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Sem Xi e Putin, Brics busca frente comum contra tarifas de Trump
Sem o presidente chinês, Xi Jinping, e seu contraparte russo, Vladimir Putin, o Brics buscará unir suas vozes diante da política comercial do presidente americano, Donald Trump, na reunião de cúpula que começa no próximo domingo no Rio de Janeiro, embora o grupo se mostre dividido sobre o Oriente Médio, após o aumento recente da tensão entre Irã e Israel.
Com forte presença das Forças Armadas, a capital fluminense sediará uma reunião de dois dias do grupo de 11 países - que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul -, que representa quase metade da população do planeta e cerca de 40% do PIB mundial.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, anfitrião do encontro, terá as ausências de Xi, que faltará pela primeira vez à reunião desde que assumiu o poder, em 2012, e Putin, que é alvo de um mandado de prisão internacional por supostos crimes de guerra na Ucrânia, mas que vai participar remotamente. O Irã tampouco enviará seu presidente.
A reunião será marcada pela tensão provocada pela política comercial do presidente americano, que disse ontem que pretendia enviar a partir desta sexta-feira (4) cartas aos parceiros comerciais dos Estados Unidos informando-os sobre a proximidade da imposição de tarifas alfandegárias punitivas para dezenas de países.
Na reunião de sherpas que antecede a cúpula, acordou-se um rechaço na declaração final diante das medidas tarifárias agressivas, embora vão ser evitadas menções explícitas aos Estados Unidos, informou hoje uma fonte que participa das negociações. Ainda não havia um consenso sobre a linguagem a ser adotada em relação ao conflito entre Israel e o movimento islamita Hamas, acrescentou.
Chanceleres haviam chegado em abril a uma fórmula aceita pelos membros do grupo, mas o Irã e outros países endureceram sua posição após a escalada militar no Oriente Médio em junho, acrescentou a fonte. O texto de abril pedia "uma solução de dois Estados" para "Israel e Palestina", uma saída rejeitada historicamente por Teerã, que nega a existência do Estado de Israel.
- 'Tom cuidadoso' -
"A tendência é que o tom da reunião de cúpula seja cuidadoso" com os Estados Unidos, disse à AFP Marta Fernández, especialista em Relações Internacionais e diretora do BRICS Policy Center da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
Após o bombardeio ordenado em junho por Trump contra instalações nucleares iranianas, o Brics emitiu "uma declaração totalmente vaga" sobre o conflito, disse Oliver Stuenkel, professor de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV). O motivo foram as "divergências entre os membros", com países como a Índia, que negociam acordos comerciais com Washington e "não querem se indispor com os Estados Unidos", acrescentou.
Apesar disso, o Brasil pretende alcançar uma posição comum. "O Brics, ao longo da sua história, tem construído consensos para falar com uma só voz sobre os grandes temas da realidade internacional, e não será diferente desta vez sobre o Oriente Médio", assegurou à AFP o chanceler brasileiro, Mauro Vieira.
- Lula defende desdolarização -
A ideia de uma alternativa ao dólar para o comércio entre os membros do grupo voltou a ser defendida por Lula nesta sexta-feira. "É complicado, eu sei. Tem problemas políticos, eu sei. Mas se a gente não encontrar uma nova fórmula, a gente vai terminar o século XXI igual a gente começou o século XX", disse o presidente na abertura de um evento do banco do Brics no Rio.
No entanto, um avanço neste sentido parece pouco provável depois que Trump ameaçou os membros do Brics com tarifas de 100% se esta ideia prosperar. "Tarifas, sanções e restrições financeiras estão sendo usadas como ferramentas de subordinação política", disse no mesmo evento a presidente do banco do Brics, Dilma Rousseff.
Além do texto final, o Brics vai emitir outras três declarações, sobre mudanças climáticas, governança da inteligência artificial e cooperação sanitária.
"Essa escalada [no Oriente Médio] reforça a urgência do debate sobre a necessidade de reforma da governança global e do reforço do multilateralismo", frisou Mauro Vieira.
Desde 2023, a lista de países do Brics passou a incluir Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes, Etiópia, Indonésia e Irã. O grupo foi fundado em 2009, para fortalecer o chamado Sul Global.
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, cancelou sua participação no encontro, informou hoje a Presidência, em meio a uma crise diplomática com os Estados Unidos. A Colômbia não faz parte do Brics, mas ingressou recentemente em seu banco de desenvolvimento.
As Forças Armadas mobilizaram mais de 20 mil agentes para blindar o Rio de Janeiro durante o evento, e vão usar caças com mísseis para controlar o espaço aéreo, uma medida que não era adotada desde os Jogos Olímpicos do Rio-2016.
J.Oliveira--PC