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Denis Caldeira se sente em um "limbo" legal desde que a Suprema Corte americana autorizou o governo de Donald Trump a revogar o Status de Proteção Temporária (TPS, na sigla em inglês) que protegia ele e outros 350 mil imigrantes venezuelanos nos Estados Unidos.
"Preciso sair para trabalhar. Não posso ficar trancado em casa. Obviamente, sinto medo, mas não há nada que eu possa fazer", disse ele em Doral, uma cidade nas redondezas de Miami onde mais de 40% dos habitantes são originários da Venezuela. Doral é apelidada por muitos como "Doralzuela" pelo tamanho de sua comunidade venezuelana.
Caldeira, de 47 anos, é beneficiário do Status de Proteção Temporária, que ampara centenas de milhares de venezuelanos e foi amplamente concedido pelo ex-presidente democrata Joe Biden, que considerava o governo de Nicolás Maduro autoritário.
Antes de deixar o poder em janeiro, Biden tinha decidido ampliar a proteção por 18 meses a partir de primeiro de abril, mas a administração Trump, que recebeu o apoio por muitos venezuelanos-americanos nas eleições passadas, decidiu anular a extensão do TPS.
"Desde que começou o seu mandato, foi como uma espécie de perseguição, especialmente aos venezuelanos", lamenta Caldeira no El Arepazo, um restaurante venezuelano muito popular em Doral.
Ao seu redor, muitos não entendem porque o governo Trump — que tem um clube de golfe na cidade — tem restringido sua campanha contra a imigração irregular aos venezuelanos.
"A maioria dos venezuelanos-americanos votaram pensando que [Trump] teria uma postura muito mais direta contra o regime de Maduro, que ele o removeria do poder e não que ele acabaria expulsando os venezuelanos dos Estados Unidos", disse José Antonio Colina, presidente de uma organização de exilados do país sul-americano.
"Há uma profunda contradição porque, se os serviços de inteligência americanos avaliaram que a Venezuela é um país onde os direitos humanos não são respeitados, como podem mandar para lá milhares de pessoas que saíram justamente por perseguição política?", questiona.
- Um futuro em suspenso -
Keyla Méndez não faz parte dos venezuelanos cujo TPS venceu em abril. Sua cobertura legal se estende até agosto, mas, depois da decisão da Suprema Corte, o futuro é angustiante.
"Formamos uma família aqui, nós progredimos, criamos um vínculo", disse a mulher de 55 anos, empregada em um escritório de advocacia. "Meus filhos estão estudando, querem um futuro aqui, têm medo de voltar. Saímos de uma situação bem crítica que se vive no nosso país".
Para a maioria dos entrevistados, o difícil é pensar em deixar para trás um país em que não apenas encontraram refúgio, mas onde também fizeram um grande esforço para prosperar.
"Esperávamos que todo esse processo de limpeza fosse direcionado às pessoas que mereciam, e não a todos nós", disse Oli García, dona de uma gráfica em Doral.
"Nós temos contribuído muito. Quero mais empresas e quero crescer mais, quero ter uma filial", explica a mulher de 42 anos. "Mas agora mesmo não sei o que fazer, não sei o que vai acontecer, não sei se realmente vou acabar seguindo aqui ou se terei que sair no final".
O.Salvador--PC