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ONG acusa forças sírias de executarem 19 civis drusos
Uma ONG acusou nesta terça-feira (15) as forças governamentais sírias de executarem 19 civis drusos após entrarem em Sweida, uma localidade de maioria drusa no sul do país, onde moradores assustados relataram diversos abusos.
As forças sírias se posicionaram pela manhã na cidade, até então controlada por combatentes drusos locais, afirmando que queriam restabelecer a estabilidade após dois dias de confrontos entre grupos drusos e beduínos, que deixaram cerca de cem mortos.
Israel, que afirma querer defender a comunidade drusa, bombardeou as forças governamentais após sua entrada em Sweida. A Síria denunciou os ataques e disse responsabilizar Israel pelas "consequências".
O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) afirmou que as forças governamentais "executaram" 12 civis drusos nesta terça-feira após invadir uma casa de hóspedes na cidade.
Um vídeo não verificado que circula nas redes sociais mostra pelo menos 10 pessoas vestidas como civis, cobertas de sangue, dentro da casa de hóspedes.
A organização também relatou que um grupo armado afiliado às forças governamentais executou "quatro civis drusos, entre eles uma mulher" em um povoado vizinho, e que outro grupo matou a tiros três homens, na presença de sua mãe, perto de uma rotatória ao norte de Sweida.
Um correspondente da AFP, que entrou em Sweida pouco depois das forças sírias, viu corpos estendidos no chão enquanto se ouviam disparos intermitentes na cidade, que estava deserta e sob toque de recolher.
- "Práticas selvagens" -
Essa onda de violência ilustra os desafios enfrentados pelo governo interino de Ahmed al Sharaa desde que ele e uma coalizão de grupos rebeldes sunitas derrubaram o presidente Bashar al Assad em dezembro, em um país marcado por quase 14 anos de guerra civil.
"Estou no centro de Sweida", disse por telefone à AFP um morador que se refugiou em casa. "Houve execuções, casas e lojas incendiadas, roubos e saques", afirmou o homem, que preferiu não se identificar.
"As forças governamentais entraram na cidade sob o pretexto de restabelecer a segurança (...) mas infelizmente protagonizaram práticas selvagens", afirmou Rayan Maarouf, editor-chefe do portal de notícias local Suwayda 24.
O enviado dos Estados Unidos para a Síria, Tom Barrack, classificou a violência na região como "preocupante" e afirmou estar trabalhando "com todas as partes" para restabelecer a calma.
Por sua vez, o Exército israelense realizou bombardeios contra as forças governamentais. Israel, que tecnicamente está em guerra com a vizinha Síria, declarou que não permitirá nenhuma presença militar no sul do território sírio.
"Agimos para impedir que o regime sírio faça mal aos (drusos) e para garantir a desmilitarização da zona adjacente à nossa fronteira com a Síria", declararam o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Israel Katz, em comunicado conjunto.
A província de Sweida abriga a maior comunidade drusa da Síria, uma minoria derivada do xiismo, mas considerada uma corrente esotérica, com cerca de 700 mil membros no país, também presente no Líbano e em Israel.
- Confusão -
A nova onda de violência começou no domingo, quando eclodiram confrontos entre combatentes drusos e tribos beduínas, que mantêm relações tensas há décadas.
As forças governamentais intervieram alegando querer pacificar a região, mas participaram dos combates contra as facções drusas ao lado dos beduínos, segundo o OSDH, testemunhas e grupos drusos.
De acordo com a organização, os confrontos deixaram 116 mortos, entre eles 64 drusos — a maioria combatentes, mas também duas mulheres e duas crianças —, 18 beduínos e 34 membros das forças de segurança.
As autoridades sírias anunciaram nesta terça-feira pela manhã um "cessar-fogo total", mas a situação parecia confusa.
Diversos líderes religiosos drusos fizeram apelos contraditórios. A maioria pediu que os combatentes locais entregassem suas armas, mas um deles convocou à luta.
As tensões já estavam latentes desde os confrontos inter-religiosos de abril entre combatentes drusos e forças de segurança em zonas drusas próximas a Damasco e em Sweida, que deixaram mais de 100 mortos.
Após a queda de Bashar al Assad, a violência letal contra a comunidade alauíta — à qual pertence o presidente deposto — e depois contra os drusos, assim como um atentado contra uma igreja em Damasco em junho, abalaram a confiança na capacidade do novo governo de proteger as minorias.
F.Ferraz--PC