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Vaticano muda o tom com Israel após ataque contra igreja em Gaza
O ataque do Exército israelense contra a única igreja católica de Gaza levou o Vaticano a mudar seu tom em relação a Israel, denunciando diretamente sua responsabilidade, em contraste com a tradicional reserva diplomática da Santa Sé.
Três pessoas morreram em um ataque de um tanque israelense contra a igreja da Sagrada Família na cidade de Gaza na quinta-feira passada, provocando uma forte indignação da comunidade internacional e comoção entre líderes religiosos de diferentes denominações.
No domingo, o papa Leão XIV pediu o fim da "barbárie" da guerra em Gaza e do "uso cego da força", denunciando o "ataque do exército israelense" e marcando um ponto de inflexão após mais de dois anos de constantes apelos à paz.
Além da "consciência do que está acontecendo em Gaza, para os cristãos há também o fato de que isso está acontecendo em uma terra santa", analisa François Mabille, diretor do Observatório Geopolítico de Religião, observando uma mudança da opinião católica em geral.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que telefonou para o papa na sexta-feira, disse que "lamenta profundamente" esse "disparo indireto", reconhecendo um "erro", e anunciou que Israel abrirá uma investigação.
Na sexta-feira, em uma entrevista para a televisão pública italiana Rai 2, o cardeal Pietro Parolin, número dois do Vaticano, sugeriu que este ataque poderia ter sido intencional, e pediu a Israel que leve a público as conclusões da investigação.
- Relações difíceis -
O cardeal Pierbattista Pizzaballa, patriarca latino de Jerusalém, realizou, na sexta-feira, uma rara visita a Gaza para acompanhar os feridos e presidiu, no domingo, a missa para a igreja da Sagrada Família, como um sinal da determinação das autoridades cristãs de permanecer no local.
"Dizem que foi um erro, ainda que todos aqui acreditem que não", disse ele ao jornal Corriere della Sera.
De acordo com Mabille, a evolução da posição da Santa Sé está em "respostas mais coordenadas e organizadas" entre os diferentes níveis, do local ao internacional.
No domingo, o papa americano instou a comunidade internacional a "respeitar o direito humanitário e a obrigação de proteger os civis, assim como a proibição da punição coletiva e do uso indiscriminado da força e do deslocamento forçado das populações".
"Ele lista quatro direitos humanitários fundamentais, apontando-os como violados pelo governo de Netanyahu", detalha Mabille, destacando o vocabulário do novo papa "baseado em categorias jurídicas".
Embora pareça prematuro descrever esse episódio como um ponto de virada definitivo, ele faz parte de "relações difíceis, tanto conjunturais quanto estruturais" entre os dois Estados, insiste ele.
O Vaticano, que reconhece desde 2015 o Estado da Palestina, apoia a solução de dois Estados e defende um status internacional especial para Jerusalém, com acesso livre e seguro aos locais sagrados.
A relação bilateral com Israel se deteriorou desde 7 de outubro de 2023, com pronunciamentos do papa Francisco, que criticou "a arrogância do invasor na Palestina" e mencionou acusações de "genocídio" em Gaza.
Essas trocas diplomáticas também ocorrem em um momento de críticas crescentes aos ataques de colonos israelenses em Taybeh, um pequeno vilarejo cristão no centro da Cisjordânia ocupada, onde uma igreja foi incendiada no início de julho.
A.Motta--PC