-
Líder Arsenal perde para Aston Villa e sofre 2ª derrota na temporada
-
Max Verstappen faz a pole position do GP de Abu Dhabi de F1
-
Fome assola após inundações que deixaram mais de 900 mortos na Indonésia
-
SpaceX de Elon Musk eleva sua avaliação para US$ 800 bilhões (imprensa)
-
Opositora venezuelana María Corina Machado estará em Oslo para receber Nobel
-
Presidente convoca manifestação no México em meio a turbulência política
-
"EUA deve encarar fase de grupos como se fosse uma final", diz Pochettino
-
Pela 1ª vez desde 2010, 3 pilotos disputam título do Mundial de F1 no último GP
-
Honduras prolonga suspense na contagem de votos em meio a denúncias de fraude
-
Mbappé contra Haaland será o duelo pela artilharia da Copa do Mundo, diz Deschamps
-
Olympique de Marselha e Monaco perdem e desperdiçam chance de assumir liderança do Francês
-
Cinco grandes obras do arquiteto Frank Gehry
-
Morre o arquiteto Frank Gehry, mestre do desconstrutivismo
-
Inter Miami de Messi luta pelo título da MLS em final contra o Vancouver Whitecaps
-
Suprema Corte dos EUA vai avaliar decreto de Trump contra nacionalidade por nascimento
-
Técnico da Colômbia se diz confiante para duelo contra Portugal de CR7 na Copa
-
Trump aproveita sorteio da Copa do Mundo para se destacar e aceitar Prêmio da Paz
-
'A única coisa em que devemos pensar é no que podemos controlar', diz De la Fuente após sorteio da Copa
-
Juiz ordena publicar arquivos de caso de Epstein na Flórida
-
Inglaterra chega 'com confiança', mas respeita seus rivais na Copa do Mundo, diz Tuchel
-
Santander vai pagar € 22,5 milhões para encerrar caso na França
-
Para Ancelotti, estreia do Brasil contra Marrocos na Copa será crucial
-
Brasil enfrentará Marrocos, Escócia e Haiti no Grupo C da Copa de 2026
-
Campeã Argentina enfrentará Áustria, Argélia e Jordânia no Grupo J da Copa de 2026
-
Morre, aos 96 anos, arquiteto americano-canadense Frank Gehry
-
Mediadores e outros países se inquietam com abertura de via única para deixar Gaza
-
Copa do Mundo de 2026 conhece seus grupos após sorteio com Trump como protagonista
-
Flávio Bolsonaro diz que seu pai o escolheu como seu sucessor político
-
'Não há adversário fácil', diz Scaloni após sorteio da Copa do Mundo de 2026
-
'Não faz sentido': Trump quer mudar nome do futebol americano
-
Eurostat revisa para 0,3% crescimento da zona do euro no 3T
-
Meta fecha parceria com veículos de comunicação para ampliar o conteúdo de seu assistente de IA
-
México vai enfrentar África do Sul no jogo de abertura da Copa de 2026
-
Política de Trump leva lendária cantora de folk Joan Baez de volta ao estúdio
-
A Copa do Mundo de 2026, uma ocasião inigualável para Trump se destacar
-
Trump recebe primeiro Prêmio da Paz da Fifa
-
McLaren avisa que poderá emitir ordens de equipe no GP de Abu Dhabi
-
Los Angeles 'não está preocupada' com as ameaças de Trump de transferir jogos da Copa do Mundo
-
Arica, a cidade chilena na fronteira com o Peru intimidada pelo crime
-
Inflação volta a subir em setembro nos EUA, a 2,8% anual
-
Sorteio da Copa do Mundo 2026, uma oportunidade única para Trump se exibir
-
Netflix comprará Warner Bros Discovery por quase US$ 83 bilhões
-
Delegações de Ucrânia e EUA se reúnem novamente em Miami nesta sexta-feira
-
Sorteio da Copa do Mundo de 2026 terá Trump como grande estrela
-
Norris volta a superar Verstappen na 2ª sessão de treinos livres em Abu Dhabi
-
Trump revive Doutrina Monroe para a América Latina
-
Milei anuncia volta da Argentina ao mercado internacional de dívida
-
Norris supera Verstappen por pouco no 1º treino livre do GP de Abu Dhabi
-
Latam retira 169 passageiros de voo após incêndio perto de avião no aeroporto de Guarulhos
-
UE impõe multa de 120 milhões de euros à rede social X de Elon Musk
'Argentina com Cristina': milhares de manifestantes vão às ruas em apoio à ex-presidente
Sob o lema "Argentina com Cristina", dezenas de milhares de apoiadores da ex-presidente Cristina Kirchner entoaram cânticos peronistas e tocaram tambores nesta quarta-feira (18) em apoio à líder de centro-esquerda, que cumpre seis anos de prisão domiciliar por corrupção.
