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Defensa Civil de Gaza reporta 26 mortos perto de centros de ajuda
A Defesa Civil de Gaza informou neste sábado(19) que 26 pessoas foram mortas e mais de 100 ficaram feridas por disparos israelenses nos arredores de centros de distribuição de ajuda humanitária no território palestino, devastado após mais de 21 meses de guerra.
Os mais de dois milhões de moradores da Faixa de Gaza estão à beira da fome devido ao conflito, desencadeado pelo ataque do movimento islamista palestino Hamas ao sul de Israel em 7 de outubro de 2023.
O porta-voz local da Defesa Civil, Mahmoud Basal, disse à AFP que 22 pessoas foram mortas perto de um ponto de distribuição a sudoeste de Khan Younis e outras quatro a noroeste de Rafah. Esta fonte atribuiu ambos os incidentes a "disparos israelenses". Cem pessoas ficaram feridas nos incidentes.
Segundo Basal, os disparos foram lançados nas proximidades de centros administrados pelo Fundo Humanitário de Gaza (GHF, na sigla em inglês), apoiado pelos Estados Unidos e Israel.
Uma testemunha contou à AFP que, antes do amanhecer, seguia com cinco parentes a um desses centros no sul de Khan Younis para buscar comida, quando "soldados israelenses" começaram a atirar. "Meus familiares e eu não conseguimos nada", disse Abdul Aziz Abed, de 37 anos. "Todos os dias vamos lá e só recebemos balas", lamentou.
Contatado pela AFP, o Exército israelense informou que estava "investigando" esses relatos.
O GHF começou a operar no território no final de maio, após dois meses e meio de bloqueio imposto por Israel à entrada de toda a ajuda humanitária, apesar dos alertas da ONU e de ONGs para o risco iminente de fome.
No dia anterior, Basal havia relatado a morte de 10 pessoas, nove delas perto de um centro do GHF, por tiros israelenses no sul e no norte do território.
- "Perigo iminente de morte" -
As Nações Unidas e as principais organizações humanitárias se recusam a colaborar com o GHF, alegando que serve a objetivos militares israelenses e viola princípios humanitários básicos.
Após semanas marcadas por cenas de caos e relatos quase diários de mortes durante a distribuição de ajuda, o GHF reconheceu na quarta-feira a morte de 20 pessoas durante um tumulto em um de seus centros.
No entanto, culpou "agitadores no meio da multidão" por causarem um "tumulto caótico e perigoso" e atirarem contra trabalhadores humanitários.
A ONU declarou na terça-feira que registrou que 875 pessoas morreram enquanto tentavam obter alimentos desde o final de maio, incluindo 674 "nas proximidades dos centros do GHF".
Dadas as restrições impostas à imprensa em Gaza e as dificuldades de acesso por terra, a AFP não pôde verificar de forma independente as informações.
"Alertamos que centenas de pessoas, cujos corpos estão completamente emagrecidos, estão agora em perigo iminente de morte", disse Sohaib Al Hums, médico e diretor do hospital de campanha do Kuwait na área de Al Mawasi, em Khan Yunis.
- "Desnutrição aguda" -
Al Hums também afirmou que suas equipes antedem casos de "exaustão extrema" e "desnutrição grave" devido à privação prolongada de alimentos.
A ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF) também alertou na semana passada para um aumento preocupante da desnutrição aguda no território, citando níveis "sem precedentes" em duas de suas instalações.
Em conversa telefônica com o primeiro-ministro israelense na sexta-feira, o papa Leão XIV expressou "preocupação com a dramática situação humanitária da população de Gaza" e pediu "a retomada das negociações" para um cessar-fogo.
As negociações indiretas entre o Hamas e Israel para chegar a uma trégua foram paralisadas na sexta-feira, depois que o braço armado do movimento palestino acusou o governo de Benjamin Netanyahu de bloqueá-las.
A guerra eclodiu em 7 de outubro de 2023, quando combatentes do movimento islamista palestino Hamas lançaram um ataque surpresa no sul de Israel, matando 1.219 pessoas, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais.
Israel prometeu destruir o Hamas e, em retaliação, lançou uma ofensiva que matou pelo menos 58.667 pessoas, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, considerados confiáveis pela ONU.
E.Ramalho--PC