidos, equipamentos médicos e remédios", anunciaram as autoridades israelenses.
Mas para a ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF), o volume de ajuda que Israel permitiu não é nem de longe suficiente para uma população de 2,4 milhões de pessoas. A organização chamou a decisão de "cortina de fumaça" enquanto continua o cerco.
"A decisão das autoridades israelenses de permitir (a entrada de) uma quantidade de ajuda ridiculamente insuficiente em Gaza, após meses de cerco (...) mostra sua intenção de evitar a acusação de que está matando de fome as pessoas em Gaza, embora, de fato, as deixem apenas sobreviver", afirmou em um comunicado Pascale Coissard, coordenadora de emergências da MSF em Khan Yunis, no sul de Gaza.
O governo dos Emirados Árabes Unidos alcançou um acordo com Israel para fornecer "ajuda humanitária urgente" a Gaza, que "resolverá as necessidades alimentares de aproximadamente 15.000 civis (...) na fase inicial", segundo um comunicado divulgado pela imprensa estatal de Dubai.
Mas a data de envio da ajuda não foi divulgada.
- "Insustentável" -
Após impor o bloqueio total, Israel retomou a ofensiva em 18 de março, rompendo uma trégua de quase dois meses.
O Exército israelense intensificou sua ofensiva no fim de semana passado, com a promessa de derrotar os líderes do movimento islamista palestino Hamas, cujo ataque contra o território israelense em 7 de outubro de 2023 desencadeou a guerra.
Segundo o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, as forças do país "tomarão o controle de todo o território da Faixa".
Nesta quarta-feira, no hospital Nasser de Khan Yunis, várias pessoas choravam ao receber os corpos de familiares mortos em bombardeios.
"Nossas equipes transportaram 19 mortos, a maioria crianças, e dezenas de feridos depois dos bombardeios aéreos (...) em vários pontos da Faixa de Gaza, na noite passada e esta manhã", informou Mahmud Bassal, porta-voz da Defesa Civil da Gaza.
A comunidade internacional intensificou a pressão para que Israel interrompa a campanha militar e permita o fornecimento de ajuda.
A chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, afirmou na terça-feira que "uma grande maioria" dos ministros dos 27 países do bloco defende a revisão do acordo de associação com Israel. "Os países veem que a situação em Gaza é insustentável (...) e o que queremos é liberar a ajuda humanitária".
A Suécia afirmou que pressionará a UE para impor sanções contra ministros israelenses.
O Reino Unido suspendeu suas negociações com Israel, convocou o embaixador israelense e anunciou que adotará sanções contra os colonos da Cisjordânia.
O papa Leão XIV considerou que a situação em Gaza é "preocupante e dolorosa" e defendeu "a entrada de uma ajuda humanitária digna".
- "Realidade complexa" -
O presidente palestino, Mahmud Abbas, aplaudiu que a comunidade internacional rejeite o "bloqueio" e a "fome" impostos por Israel no território.
O chanceler israelense, Gideon Saar, considerou que as medidas da UE "refletem um total desconhecimento da realidade complexa que Israel está enfrentando".
A guerra começou em 7 de outubro de 2023 com o ataque do Hamas contra o sul de Israel, que deixou 1.218 mortos, a maioria civis, segundo um balanço baseado em dados oficiais.
Os islamistas também sequestraram 251 pessoas no mesmo dia. Delas, 57 continuam em cativeiro em Gaza, mas 34 foram declaradas mortas pelo Exército israelense.
A campanha de represália militar de Israel matou pelo menos 53.592 pessoas, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, número que a ONU considera confiável.
A.S.Diogo--PC