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Arquivistas da web lutam para salvar dados públicos dos EUA
Enquanto o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se concentra em apagar dados públicos sobre saúde, mudança climática e direitos da comunidade LGBTQIA+, especialistas e voluntários trabalham para preservar milhares de páginas na web e sites governamentais sobre estes e outros assuntos.
Numerosos bancos de dados foram destruídos ou modificados com o retorno de Trump ao poder em janeiro, após o mandatário assinar um decreto que declarava ilegais os programas e políticas de diversidade, igualdade e inclusão no governo federal.
A medida afetou desde recursos sobre prevenção e tratamento da aids a registros registros meteorológicos e referências a minorias étnicas ou de gênero.
Mais de 3.000 páginas do site da agência federal Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) foram removidas e mais de 1.000 do site do Departamento de Justiça, disse à AFP Paul Schroeder, presidente do Conselho de Associações Profissionais de Estatísticas Federais.
- Erro 404 -
Alguns sites já desapareceram completamente, como o da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), dissolvida com os cortes de Trump na ajuda americana.
E a página da Pesquisa Nacional de Saúde Infantil (NSCH, na sigla em inglês) exibe uma mensagem de "Erro 404".
As agências federais devem evitar centenas de palavras como "mulher", "deficiência", "racismo", "crise climática" e "poluição" em suas comunicações, informou o jornal The New York Times.
De acordo com a ONG Iniciativa de Dados e Governança Ambiental (EDGI), a ênfase está em eliminar qualquer linguagem ou ferramenta vinculados a registros públicos climáticos e ambientais dos sites oficiais.
"Este governo Trump foi mais rápido e com maior alcance do que o anterior", de 2017 a 2021, disse à AFP Eric Nost, geógrafo da Universidade de Guelph, no Canadá, e membro da EDGI.
Esta ONG, um consórcio de acadêmicos e voluntários, começou a salvar os dados públicos climáticos e ambientais após a primeira eleição de Trump em 2016.
Entre as ferramentas usadas estão o WayBack Machine, do Internet Archive, uma organização sem fins lucrativos, ou o Perma.cc, desenvolvido pelo Laboratório de Inovação de Bibliotecas da Faculdade de Direito de Harvard.
Estes sistemas, que datam de muito antes da chegada do republicano ao poder, ajudam "os tribunais e as revistas jurídicas a preservar as páginas da web que citam", segundo Jack Cushman, diretor do laboratório.
O arquivamento na web, há muito tempo utilizado por jornalistas, pesquisadores e ONGs, permite que uma página seja preservada mesmo que desapareça da internet ou seja modificada posteriormente.
Estes dados são então armazenados em servidores em uma grande biblioteca digital de acesso livre.
- Trabalho voluntário -
As iniciativas de arquivamento na web se multiplicaram, expandiram e foram coordenadas no segundo mandato de Trump.
O Data Rescue Project (DRP) reuniu várias organizações para salvar o máximo de informações possível.
"Estávamos preocupados que os dados fossem apagados. Queríamos ver o que poderíamos fazer para resgatá-los”, disse Lynda Kellam, bibliotecária universitária e organizadora do DRP.
Em fevereiro, ela lançou o projeto como um documento on-line do Google: uma ferramenta simples de processamento de texto que lista os arquivos PDF baixados, os títulos dos conjuntos de dados originais e os links salvos.
O projeto agora é mantido por voluntários que dedicam-lhe tempo após o trabalho para mantê-lo em funcionamento, explicou Kellam.
"Os dados são o farol moderno: eles nos mostram onde estamos para que possamos planejar para onde vamos", resumiu Cushman.
Harvard também enfrenta a ira do governo Trump, que cortou subsídios federais e ameaçou seu status de isenção de impostos depois que a universidade se recusou a cumprir as exigências do presidente de aceitar a supervisão governamental.
F.Moura--PC