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MSF denuncia aumento da violência sexual contra migrantes em selva do Panamá
A ONG Médicos sem Fronteiras (MSF) denunciou, nesta quinta-feira (29), o aumento da "brutalidade" e dos estupros de que são vítimas muitos migrantes que cruzam a selva de Darién, na fronteira entre Colômbia e Panamá, em seu percurso até os Estados Unidos.
Em apenas uma semana de fevereiro, as equipes de saúde da ONG atenderam 113 migrantes, entre eles nove menores, que sofreram agressões sexuais praticadas por grupos criminosos que atuam em Darién, informou a MSF. Em janeiro, foram 120 casos.
"Eles os ameaçam, agridem, abusam sexualmente das mulheres de forma sistemática na frente de outros migrantes e até de suas famílias e de seus filhos", descreveu o chefe de missão da MSF na Colômbia e no Panamá, Luis Eguiluz. "No último episódio, migrantes nos detalharam como os que se negavam a colaborar eram mortos a tiros."
- Recorde de migrantes -
A selva de Darién, uma fronteira de mata localizada entre a Colômbia e o Panamá, de 266 km de extensão e 575 mil hectares de superfície, tornou-se nos últimos anos um corredor para os migrantes que tentam chegar aos Estados Unidos a partir da América do Sul.
Os viajantes levam de três a seis dias para cruzar a mata, onde enfrentam muitos perigos naturais, mas também grupos criminosos que os roubam ou exigem pagamentos para guiá-los.
Em 2023, um recorde de mais de 520 mil pessoas cruzaram essa rota, cerca de 120 mil delas menores de idade. Nos primeiros dois meses deste ano, mais de 72 mil pessoas atravessaram Darién, o que supera as 50 mil no mesmo período do ano anterior.
Quase dois terços dessas pessoas são venezuelanas, seguidas de haitianos, equatorianos, colombianos e chineses.
- 'Aberração' -
Em 2022, foram registradas 62 mortes de pessoas que tentavam atravessar a floresta, segundo cifras oficiais. Em 2023, morreram 34, um número que pode ser maior, uma vez que o governo panamenho desconhece a cifra exata de migrantes mortos, devido à dificuldade de acesso, à falta de denúncias e ao abandono dos corpos, que, às vezes, são devorados por animais.
"Os números da violência que vemos em Darién são insólitos, não vi em outras crises humanitárias", comentou Luis Eguiluz, que pediu ao governo panamenho para redobrar os esforços destinados a proteger os migrantes. “É uma aberração que aumenta, e, o que é pior, não parece importar a ninguém, não vemos grandes mudanças na impunidade envolvendo os agressores”, acrescentou.
O governo panamenho tenta dissuadir os migrantes com mensagens que alertam para o perigo em Darién. O grande fluxo de migrantes levou autoridades panamenhas a instalar, com o apoio de organizações internacionais, centros de assistência aos migrantes em áreas povoadas de Darién, que prestam serviços básicos aos viajantes.
F.Moura--PC