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Líderes mundiais e elite tecnológica debatem em Paris como governar com a IA
Líderes mundiais e os grandes protagonistas da inteligência artificial (IA) lançaram, nesta segunda-feira (10), em Paris, um debate sobre quais regras são necessárias para governar esta revolução econômica e social.
Co-patrocinada por França e Índia, a reunião, que terminará na terça-feira com uma declaração comum, pretende estabelecer um pacto internacional para promover uma IA mais ética, acessível e prudente.
"Temos que nos perguntar se podemos criar uma Inteligência Artificial que seja uma força para o bem comum", afirmou a pesquisadora da Universidade de Stanford (EUA), Fei-fei Li.
Porém, ao mesmo tempo, o objetivo da França e de aliados como a Alemanha, cujo chefe de Governo também estará presente na reunião com cerca de 1.500 convidados, é tentar garantir que a Europa não perca o trem dos investimentos e da inovação.
O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou no domingo investimentos em IA no país no valor de 109 bilhões de euros (650 bilhões de reais) "nos próximos anos".
O valor "equivale para a França ao que os Estados Unidos anunciaram com o 'Stargate'", disse Macron, em referência aos 500 bilhões de dólares (2,9 trilhões de reais) de investimentos em IA anunciados por seu homólogo americano, Donald Trump.
Entre os convidados do mundo da alta tecnologia estarão o CEO da OpenAI, Sam Altman, criador do revolucionário ChatGPT, e o CEO do Google, Sundar Pichai.
A IA é uma "reestruturação fundamental da tecnologia" que agirá como um "acelerador do engenho humano", segundo um discurso de Pichai ao qual a AFP teve acesso nesta segunda-feira.
- O atraso europeu -
A Europa chega com atraso na corrida dos gigantes da IA. Os 109 bilhões de euros em investimentos na França virão na realidade dos Emirados Árabes Unidos, de "fundos de investimento americanos e canadenses importantes" e de empresas francesas, explicou Macron.
Nos Estados Unidos, uma única empresa, a Amazon, anunciou que destinaria uma quantia similar, mais de 100 bilhões de dólares, para desenvolver sua própria nuvem de armazenamento de dados e em IA este ano.
O desenvolvimento vertiginoso da IA não é apenas um desafio para as nações e blocos econômicos, mas também para os próprios gigantes do setor, obrigados a reagir diante de novidades incessantes.
Uma startup chinesa, a DeepSeek, surpreendeu os analistas no mês passado ao revelar um modelo de IA que exigiu pouco mais de 5 milhões de dólares (29 milhões de reais) de investimento inicial, segundo seu criador, e que funciona com muito menos energia que os concorrentes.
No momento, a estratégia das grandes empresas e dos governos é manter sob controle os enormes centros de processamento de dados, necessários para desenvolver e executar os modelos de IA mais avançados.
"A Europa tem que encontrar uma maneira de tomar uma posição, tomar alguma iniciativa e retomar o controle", afirmou Sylvain Duranton, do Boston Consulting Group.
- As mulheres, perdedoras? -
"Vimos os danos do desenvolvimento tecnológico sem controle e o potencial transformador que tem quando está alinhado com o interesse público", afirmou o fundador da Current AI (associação que pretende estimular abordagens de "interesse público" para a tecnologia), Martin Tisne.
A automatização do trabalho gerada pela IA afetará mais as mulheres, o que pode aumentar as desigualdades na comparação com os homens, advertiu o diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Gilbert Houngbo.
"Sabemos que a maioria dos empregos que serão automatizados serão empregos em que temos maioria de mulheres trabalhando", disse Gilbert Houngbo aos participantes de um debate no Grand Palais de Paris, sede da reunião.
"Na realidade, não é a IA que vai tirar os nossos empregos, e sim a falta de preparação para desenvolver novas habilidades no contexto da IA", reconheceu.
Na terça-feira, líderes políticos de quase 100 países participarão em uma sessão plenária, com a presença do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, do vice-presidente americano, James Vance, e do vice-premiê chinês, Zhang Zhang Guoqing.
A França espera que os governos anunciem compromissos voluntários para tornar a IA sustentável e respeitosa com o meio ambiente.
Mas qualquer acordo pode ser complicado entre blocos tão diversos como União Europeia, Estados Unidos, China e Índia, cada um com diferentes prioridades no desenvolvimento e regulamentação tecnológica.
A.Seabra--PC