Os manifestantes se concentraram em frente à sede do governo, na emblemática Praça de Maio, em Buenos Aires, e se espalharam pelas ruas vizinhas, em uma grande manifestação convocada pelo Partido Justicialista (PJ), presidido por Cristina.
"Vamos voltar com mais sabedoria", prometeu a ex-presidente, em discurso gravado em prisão domiciliar e transmitido para a multidão. "O verdadeiro poder econômico sabe que esse modelo não tem futuro, sabe que cai, e é por isso que estou presa", afirmou Cristina, cuja pena também a proíbe de voltar a exercer cargos públicos.
Os manifestantes carregavam bandeiras argentinas, de sindicatos, organizações sociais e estudantis, além de cartazes com frases como "a pátria não se vende".
Segundo membros do PJ, centenas de milhares de pessoas compareceram à manifestação, convocada pelo peronismo, um movimento político histórico liderado atualmente por Cristina, duas vezes presidente (2007-2015) e uma vez vice-presidente (2019-2023).
"Viemos porque é um atentado à democracia banir uma pessoa como Cristina, em quem o povo quer votar", declarou à AFP Rocío Gaviño, uma funcionária pública de 29 anos.
Cristina, líder da oposição ao presidente ultraliberal Javier Milei, foi condenada por gestão fraudulenta de contratos de obras públicas na província de Santa Cruz (sul), uma decisão judicial confirmada na semana passada pela Suprema Corte.
- 'Despertar o leão' -
Um tribunal concedeu ontem à ex-presidente a prisão domiciliar, que começou a vigorar imediatamente.
Para o aposentado Juan Peracibe, 70, que viajou 350 km para participar da manifestação, a condenação da ex-presidente fez o peronismo reagir: "Acredito que o que fizeram foi justamente despertar o leão", disse à AFP.
De acordo com a cientista política Lara Goyburu, da Universidade de Buenos Aires, o ato se restringe ao peronismo, ao contrário de outros protestos mais amplos contra o governo de Milei.
"A marcha de hoje demonstra alguma capacidade de mobilização de rua que o peronismo ampliado ainda conserva. O que não vemos nesta marcha (...) é a transversalidade que foi vista em outras ocasiões, como a marcha universitária", opinou.
No entanto, também participaram da manifestação frentes de esquerda com colunas próprias, algo inédito na defesa de um líder do peronismo.
- Intimidação -
A polícia montou barreiras nas rotas de acesso a Buenos Aires, onde aplicou um novo protocolo, que lhe permite revistar pessoas e veículos sem ordem judicial.
Líderes sindicais denunciaram que ônibus foram revistados várias vezes, em diferentes bloqueios, ao longo das vias que levam à capital argentina. "Está impossível, não sei o que a Gendarmaria está buscando (...) É uma intimidação que não faz sentido", disse à Rádio El Destape Daniel Catalano, dirigente do sindicato dos funcionários públicos. "O Estado de Direito? Bem, obrigado", ironizou.
O porta-voz da Presidência, Manuel Adorni, justificou a operação: "Quando você detecta que pode haver algum perigo adicional para a sociedade, tenta neutralizá-lo. E isso não vai contra nem a Constituição nem o estado de Direito", afirmou, em coletiva de imprensa.
O novo protocolo, imposto por decreto há 24 horas, permite deter qualquer cidadão para identificação por até dez horas sem a intervenção de um juiz.
O chefe de Gabinete, Guillermo Francos, minimizou as críticas. "Vai haver medidas de segurança para evitar qualquer tentativa de violência, me parece absolutamente normal", disse à Rádio Mitre.
Para a ONG Coordenadoria contra a Repressão Policial, isto implica na "destruição das liberdades democráticas" do país.
A Suprema Corte ratificou a condenação dias depois de Cristina anunciar sua candidatura a deputada pela província de Buenos Aires. Se fosse eleita, ela teria foro privilegiado por quatro anos.
A ex-presidente denunciou parcialidade judicial e acusou os três membros do Supremo de serem "marionetes" do poder econômico.
M.Gameiro--PC